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Eleições 2024

Professor Roberto Carlos propõe VLT ligando Serra a Vitória

Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal

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Professor Roberto Carlos foi o último entrevistado. Foto: Fernanda Côgo

Professor Roberto Carlos foi o último entrevistado. Foto: Fernanda Côgo

O candidato à Prefeitura da Serra Professor Roberto Carlos (PT) foi o entrevistado desta terça-feira (24), na série de entrevistas do Programa EStúdio 360, da TV Capixaba/Band. Na conversa, conduzida por Antônio Carlos Leite, Andressa Missio e Vitor Vogas, o candidato propõe a implantação de um VLT ligando Serra a Vitória.

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Confira a entrevista completa

Vitor Vogas: Candidato, o senhor na Serra, evidentemente seu número não me deixa mentir, é o candidato do PT, o Partido dos Trabalhadores e do presidente Lula. O senhor inclusive tem feito uma campanha muito vinculada ao atual presidente. Vindo para cá, para o nosso estúdio, sintonizado na rádio, eu vi a sua inserção ali com Lula pedindo votos ao senhor, e no entanto é o seguinte… na última Pesquisa Futura para Rede Vitória, publicada no dia 12 de setembro, o senhor aparece em quinto lugar com apenas 2% das intenções de voto estimuladas. O segundo colocado, o deputado Muribeca, aparece com cerca de 22%. Então hoje 20 pontos o separa de chegar ao segundo turno. Na Serra porém, o Lula tem votos. Na última eleição presidencial, em 2022, tirando Fundão aqui na Grande Vitória, Serra é o município onde o Lula foi mais votado. Ele teve 47% dos votos válidos no segundo turno. Portanto, minha pergunta é porque os votos de Lula e do PT não estão indo para o senhor até este momento?

Professor Roberto Carlos: Perfeito. Boa tarde Vitor, boa tarde Andressa, boa tarde KK. Bom primeiramente a gente tem que fazer uma avaliação das eleições na Serra desde a pré-campanha né? Quando a gente fala em pré-campanha, o ex-prefeito foi candidato a governador e, logo em seguida, foi para as ruas da Serra como candidato a prefeito, o deputado a mesma coisa e o PT foi o último partido a decidir, quase na entrada da convenção, pela candidatura. Então o que a gente tá vendo nas ruas, Vitor? Nós estamos vendo uma adesão muito forte daqueles eleitores que são Lula, que são 13… a nossa candidatura. Acredito em pesquisas, já trabalhei de pesquisa, não brigo contra números, mas eu tenho certeza que no dia 6 de outubro nós vamos surpreender e a nossa campanha está crescendo a cada dia, a gente tá andando os bairros e a gente tem percebido nos bairros esta a adesão, sobretudo daqueles eleitores que acreditam na proposta do Partido dos Trabalhadores.

Vitor Vogas: E o que fazer, candidato, para angariar, não é? Pra atrair esses votos dos eleitores mais fiéis do presidente Lula e até os os filiados, os simpatizantes do PT.

Professor Roberto Carlos: Perfeito. Você mesmo já deu a receita. A nossa campanha está linkada com o presidente Lula. Inclusive com uma declaração de apoio e de voto. A nossa campanha, no nosso jingle, até li a sua entre a sua coluna… você fala que o único L que tem é no Carlos, né? Mas a gente fala “A Serra faz o L com você” para dizer que a nossa candidatura é a única candidatura que tem uma relação estreita com o governo federal e isso do ponto de vista da nossa cidade, da gestão da cidade, é muito importante. Nós estamos vendo aqui no Espírito Santo e na Grande Vitória, como que é importante ter um alinhamento com o governador. O governador Renato Casagrande está sendo o melhor prefeito de Cariacica, de Vila Velha e da Serra com muito investimento. E eu espero que, se a gente ganhar a eleição, ele vai continuar fazendo esse investimento na Serra. E o que que vai mudar? Vai mudar que nós vamos ter muito mais recurso do governo federal.

Vitor Vogas: Desculpa aos meus colegas, rapidamente só para frisar. O senhor disse que o governador Casagrande é o melhor prefeito da Serra. Na sua avaliação, é ele quem está de fato governando o município?

Professor Roberto Carlos: Não está governando, mas está entrando com aporte muito grande, né? Se a gente pegar aí um histórico dos últimos anos, acho que é o maior dos últimos anos. Assim como em Cariacica e assim como em Vila Velha, então por isso que eu fiz essa referência de que o governador Casagrande é o melhor prefeito desses municípios que estão recebendo aporte jamais recebido ao longo da nossa curta história dos últimos anos.

