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Após emboscada, Mancha Verde é proibida de entrar em estádios de SP

Torcida organizada do Palmeiras foi responsável pelo ataque contra torcedores do Cruzeiro que resultou em uma morte e 17 feridos

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Mancha Verde é uma das torcidas organizadas mais famosas do país. Foto: Reprodução/Instagram/@manchaverdetorcida

Mancha Verde é uma das torcidas organizadas mais famosas do país. Foto: Reprodução/Instagram/@manchaverdetorcida

A torcida organizada do Palmeiras Mancha Verde está proibida de acessar estádios em São Paulo após uma emboscada contra membros da torcida Máfia Azul, do Cruzeiro, ocorrida no último fim de semana. A determinação foi emitida pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e prontamente acatada pela Federação Paulista de Futebol (FPF).

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Em comunicado, a FPF afirmou que vai “atender integralmente a recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo, para que seja proibida a entrada, nos estádios de futebol do Estado de São Paulo, de qualquer indumentária e objetos (faixas, bandeiras etc.) que identifiquem os associados da torcida organizada ‘Grêmio recreativo e cultural Torcida Mancha Alviverde’ a contar desta data”.

Além da proibição, o presidente da Mancha Verde, Jorge Luis Sampaio, foi convocado pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre seu possível envolvimento no incidente. Ele está sendo representado por seu advogado no Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), na Barra Funda, onde encontra-se com o delegado Cesar Saad.

Investigação

O ataque, registrado no início da manhã de domingo (27), envolveu cerca de 120 torcedores de Palmeiras e Cruzeiro. A Delegacia de Mairiporã (SP) registrou o caso, apreendeu imagens de monitoramento e solicitou exames do Instituto Médico Legal (IML) para as vítimas. Parte dos suspeitos foi identificada pela Polícia Civil de São Paulo com a ajuda de sinais de celulares e imagens das câmeras de segurança da rodovia.

A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), focada em identificar e responsabilizar todos os envolvidos. A Polícia Civil qualificou o ataque como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e incitação à violência em eventos esportivos.

Ataque

O ataque resultou na morte de José Victor Miranda, de 30 anos, que sofreu queimaduras e ferimentos graves causados por barras de ferro. A emboscada também deixou outros 17 feridos. Durante o conflito, um ônibus foi incendiado, e a rodovia Fernão Dias ficou temporariamente interditada no sentido Belo Horizonte.

Segundo autoridades, todas as vítimas eram torcedores do Cruzeiro. O grupo foi surpreendido pelos torcedores palmeirenses, que portavam barras de metal e madeira e atearam fogo no ônibus em que estavam. As agressões começaram por volta de 5h20 no quilômetro 65 da Fernão Dias, nas proximidades do túnel de Mairiporã.

Dos 17 feridos e hospitalizados, dois permanecem internados no Hospital Estadual de Franco da Rocha, sendo que um deles se encontra em estado grave.


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