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Coluna Vitor Vogas

Majeski volta ao PSDB com candidatura garantida a federal

Retorno ao ninho tucano foi anunciado pelo deputado nesta terça-feira (22). Voo ao Senado é muito difícil, mas não está enterrado

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Deputado Sergio Majeski troca o PSB pelo PSDB. Foto: Ellen Campanharo

Após cerca de quatro anos no PSB, o deputado estadual Sergio Majeski anunciou nesta terça-feira (22) seu retorno ao PSDB. Majeski volta ao ninho tucano com garantias de que poderá concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.

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O espaço na chapa de candidatos a deputado federal foi assegurado a ele pelo presidente estadual do PSDB, o deputado estadual Vandinho Leite. Mas nem Majeski nem a direção estadual do partido excluem eventual candidatura ao Senado. Segundo fonte do alto tucanato local, “Majeski chega como candidato a deputado federal, podendo alçar voos maiores na chegada”.

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De acordo com o próprio Majeski, ele será candidato a deputado federal ou a senador, “com maior possibilidade a deputado federal”.

Entretanto, o PSDB estadual só discutirá as estratégias para as eleições majoritárias (governo estadual e Senado) a partir do dia 20 de abril.

Atualmente, o partido faz parte da base do governo Casagrande na Assembleia. Seus três deputados estaduais (Vandinho, Emílio Mameri e Marcos Mansur) têm votado sempre com o Executivo. Mas isso não significará alinhamento automático com o Palácio Anchieta nas eleições estaduais. Vale dizer: o PSDB não necessariamente se coligará com o PSB e apoiará a reeleição de Casagrande. “O PSDB estará onde estiver melhor acomodado”, afirma o alto-tucano ouvido pela coluna.

Federação com o Cidadania

Certo mesmo é que o PSDB virá para todas as disputas locais federado com o Cidadania, como se os dois fossem um partido só. A federação entre as duas siglas já foi anunciada. Vale nacionalmente, com reprodução obrigatória em todos os estados.

Na prática, os candidatos a deputado estadual desses dois partidos terão que dividir espaço na mesma chapa. O mesmo vale para a chapa de candidatos a federal. No Espírito Santo, os respectivos presidentes estaduais, Vandinho Leite e Fabrício Gandini, estão montando as chapas em conjunto, sem ruídos nem dificuldades.

Desse modo, se for mesmo candidato a federal, Majeski estará na mesma chapa, por exemplo, com o ex-prefeito de Vila Velha Max Filho (PSDB) e com o ex-presidente da Câmara de Vitória Vinícius Simões (Cidadania). Este último, a título de curiosidade, é professor de História no ensino básico, enquanto Majeski leciona Geografia.

Histórico

Majeski elegeu-se para seu primeiro mandato (deputado estadual) em 2014, pelo próprio PSDB. Durante o último governo Paulo Hartung (2015-2018), foi o maior crítico da administração na Assembleia Legislativa, muito embora o PSDB tivesse o vice-governador, César Colnago.

Em 2018, já no PSB, reelegeu-se deputado estadual. Durante o governo Casagrande, mantém postura independente, não raro crítica, à administração de seu agora ex-partido. Frequentemente vota contra projetos enviados pelo Poder Executivo.

Vitor Vogas

Nascido no Rio de Janeiro e criado no Espírito Santo, Vitor Vogas tem 39 anos. Formado em Comunicação Social pela Ufes (2007), dedicou toda a sua carreira ao jornalismo político e já cobriu várias eleições. Trabalhou na Rede Gazeta de 2008 a 2011 e de 2014 a 2021, como repórter e colunista da editoria de Política do jornal A Gazeta, além de participações como comentarista na rádio CBN Vitória. Desde março de 2022, atua nos veículos da Rede Capixaba: a TV Capixaba, a Rádio BandNews FM e o Portal ES360. E-mail do colunista: [email protected]

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