Antonio Carlos Leite: Bom, o senhor é professor, o senhor dedica… aliás o seu plano de governo, a proposta de plano de governo, é muito detalhada. Tem um ponto que eu queria que o senhor esclarecesse para nós. Na área da educação, o senhor diz o seguinte: “desenvolver a educomunicação e a leitura crítica da mídia nas escolas da rede pública municipal, estimulando a prática da transversalidade dos temas educacionais nesses espaços escolares”. Dito aqui, me parece que a ideia é fazer um debate a respeito do papel da imprensa, da mídia… até aí não há nenhuma discussão, mas a nota média das escolas da Serra não tem sido nada boa. Nosso colega Vitor Vogas ontem, fez até um levantamento mostrando isso… que as notas médias, não só da Serra, mas das escolas aqui da Grande Vitória, não tem sido boas no básico. Não era melhor haver um grande investimento na Educação Básica antes de pular para educomunicação e leitura crítica da mídia nas escolas?

Professor Roberto Carlos: Perfeito, KK. Boa pergunta. Primeiro, dizer assim… agradecer aos colaboradores da Universidade Federal do Espírito Santo e educadores que nos ajudaram a construir esse plano de governo na área da educação. Segundo, é… o que é o ponto chave do nosso plano de governo na área da educação? Construção de escola em tempo integral. Isso não é uma promessa. Isso é um compromisso. Por que? Porque os principais países desenvolvidos apostaram isso há muito tempo. É triste saber que a Serra tem menos de 7% das matrículas hoje em tempo integral. E é triste mesmo, por quê? Porque podemos dizer que o pai da educação em tempo integral ou seja, pelo menos aquele grande líder que liderou esse debate no Brasil, além de Darcy Ribeiro, foi o ex-governador Leonel Brizola, que construiu muito CIEPs, que era uma escola em tempo integral na década de 80. Então nós temos uma gestão do PDT, um prefeito que eu respeito politicamente, mas que não fez o dever de casa do ponto de vista do aumento de matrícula em tempo integral. Então KK, a educação em tempo integral vai nos possibilitar muitas coisas. Nós vamos ter robótica nas escolas, nós vamos ter oficinas de matemática e português, que eu acho que são disciplinas chaves, e nós vamos ter esporte, nós vamos ter cultura dentro da nossas escolas. O que vai ser essa escola em tempo integral? Nós já temos um modelo. Qual o melhor modelo no Brasil hoje? Eu não tenho dúvida. É o Centro de Educação Unificado, a CEUs São Paulo. Tanto é que foi criado na gestão da Marta Suplicy, do Partido dos Trabalhadores, que hoje é candidata a vice do candidato Boulos. Ela passou por gestões de direito, inclusive atual e mesmo assim, eles estão expandindo a rede de CEUs, por quê? Porque a educação integral é a única educação que pode fazer com que o Brasil chegue ao estágio… não tô falando nem da China… do Vietnã, da Indonésia, da Malásia. Então nós somos muito atrasados mesmo e os nossos indicadores são ruins, e eu não vou ficar perseguindo IDEB, por quê? Porque eu sei que uma escola de qualidade, com o professor com formação continuada, com boa remuneração e com todo um um arcabouço de técnicas modernas na área de da pedagogia, eu não tenho dúvida nenhuma que esses indicadores virão, né? É igual você começar a correr, fazer atividade física. Daqui a pouquinho as suas taxas abaixam. Então não precisa você ficar focando… “ah eu vou tô focando no IDEB”, não. Nós vamos focar na qualidade da educação, sobretudo com educação e tempo integral.

Andressa Missio: Na área da saúde, o senhor propõe criar mais unidades de saúde.. Quanta serão? Qual o custo disso? Como o senhor vai fazer tudo isso? E ainda na área da saúde, o senhor fala em fortalecer a rede de urgência reforçar o SAMU, mas o SAMU na verdade, é da rede estadual explica pra gente, por favor.

Professor Roberto Carlos: Com certeza. Primeiro então pelo final da sua pergunta. É fundamental que a gente tenha uma presença de bases do SAMU, e isso obviamente tem que ser articulado, sobretudo naqueles pontos onde nós temos a distância da UPAs. Nós temos três UPAs na nossa cidade: Castelândia, Serra Sede e Carapina e nós temos a região de Nova Almeida, que é uma região que tá a uma média de 10, 15 km da UPA. Então a gente tem que ter um reforço nessas áreas. Então isso é através de parceria. Em relação à saúde, eu queria dizer pra população da Serra, e tô me comprometendo, em todos os lugares que eu vou, que nós vamos construir a quarta UPA. Como? Com recurso do governo federal.

