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Após mais de mil dias em abrigo, cachorro é adotado na Serra

Tommy foi resgatado das ruas por protetoras e, desde então, aguardava por uma família cheia de amor

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Este final feliz vai encher seu coração. Um vira-lata foi adotado após viver por mais de 1.080 dias – quase três anos – no abrigo da ONG Vira Lata Vira Luxo, na Serra. O Magrelinho foi resgatado das ruas por protetoras e, desde então, aguardava por uma família cheia de amor. Mas antes de conhecer a história do Magrelinho, você precisa saber que sua nova família lhe deu um novo nome. Agora ele se chama Tommy Perdigão da Rocha.

Tudo começou há mais de dois anos, quando ele foi retirado das ruas. As estatísticas não ajudaram, ele era adulto, macho e de médio porte, quando a maioria das pessoas prefere adotar filhotes, fêmeas e de pequeno porte. E por ter passado muito tempo nas ruas e ter sofrido maus-tratos de outros animais, ele não se dava bem com os demais. Ao longo desse tempo, Tommy participou de algumas feiras de adoção, mas sem sucesso. Outras nem pôde participar, por conta do seu comportamento perto dos outros animais.

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O cachorro foi crescendo no abrigo e ganhou o coração das tutoras do Vira Lata, Vira Luxo. Apesar de não se dar bem com outros cachorros, Tommy era só carinho com aquelas que cuidavam dele. Quando já não havia mais esperança de que ele pudesse ser adotado, veio a boa notícia. Recém-casados, Juan Rocha e Mirella Perdigão entraram em contato com o abrigo por meio das redes sociais e se comoveram com a história do cão.

“Nós nos solidarizamos pela história dele, de ter sofrido maus tratos na rua e por ser um dos cães mais antigos no abrigo sem conseguir uma família para adota-lo. Até mesmo porque eu e minha esposa também somos adotados. Chegando no abrigo foi amor de ambas as partes de primeira vista. O Tommy nos escolheu para viver com a gente. E desde então a nossa família tem muito mais amor e carinho no nosso lar”, conta Juan.

Juan se considera adotado por ter o amor de duas mães, uma delas é a esposa do pai, a quem considera carinhosamente. O tutor revela ainda que com a chegada do Tommy, aumentou a certeza sobre a adoção, principalmente de pessoas e animais mais velhos. O sonho do casal é poder dar um lar cheio de amor também para uma criança e assim completar a família.

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“Ele é muito carinhoso com a gente, ama seres humanos. Ele só não gosta de outros cachorros, é um pouco ciumento. Eu e minha esposa pensamos que adotar um cachorro mais velho, se compara com a adoção de uma criança mais crescida. Muitos não querem, preferem os filhotes, por ser mais fácil de ensinar da maneira que os tutores querem. Não é fácil, eles vêm com vícios, ainda mais o Tommy, que estranha outros cachorros, mas com carinho e atenção, conseguimos ir melhorar o comportamento dele. Não é fácil, mas nós o amamos muito”, frisa Juan.