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Influência Capixaba

Conheça as fofurices da Bela, a influenciadora mirim com Down

Com seis aninhos, a pequena desperta sorrisos e carrega uma mensagem de esperança e superação

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Fofurices de Bela. Foto: Reprodução/Instagram

Fofurices de Bela. Foto: Reprodução/Instagram

 

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Perfis como o da pequena Bela, de 6 anos, apresentam diferentes realidades de uma criança com Síndrome de Down, que despertam igualmente sorrisos e carregam uma mensagem de esperança e superação para os seguidores que acompanham suas rotinas. A interação através das redes sociais amplia a debate em torno da conscientização e combate o preconceito.

Bruna Morena Lima, 39 anos, mãe da Bela, mesmo com todo o acompanhamento médico durante a gestação, dois dia após o nascimento da pequena, veio a notícia que ela tinha Síndrome de Down. “Apesar de ser muito ruim essa notícia inesperada, em contrapartida, eu aproveitei muito minha gravidez. Me conhecendo, se eu tivesse essa notícia antes, esse período teria sido de muita tristeza. Aí quando ela nasceu eu não tive escolha, chorei por três meses inteiros. E depois arregacei as mangas e fui pra batalha”.

Após o nascimento da pequena, e com a vontade de proporcionar a melhor vida possível para Bela, Bruna se viu na necessidade de buscar informações sobre a Síndrome de Down. Ao se deparar com tanto conteúdo ultrapassado e desmotivador, surgiu a ideia de compartilhar momentos de alegria e descontração. Foi a forma que a mãe encontrou de lidar com leveza com a condição da filha e proporcionar momentos felizes não só para ela, mas também para aqueles que estão do outro lado da tela.

No início, o dia a dia da menina começou a ganhar espaço nas redes sociais da mãe. Aos 9 meses, o perfil Fofurices da Bela nasceu e passou a proporcionar uma troca com tantas pessoas que se sentem motivadas pela história da pequena. Bruna, que cursou Direito, com a chegada da Bela se tornou digital influencer. Hoje, a mãe se dedica completamente à rotina da menina e aos 110 mil seguidores que não se cansam em acompanhar o dia a dia dessa fofura.

“A rotina dela sempre foi bem pesada, com um ritmo de terapia intensa. Desde os dois meses de vida, ela já fazia fonoaudiologia e fisioterapia. Depois passamos a fazer também a terapia ocupacional e psicomotricidade. Atualmente, ela frequenta a escola regular, tem aula particular três vezes na semana, vai para escola bilíngue, faz capoeira, ballet, aula de informática, ginástica artística e natação”, detalhou a mãe.

Em um vídeo de outubro do ano passado, onde a menina demonstra dificuldade em começar o exercício, a pequena observa a amiga ao lado e depois faz igual. A mãe aproveitou para falar sobre inclusão social na publicação do Instagram. “Crianças aprendem de forma lúdica, aprende vendo outra criança fazendo. Quando há inclusão, há ganho de todas as partes. Minha filha aprende muito, mas as crianças típicas também. Elas aprendem a conviver com as diferenças e com as limitações de cada indivíduo”, escreveu Bruna.

E não faltam comentários e mensagens de outras famílias e mães de crianças portadoras de Síndrome de Down com agradecimentos. “Esse carinho chega aos montes. E nos deixa muito felizes, afinal, é sinal que nosso objetivo foi alcançado”, diz Bruna.

A família carioca tem uma extensão do coração no Espírito Santo. Nos meses de férias, eles tem as praias capixabas como destino certo. E, claro, que a Bela adora curtir a areia, o sol e brincar muito em Anchieta, onde a família tem casa.


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