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Eleições 2024

Professor Nicolas Trancho quer criar um VLT em Vila Velha

Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal

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Professor Nicolas Trancho foi o terceiro entrevistado. Foto: Rafael Nery

Professor Nicolas Trancho foi o terceiro entrevistado. Foto: Rafael Nery

O candidato à Prefeitura de Vila Velha Professor Nicolas Trancho (PSol) foi o entrevistado desta quinta-feira (12), na série de entrevistas do Programa EStúdio 360, da TV Capixaba/Band. Na conversa, conduzida por Andressa Missio e Vitor Vogas, Trancho destacou em seu plano de governo a proposta de criar um veículo leve sobre trilhos, o VLT, em Vila Velha.

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Confira a entrevista completa

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Vitor Vogas: Minha primeira pergunta tem um fundo mais estratégico, de análise da estratégia política, da própria decisão do senhor e do PSol de lançar sua candidatura. Porque veja, a esquerda, a esquerda no geral, vive tempos difíceis em Vila Velha. Seu partido, o PSol, não tem representante na Câmara Municipal, nunca elegeu um vereador em Vila Velha. A outra grande, a maior força de esquerda do país, o PT, não elege um vereador desde a eleição municipal de 2012. Então a direita vem crescendo. O ex-presidente Bolsonaro, se dependesse só da vontade dos eleitores de Vila Velha, teria sido eleito em primeiro turno, teria vencido as duas últimas eleições presidenciais no primeiro turno. No entanto, vocês lançaram duas candidaturas. A esquerda se dividiu em Vila Velha: candidatura do senhor pelo PSol e a do Babá, pelo PT, que esteve aqui ontem. Por que isso? Do ponto de vista estratégico, não foi uma decisão equivocada ou muito temerária, candidato, essa divisão de forças na esquerda, que já vem tão combalida em Vila Velha?

Professor Nicolas Trancho: Para quem não me conhece, sou Professor Nicolas Trancho, candidato pelo PSol, com o número 50. E sim, Vitor, nós tivemos esse pensamento de dar a oportunidade para Vila Velha escolher candidaturas de esquerda, por que não? A direita tem quatro candidatos em Vila Velha, por que a esquerda tem que ser só um? O Lula teve 40% dos votos válidos em Vila Velha, que representam mais de 80 mil votos, então há um espaço muito grande para a gente fazer valer o nosso discurso de esquerda, mostrar o que nós precisamos, pretendemos para nosso município e nossos pensamentos também. O PT estava tendo problemas internos, e a gente do PSol, desde o ano passado, já estávamos dialogando, já estávamos conversando com nossa militância, a possibilidade de lançar uma majoritária, porque historicamente o PSol sempre lança uma candidatura em Vila Velha e a gente sempre se coloca neste patamar de ser uma oposição qualificada, uma oposição que quer propor o melhor para o município. Não é uma oposição por oposição e nem mesmo ter alguma coisa presa, uma ponta solta com o atual prefeito. Então a gente tem esse objetivo de mostrar o que nós queremos, mostrar a nossa possibilidade e, sim, a gente tem envergadura para lançar qualquer tipo de candidatura. A gente tem sim a intenção de eleger vereadores nesse momento para a Câmara de Vila Velha. Estamos com um time de 12 candidatos junto com a Federação PSol/Rede, e é a primeira vez que o PSol tem tantos candidatos a vereadores. São eles que me motivaram muito a manter esse projeto, manter essa candidatura, até mesmo porque nossa candidatura não é uma candidatura sozinha, é uma candidatura que foi construída com muitas mãos. Estou aqui, por exemplo, com nosso plano de governo, que foi construído por várias mãos, por vários segmentos, conversando com várias pessoas que oportunizaram a construir esse plano de governo que está sendo copiado por muitos candidatos. Então isso é muito bom, ver que a gente pode conseguir mudar a realidade de Vila Velha através de uma candidatura de esquerda, mostrando que Vila Velha não é só um olhar para a parte nobre da cidade, não é só um olhar para a parte litorânea e, sim, tem de ser olhado também para a periferia. Vitor, tem lugar em Vila Velha que não tem água, não tem acesso a luz, então há muito o que fazer.