Vitor Vogas: Onde? Desculpe… onde será?

Professor Roberto Carlos: Provavelmente na região de Civit. O que, Andressa, eu tenho dificuldade de fazer? Eu tenho dificuldade de prometer o que eu não vou entregar. Então quantas unidades básicas de saúde serão? Vai ser a partir de um olhar cuidadoso do orçamento, da saúde e das necessidades. Então o que eu posso dizer que já tem duas que já estão sendo contratadas. O que nós não vamos fazer e que acontecem muito na nossa cidade com essa esse revezamento que já dura 28 anos? É quando uma chega, para a obra, segura e deixa a obra parada para acelerar na reta final, inaugurar. Isso eu não vou fazer. O que nós vamos fazer? Nós vamos dar continuidade a todas as obras que estiverem na cidade. Só vai ter obras novas a partir da conclusão das obras em andamento. As únicas obras que nós vamos iniciar, se Deus quiser, se a gente ganhar a eleição, são o do Centro de Educação Unificada. Nós vamos fazer cinco na nossa gestão.

Vitor Vogas: Candidato, gostaria de lhe fazer uma pergunta mais aberta, porque no primeiro bloco da nossa entrevista, o senhor até chegou a mencionar,o  senhor chegou a fazer uma crítica pontual a atual administração do Prefeito Sérgio Vidigal na área da educação, especificamente sobre a educação em tempo integral. Mas o PT está na atual gestão, no governo Vidigal, pelo menos na Câmara Municipal da Serra, a única vereadora do partido, Elcimara Loureiro, faz parte da base governista. Quero saber então… eu lhe pergunto portanto, como é que o senhor avalia… a avaliação geral que o senhor faz da administração Vidigal.

Professor Roberto Carlos: Perfeito. Não só do Vidigal… do Vidigal e do ex-prefeito também. Todos foram bons prefeitos. A nossa cidade… eu ajudei também como vereador, e como deputado… nossa cidade cresceu. A Serra cresceu muito, graças a Deus. A Serra hoje é um bom lugar para se investir, a Serra hoje tem bairros urbanizados, mas ninguém faz tudo e ninguém tem toda a visão, ninguém tem todas as conexões que a gente entende que tem que ter. E… só dar um exemplo muito curto, né? Eu vi o ex-prefeito falar que a telemedicina não deu certo na certa, porque as pessoas não tem conectividade. Quer dizer, olha como a pessoa tá enxergando na caixinha e não tá enxergando fora da caixa. Meu Deus, se a pessoa não tem conectividade, você tem uma escola que você pode reservar uma sala para esse atendimento, você tem a Unidade Básica de Saúde com mais conectividade, com uma pessoa, um estagiário acompanhando a pessoa. Então assim, o que aconteceu e o que está acontecendo na Serra? É… são bons gestores, mas com prazo de validade vencido. Tanto vencido que o atual prefeito tá apresentando um outro nome. E aí o que que eu digo para vocês em relação ao Partido dos Trabalhadores? O Partido dos Trabalhadores não é oposição ao atual prefeito, a vereadora é da base aliada, mas nós, quando nos colocamos como como candidato a prefeito, é para discutir a cidade para frente…

Vitor Vogas: Só pra emendar, candidato. Como o senhor considera então? O PT apoia ou não apoia o governo Vidigal na Serra?

Professor Roberto Carlos: Eu particularmente… eu sou independente. Eu não apoio. Não, eu não vejo o partido como aliado. Porque é… se existe crítica da esquerda dentro da cidade hoje, é o PT que faz ao atual mandatário, mas é evidente que nós temos responsabilidade, nós sabemos que nesse período, nesses últimos 10, 5 anos, surgiu críticas à direita e nós não vamos jogar experiência é na lata do lixo. Aquilo que a popularmente fala: jogar água suja com a criança dentro, não. Por isso que eu quero é reafirmar aqui: nós tivemos boa gestão nos últimos 28 anos e agora a cidade precisa respirar novos ares. E aí eu posso fazer uma crítica, uma outra crítica que é aos dois, né? Anda Serra e ver os córregos da Serra e as lagoas da Serra. Estão todas poluídas. O meio ambiente hoje, ele é obviamente um ponto fundamental. Então são pontos que precisam ser avançados.

Antonio Carlos Leite: Candidato, eu queria que o senhor definisse para mim, de uma maneira mais clara, esse ponto aqui do programa do plano de governo do senhor: “criar zonas de baixa emissão, onde o tráfego de veículos à combustão será restrito, promovendo o uso de transportes alternativos e melhorando a qualidade ambiental e de vida urbana”. É uma restrição ao uso dos carros dos automóveis? É isso?

Professor Roberto Carlos: Perfeito. Deixa eu só…

Antonio Carlos Leite: Onde seria isso?

Professor Roberto Carlos: Deixa eu só acertar esse ponto. O que acontece? Como é que foi feito nosso plano de governo? Nosso plano de governo foi feito por grupos da Universidade, que colocaram que seria uma uma cidade moderna, ecologicamente sustentável e ideal. Tem pontos no nosso plano de governo, e a gente tem muito honesto, é que a gente precisa revisar. Esse é um deles. Inclusive não é a primeira pessoa que faz essa observação. Por quê? Porque infelizmente… ainda nós não estamos no estágio e fazer segregação de vias na nossa cidade. Então não terá. Então tá escrito, tá registrado, mas eu tenho a honestidade intelectual para dizer que tem pontos no nosso plano de governo que a gente precisa ajustar. O que eu me comprometo e já me comprometi? A Serra tem uma rede incompleta de ciclovias e ciclofaixas… foi feito uma boa obra do binário da Norte-Sul, que melhorou a fluidez na cidade, mas que não foi pensada por ciclista. Então hoje, uma via importante que é a Norte-Sul, que foi duplicada e é via única, ela não pensou ciclista. Isso não vai ter na nossa gestão. A nossa gestão… ela vai ter o compromisso com o ciclista e com a sustentabilidade, nós vamos pensar a cidade caminhável e uma cidade que seja agradável e não só para automóveis.

Andressa Missio: No seu plano de governo, o senhor diz que vai implementar estabelecer um ambulatório de hormônioterapia para atender pessoas transexuais e travestis, conforme diretiva diretrizes específicas, e instituir uma referência técnica para a saúde da população LGBTQIA+. O senhor viu esse modelo em algum outro local? O senhor tem alguma referência para trazer isso para cá?

Professor Roberto Carlos: Andressa… tá desatualizado. É por isso que eu tô falando, o plano de governo… é porque já existia na Serra, né? Já existe. Eu só não sei se em qual unidade de saúde, mas isso já está acontecendo. Acho que tem menos de um ano isso, assim como também está no nosso plano de governo o banco de alimento, e que foi inaugurado acho que umas duas semanas atrás pela prefeitura. Não sei se eles leram o nosso plano de governo, não sei… só sei que já existe e isso então é prescreveu.

Vitor Vogas: Quero lhe fazer outra pergunta, candidato, de fundo político, porque com base nas pesquisas eleitorais confiáveis publicadas recentemente em veículos da imprensa capixaba, pensando… a Serra muito provavelmente terá segundo turno, né? Entre as cidades da Grande Vitória, é aquela em que é mais provável que isso aconteça, e hoje parece haver duas possibilidades, mais fortes: ou vai o ex-prefeito Audifax Barcelos contra o deputado Muribeca, ou Audifax vai enfrentar o candidato da situação o Weverson Meireles. Minha pergunta é… se o PT, se o senhor não for para o segundo turno, quem é que o senhor e o partido vão apoiar?

Professor Roberto Carlos: Teve uma vez que fizeram uma pergunta a nossa ex-presidente Dilma, e ela falou que não responderia nem sobre tortura. E eu também não vou responder. Por que não vou responder? Porque eu estou convicto que estarei no segundo turno, porque o que a gente tem andado, o que a gente tem percebido da adesão a nossa candidatura… então nós vamos até às 17 horas do dia 6 de outubro pedir voto pro 13, e aí depois o que sair das urnas nós vamos decidir. Indo para o segundo turno, aí a gente refaz a nossa campanha, traz aliados e vamos ganhar a eleição. Se papai do céu não nos colocar no segundo turno, a gente vai refletir com o partido.

Vitor Vogas: Ó… até às 17, não pode, hein?! Do dia seis… tem que parar um pouquinho.

Professor Roberto Carlos: Ô desculpa… não faço boca de urna não, hein pessoal.