Andressa Missio: Candidato, vamos então falar sobre o plano de governo, que é bem longo. A gente deu uma olhada e tem 55 páginas, é bem longo. Na saúde, o senhor fala e propõe uma Escola Técnica do SUS em nível municipal. Do que se trata?

Professor Nicolas Trancho: Seria mais um objetivo de formação continuada para os profissionais da saúde do nosso município. Nós temos um foco muito grande também no combate à violência contra a mulher, no combate à violência contra a criança e o adolescente. Então, abraçando nosso plano de governo, que é anticapacitista, anti-LGBTfóbico e antirracista, numa Escola do SUS, por que não? A gente ensinaria uma formação continuada, todos os profissionais de saúde a lidar com esse tipo de público. A gente precisa ter uma humanização na saúde. O que mais a gente vê de reclamação, por exemplo, é a forma de atendimento nas unidades de saúde, a dificuldade de atendimento que está acontecendo, a dificuldade até mesmo de marcação de consulta. Colocaram um sistema digital de marcação de consulta, mas a terceira idade, que não tem inclusão digital, não consegue fazer essa marcação, não consegue, por exemplo, marcar uma vacina. Hoje, por exemplo, para você se vacinar na rede de Vila Velha, é somente com marcação digital. Então há muita dificuldade de inclusão digital de toda a população de Vila Velha. A gente não está olhando somente para a área nobre, a gente quer um olhar para a periferia.

Vitor Vogas: Candidato, mudando então de tema… Sobre a educação, o senhor, no programa de governo, propõe aumentar o percentual obrigatório de investimento na área de 25% para 35%. Vinte e cinco por cento é o mínimo constitucional, o mínimo estabelecido e exigido pela Constituição. O senhor propõe elevar para um piso, um investimento mínimo de 35%, uma proposta ousada. Eu pergunto como fazer isso e se há um efeito gangorra. Se aumentar tanto o investimento na educação, o senhor não vai tirar, deixar de investir em outras áreas tão importantes quanto?

Professor Nicolas Trancho: Pelo contrário, Vitor. A educação é uma área chave para nosso município. A partir do momento em que você tem uma educação de qualidade, você tem uma economia na área da saúde pública, uma economia na parte de segurança. A partir do momento que você encaminha o jovem, por exemplo, para uma educação continuada, uma educação específica, por que os jovens de Vila Velha, a prefeitura não se preocupa com essa questão da formação dos jovens para encaminhar esses jovens para o mercado de trabalho, você está economizando recurso na área da segurança pública. Então, quando você tem um investimento expressivo na educação pública, que transforma essa educação pública de qualidade, coisa que a gente não está tendo hoje em dia, não por conta dos professores, mas por conta da estrutura, por conta da falta de valorização, por conta da falta de diálogo da gestão com os profissionais de educação. Então a gente está favorecendo o quê? Que a educação seja emancipadora, uma forma do município progredir. A gente está investindo no progresso das nossas crianças, não é apenas um investimento.

Vitor Vogas: Ainda sobre a educação, candidato, seu projeto promete universalizar a alfabetização no município de Vila Velha. Outra proposta, talvez ainda mais ousada, zerando o analfabetismo funcional na cidade. Como fazer isso?

Professor Nicolas Trancho: Olha, o próprio governo atual…

Vitor Vogas: Lembrando que o senhor é professor da rede.

Professor Nicolas Trancho: Sim. O próprio governo atual fechou escolas que forneciam, que dava oportunidade para jovens e adultos estudarem nos municípios. Como você vai combater o analfabetismo de jovens e adultos fechando as oportunidades de estudo desses jovens e adultos? Ou seja, foram fechadas essas escolas. A gente tem a necessidade de dar ensino em periferias que não têm essas oportunidades. Em exemplo, a região 5 tem ocupações como a Viva Esperança que tinha, até pouco tempo atrás, crianças e adolescente fora da escola por falta de vaga ou até mesmo negligência do município. Então a gente precisa entrar em espaços que a atual prefeitura não está entrando. O que é mostrado nas redes sociais é uma Vila Velha que não existe. A realidade na região 5 é totalmente diferente. Então a gente precisa, sim, acabar com a evasão escolar, trabalhar para que todos os jovens, crianças e adolescentes estejam nas escolas matriculados devidamente e, sim, incentivar, por que não, eles a estarem participando desse processo de ensino e aprendizado. O governo atual fez uma coisa interessante, que foi o Bolsa Aluno. Só que o Bolsa Aluno é de acordo com o interesse do município, com o interesse do atual gestor. Eles pagam de acordo com o interesse, ninguém sabe quando vai chegar, o valor que vai chegar. Então isso virou moeda de troca. Antigamente, o Bolsa Aluno era para incentivar o aluno a estudar, hoje virou moeda de troca política. Então a gente precisa criar políticas públicas que incentivem os alunos a estudarem nas escolas, participarem do processo de ensino e aprendizado, e para a gente não perder esse jovem para o tráfico de drogas, que é o que está acontecendo. Semana passada morreram três na região 5, vítimas da criminalidade. Até quando a gente vai tolerar uma situação como essa?

Andressa Missio: No seu plano de governo, candidato, o senhor propõe a criação de um Conselho Metropolitano na Grande Vitória. A gente está falando da mobilidade urbana, para propor projetos de implantação de transporte de massa como VLT, trem urbano ou metrô. O senhor fez algum tipo de estudo antes para propor isso no seu plano de governo?

Professor Nicolas Trancho: Nosso estudo é a partir da observação de outras capitais do nosso Brasil. Das 27 capitais, 12 já possuem metrô ou outro modal de transporte de massa. Enquanto isso, Vila Velha, Vitória, Serra… a Região Metropolitana de Vitória está focada em quê? No transporte rodoviário, nos veículos e principalmente no veículo individual, onde a pessoa sozinha transita pela cidade. Isso é o modelo do século XX, do século passado, que já está com seus dias esgotados. Nossas ruas não têm mais suporte para a quantidade de veículos que nós temos. Você para para pensar, se a gente não investir em outros transportes que sejam coletivos, que sejam verdes, que não sejam poluentes, a gente estaria indo contra o mundo, que está trabalhando para tentar reduzir os índices de poluição.

Andressa Missio: Mas o senhor pensa em algum lugar para isso em Vila Velha? Imaginou alguma coisa? Quanto custaria?

Professor Nicolas Trancho: Olha, se você parar para pensar na história de Vila Velha, tinha um bondinho que saía de Paul e ia até o Centro de Vila Velha. Por que não colocar um VLT fazendo esse mesmo trânsito, ligando também à região de Vitória?

Andressa Missio: E os recursos?

Vitor Vogas: E os recursos, candidato? Com qual dinheiro?

Professor Nicolas Trancho: Olha, hoje em Vila Velha se instalou uma indústria da multa, em que o dinheiro que é investido das multas está sendo colocado somente em asfalto. Então há recurso, sim. Ainda mais com o Governo do Estado e com outros municípios da Região Metropolitana. Não estou falando de um projeto somente para Vila Velha, estou falando do projeto estadual, que envolve a Região Metropolitana.

Vitor Vogas: O senhor tem noção de custo total? O valor desse investimento para concretizar esse projeto?

Professor Nicolas Trancho: Bom, um projeto de metrô está em torno de R$ 6 bilhões. Mas por que não uma parceria público-privada para explorar esse modal?

Vitor Vogas: Candidato, o senhor acabou de falar de parceria público-privada, que tem a ver com a iniciativa privada, e no seu plano de governo, em consonância com uma pauta histórica o PSol, o senhor fala em estabelecer critérios qualitativos, quantitativos, claros e transparentes de incentivos fiscais. Também promete fazer a revisão das isenções fiscais para as grandes empresas no município. É o que exatamente? É acabar com os incentivos fiscais? É rever? O que o senhor propõe exatamente?