Antonio Carlos Leite: Bom vamos lá, vamos voltar o plano. Vamos ver se agora a gente chega aqui, candidato, em algum ponto que esteja valendo no plano. Olha só, tem uma questão aqui que eu queria que o senhor detalhasse em relação ao valor. “Ampliar os investimentos públicos em mobilidade, instituindo um fundo de mobilidade que garanta investimentos contínuos”.

Professor Roberto Carlos: Perfeito. O que eu posso falar sobre mobilidade? Aí eu falo depois do fundo… e em relação à mobilidade é… eu tô assistindo todas… todas não, mas as principais entrevistas, e qual é a grande crítica também que eu faço? É parece que o atual e o ex-prefeito disputam um campeonato mundial de obras, né? Termina o quatro anos… “eu fiz 1.000 obras”, “eu fiz 999”, por que que eu tô falando isso? Porque tem determinadas coisas na nossa cidade que a gente tem que pensar sobretudo junto com a região metropolitana. A gente tá falando muitos em obras viárias que são fundamentais. Eu tenho compromisso, óbvio, com a terceira via que vai ligar a Dante Michelini até a Praia de Carapebus. É muito importante para a cidade. Mas é muito importante que a cidade discuta, para valer, junto com a região metropolitana com o governo do estado e com o governo federal, a implantação do VLT.  Quando eu falei isso teve gente que… “meu Deus, mas esse já foi em campanha passada”. Não! Não. Infelizmente aqui no Espírito Santo, a gente tem uma mania, né? De achar que a gente não pode sonhar e que a gente não pode realizar. É igual ao aeroporto de Vitória. Parecia que nunca ia sair e saiu. Agora a gente precisa pensar naquelas pessoas que estão levando duas horas, duas horas e meia, para fazer um trajeto de 20 km, de 22 km…

Vitor Vogas: Mas o VLT, candidato… o senhor tem ideia do custo? De onde virão os recursos e a abrangência Serra-Vitória?

Professor Roberto Carlos: Sim… exato. Por que não metrô, que seria o ideal? Porque o quilômero do metrô é 100 milhões de dólares. Por que VLT? Porque ele é mais barato, ele é um veículo leve sobre trilho que tem é muito mais é possibilidade de ser implantado na Região de Metropolitana da Grande Vitória. É… conversei com o professor da universidade que estuda isso ele falou assim: “o grande problema é Vitória, como passar em Vitória com VLT?”. Esse é um problema que os técnicos tem que analisar. Na visão dele, pula Vitória, faz o contorno, né? E vai pra Campo Grande. Essa é uma visão, mas o que o prefeito da Serra tem que fazer? Primeiro ele não tem competência e nem recurso para fazer, mas ele não pode abrir mão de discutir isso, ele não pode abrir mão de liderar isso. Por que? Porque uma questão demográfica. A Serra tem o maior número de população da… é o município mais populoso do estado, e é o município que mais utiliza o sistema. Em relação ao fundo, a gente vai detalhar é obviamente através das multas, né? Claro que, pelo amor de Deus, não é indústria de multa, muito pelo contrário. Eu sou motorista, né? Eu pago a multa… quando eu tomo multa, eu pago como assim com o coração apertado, mas a gente vai criar esse fundo com essas possibilidades também com recursos federais, que a gente vai buscar parceria pra gente fazer os investimentos necessários.

Antonio Carlos Leite: Ok candidato, o senhor tem um minuto para fazer a sua consideração final.

Professor Roberto Carlos: Já?

Andressa Missio: Já… 20 minutos.

Professor Roberto Carlos: Eu primeiro quero agradecer a vocês, a Andressa, ao Vitor, ao KK. Dizer para a população da Serra que não tem eleição ganha. A gente tá andando muito, a gente tem visto… o que eu tenho visto nas ruas da Serra? É um cansaço por parte da população dessa polarização de 28 anos. Isso eu tenho visto. Eu tenho visto rejeição ao meu partido e tenho conversado muito com as pessoas sobre isso, mas eu tenho visto também uma adesão a nossa candidatura e essa adesão, se Deus quiser, até o dia 6 de outubro às 17 horas, sem fazer boca de urna, vai ser fundamental para a gente ir para o 2º turno. E morador da Serra não tenha dúvida: quem ganhar essas eleições… se nós ganharmos as eleições, vai ser uma pessoa séria, de mãos limpa, honesta, com 10 anos de vida pública, exercendo mandato sem um arranhão e nós vamos colocar a Serra em um caminho da sustentabilidade e da inclusão.


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