Professor Nicolas Trancho: Não no sentido de acabar, mas sim de incentivar a micro e as pequenas empresas, empresas de fundo de quintal, que muitas pessoas não têm acesso a renda por falta de não entender o empreendedorismo, de não ter a orientação devida de como abrir uma empresa. Então a gente quer reduzir as desigualdades sociais através do empreendedorismo, Vitor. Quando você começa a revisar e colocar com transparência o que está indo e para onde está indo o recurso, quantos milhões de reais são isentos da Chocolates Garoto, a gente está tendo transparência, que é o que não está tendo no município sobre essa pauta. Então, a gente quer fazer o incentivo dessas pequenas e micro empresas para reduzir a desigualdade social do nosso município, que é um grande problema da nossa sociedade.

Andressa Missio: Sobre população em situação de rua. É um problema grave que atinge toda a Grande Vitória, quase todo o país, mas ninguém até hoje conseguiu uma solução real para o problema. Qual a sua proposta? Eu estava lendo aqui, mas não vi nada muito específico para isso.

Professor Nicolas Trancho: A população em situação de rua em Vila Velha é uma coisa bem interessante de ser analisada. Se você pegar os dados de 2020 para 2024, que é o período da atual gestão, a população de rua dobrou no nosso município e você não vê nenhuma medida para resolver esse problema. Pelo contrário, foi feita a aprovação de lei que proibia, por exemplo, a circulação de carrinhos de tração humana para catar os materiais recicláveis. Então a gente está tirando até a renda dessas pessoas. Isso foi tudo através de legislação sancionada pelo atual prefeito, e a população de rua dobrando. O que a gente precisa para resolver esse problema? Primeiro, criar um programa habitacional no município. Não existe programa habitacional no município. Até mesmo porque a população de rua não está lá porque quer. Está lá por conta de algum vício, alguma droga, a falta de habitação ou até mesmo problemas familiares. Então a gente tem a necessidade de ter um CRE funcionando efetivamente com um apoio psicológico e psiquiátrico dessas pessoas. Além do mais, eu preciso do Caps-AD, que é um centro de encaminhamento para essas pessoas que têm problemas com drogas e álcool, em que esse Caps realmente funcione. Hoje nós temos apenas um Caps no Centro de Vila Velha. Então a gente precisa regionalizar esse Caps também para outras regiões do nosso município, até mesmo porque o problema dos moradores de rua está se tornando um problema de todo o município, não apenas da parte central do município que você vê muito hoje.

Vitor Vogas: Vou propor aqui ao senhor um pingue-pongue. Vou passar rapidamente por algumas propostas importantes, interessantes do seu plano, e pedir ao senhor que responda e faça suas considerações rapidamente para a gente percorrer. O senhor vai reduzir os cargos comissionados na estrutura administrativa de Vila Velha?

Professor Nicolas Trancho: Claro.

Vitor Vogas: Tem alguma meta?

Professor Nicolas Trancho: O IPVV está com déficit de R$ 60 milhões, por quê? Por excesso de cargos comissionados e por conta de profissionais em designação temporária. Por que não a gente fazer concurso público e chamar os profissionais efetivos para trabalhar no município?

Vitor Vogas: O senhor fará concurso público?

Professor Nicolas Trancho: Com certeza.

Vitor Vogas: Tem um número, candidato? 

Professor Nicolas Trancho: Não. Áreas específicas nós temos. A gente precisa de concurso público na área da Guarda Municipal, na área da educação, na área da saúde. Até porque o que nós temos, e muito, no município, são profissionais em designação temporária, a exemplo da área da saúde, que fica praticamente na mão da gestão, né? Uma hora está empregado, outra hora está desempregado, e por aí vai.

Andressa Missio: Ainda sobre trabalho, o senhor propõe a recuperação de empresas em crise para manutenção de postos de trabalho. Mas hoje o que a gente vê quando a gente conversa com os empreendedores é a falta de mão de obra. Não está um pouco fora do que realmente está acontecendo na realidade?

Professor Nicolas Trancho: É, a recuperação de empresas em crise, a gente colocou isso aí com o pensamento de quê? A estatística é de que as pequenas e médias empresas, em cinco anos praticamente, elas fecham, então essas empresas não têm continuidade no trabalho. Então a gente precisa que o Sine dê orientação, que o Sebrae dê orientação para essas empresas, que a gente tenha um apoio institucional para essas empresas, incentivando, por exemplo, num ISS regressivo para essas empresas. Por que não dar um ISS regressivo para essas empresas que estão fixadas em bairros que não têm tanto polo empresarial assim? Então são formas de incentivar essas micro e pequenas empresas a conseguir se manter por mais de cinco anos e não ocorrer esse processo de fechamento.

Vitor Vogas: No primeiro bloco, o senhor falou que o seu plano é antirracista, antidiscriminatório. No próprio programa, o senhor promete assegurar que o secretariado municipal reflita a diversidade da população local. Fala também, inclusive, em formar uma comissão independente composta por especialistas em diversidade para supervisionar o processo de seleção dos secretários e comissionados. Essa é a primeira pergunta: o senhor pensa, então, em estabelecer cotas para preenchimento das vagas das nomeações para o secretariado e comissionados? E a segunda: o senhor também fala em fomentar a criação de cotas para a comunidade trans em concursos públicos municipais. Então são cotas para o secretariado e também cotas específicas para a comunidade trans nos concursos públicos?

Professor Nicolas Trancho: Sim, vamos lá, vamos devagar então. No secretariado, a gente tem o problema do quê? Majoritariamente, homens. Então, por que não as mulheres participando do secretariado também? Hoje em dia, você percebe isso na atual administração. A grande parte são homens. Por que não você abrir uma cota racial para isso? A gente não vê pessoas negras trabalhando na prefeitura. Isso não existe, no caso, nos cargos de chefia. Então é só você acompanhar a política local que você vai perceber que é uma… não existe políticas antirracistas nesse momento. As pessoas trans, a gente precisa combater a discriminação a esse tipo de pessoas, a essas pessoas, e aí a oportunidade de emprego digno para essas pessoas é uma forma que nós encontramos de dar a oportunidade de trabalhar e tirar essa pessoa da marginalização da sociedade, que a própria sociedade marginaliza essa população trans, então a gente quer que essas pessoas tenham oportunidade como qualquer outra.

Andressa Missio: Sobre mobilidade ainda, o senhor propõe a tarifa zero municipal para o transporte. O senhor tem um minuto só para encerrar falando sobre isso, que também é uma uma proposta do candidato que veio aqui ontem, do PT.

Professor Nicolas Trancho: Primeiro, para implementar a tarifa zero, a gente tem que rever o contrato da Sanremo, que é um contrato de mais de 30 anos, que não se resolve, e o serviço é de péssima qualidade. Além do mais, a gente precisa fazer essa tarifa zero progressiva para a população, por exemplo, que recebe Bolsa Família, os desempregados, as pessoas que necessitam mesmo e não têm condição de pagar. Então é esse o nosso objetivo: é uma tarifa zero para as pessoas que não têm condição de pagar e integrada, sim, ao sistema Transcol. Por que não? Só que um sistema que funcione. É… as considerações finais, né?

Andressa Missio: Exatamente.

Professor Nicolas Trancho: Então, cidadão de Vila Velha. Sou professor Nicolas Trancho, sou nascido e criado no bairro Araçás, tenho uma vida política que comecei desde cedo na associação de moradores, já fui por várias profissões, já passei por várias profissões. Hoje estou ainda estudante, sou funcionário da prefeitura e eu quero que vocês percebam que a gente está com um projeto de melhoria para o nosso município, melhoria efetiva que Vila Velha merece mais, merece mais saúde, merece mais educação, merece mais segurança pública, que é o que não tem. Meu nome é Professor Nicolas Trancho, meu número é 50.

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