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Eleições 2024

Muribeca quer colocar semáforo de três tempos para melhorar trânsito na Serra

Candidato foi ao EStúdio 360 nesta quinta-feira (10) e foi entrevistado por Antonio Carlos Leite, Andressa Missio e o colunista de política Vitor Vogas

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Pablo Muribeca. Foto: Rafael Nery

Pablo Muribeca. Foto: Rafael Nery

O candidato a prefeito da Serra Pablo Muribeca foi o entrevistado do EStúdio 360 desta quinta-feira (10). Conduzida por Antonio Carlos Leite, Andressa Missio e o colunista de política Vitor Vogas, a entrevista deu destaque para as propostas do candidato, entre elas, a de criar um semáforo de três tempos para melhorar a mobilidade urbana da cidade.

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Confira a entrevista completa


Vitor Vogas: Candidato, a primeira dúvida referente a sua campanha, sua candidatura, surge exatamente no primeiro ato oficial que foi justamente o pedido de registro de candidatura ao TRE, a justiça eleitoral, porque todos os candidatos, ao pedirem o registro precisam realizar a declaração oficial de bens. Nessa declaração o senhor simplesmente informou não ter nenhum bem a declarar. É bom lembrar que o senhor é um deputado estadual com o salário de mais de R$ 30 mil, há algum tempo, quase dois anos, não existe um padrão propriamente sobre como fazer essa declaração, mas muitos candidatos são extremamente detalhistas colocam ali cada centavo, cada aplicação financeira em cada conta bancária. Como é que é isso, candidato? O senhor realmente não possui dinheiro na conta? Não possui nenhum bem, imóvel, carro… esse tipo de coisa?

Pablo Muribeca: Bom… primeiro obrigado pela pergunta, obrigado pelo espaço de vocês. Poder falar mais uma vez não só com a população da Serra, mas também que o estado do Espírito Santo porque eu estou num mandato de deputado, né? Vou completar dois anos de mandato, não completei ainda. Entrei na vida pública apenas três anos e meio, não sou formado por políticos, né? Eu venho é da essência do coração da população da Serra. Eu realmente não tenho bens. O carro financiado com minha esposa, eu tenho família, eu tenho uma filha, inclusive mora em Portugal, eu pago pensão. Eu tenho a minha família com um pilar, então assim cuido bem da minha família. Hoje uma pessoa de bem, que era professor de educação física, lecionou dois anos no município, recebia um salário de R$ 2 mil e que agora se tornou vereador e logo em diante se tornou o deputado… eu não tô na vida pública para adquirir patrimonialismo e não tô pensando em ficar rico com a vida pública. Ou seja eu pago o aluguel, eu pago as minhas continhas, eu ajudo a minha esposa, eu ajudo meus pais que moram na roça, até hoje ajudo a minha mãe que, apesar de ser aposentada, eu de vez em quando tenho que ajudar ela todo mês para que ela possa conseguir pagar algumas continhas. Essa é a minha vida, a vida de um homem simples que defende a população e de que tá focado em discutir soluções palpáveis e reais para o povo da Serra. Então assim essa é a vida do Pablo Muribeca, que tem família, que tem esposa, que tem filhos…

Vitor Vogas: Candidato, e conta bancária? O senhor tem conta no banco, né? O senhor preferiu não declarar esses valores? No caso por uma opção pessoal, ou o senhor não tem conta não?

Pablo Muribeca: Eu tenho conta bancária, mas é uma coisa pessoal minha. Eu acho que não diz a respeito da vida pública o que eu tenho na minha conta. Quem quiser mostrar a sua conta, que mostre. A minha conta é uma conta minha. bem pessoal mesmo.

Antonio Carlos Leite: Ok. Candidato, vamos falar um pouquinho a respeito do seu plano de governo. Tem um ponto que me interessou muito: é quando o senhor na área da educação fala que vai fazer uma educação, eu acho que a gente pode definir assim, do consumo consciente para moradores de baixa renda. O que é isso? Eu fiquei um pouco intrigado porque normalmente baixa renda têm uma grande dificuldade obviamente de aplicar o seu dinheiro porque normalmente esse dinheiro vai para aquilo que é o básico, mas o que seria isso o candidato? Qual é essa necessidade?

Pablo Muribeca: Essa necessidade vem de um diagnóstico, de um estudo feito com a população da Serra. Nós temos uma vulnerabilidade muito grande hoje, no começo do mandato da atual gestão, nós tínhamos 90 mil abaixo da linha da pobreza. Agora nós já temos mais de 125 mil pessoas abaixo da linha da pobreza. Um dado que nos chama atenção, até porque nós vemos muitos moradores de rua crescendo esse número nas ruas. Nós só temos um CentroPop na cidade, nós precisamos ampliar o serviço, nós precisamos criar lucros em outras regiões. Já que a internação compulsória ela não é a solução para esses moradores de rua. Nós precisamos criar centros pra que nós possamos ter acompanhamento com as famílias pensando num ser humano, dando qualidade de vida para a população da Serra e dando a oportunidade de geração de emprego e de renda para as famílias que estão na vulnerabilidade social.

Antonio Carlos Leite: Mas eu não entendi exatamente, o que seria essa educação para consumo consciente. O que seria isso?

Pablo Muribeca: É fazer um trabalho para que a população, que já tem uma renda baixa, que hoje não consegue pagar as suas continhas, que ela possa se organizar para conseguir ter uma vida melhor, mais digna de se viver vendo parâmetro social da cidade.

Andressa Missio: Em relação à educação ainda, mas voltada mais as crianças. A gente notou a falta das escolas cívico-militares. O senhor não propõe crescimento do número de escolas nesse sentido? O senhor não quer mais? Vai retirar as que existem?

Pablo Muribeca: Mas tem escola cívico-militar?

Andressa Missio: Sim… mas o senhor vai mantê-las? Vai aumentar?

Pablo Muribeca: Mas tem? Não tem escola cívico-militar na Serra.

Andressa Missio: Ah sim, vai… mas senhor vai colocar?

Vitor Vogas: Não… então a questão é exatamente essa. A Serra atualmente não possui escola…

Pablo Muribeca: É porque ela fez a pergunta meio errada.

Vitor Vogas: Porque o atual prefeito, Sérgio Vidigal, preferiu não aderir esse programa…

Pablo Muribeca: Ele prometeu e não cumpriu.

Vitor Vogas: Nacional. A gente quer saber se o senhor pretende fazer isso, adotar esse sistema apesar de não constar no seu plano de governo.

Pablo Muribeca: O prefeito ele prometeu numa candidatura passada dele a fazer uma escola cívico-militar. Propaganda eleitoreira, não cumpriu durante os quatro anos de mandato. Agora nem sequer falou disso, né? O seu pupilo não falou. Mas trazer para a população da Serra… assim, muitas pessoas me perguntam “Pablo, você vai criar uma escola cívico-militar na Serra?” Bom não está no meu plano de governo, mas há um pedido de uma parcela da população que tenha. Nós vamos fazer isso tudo pra que nós não possamos enganar com promessas politiqueiras a população da Serra, por conta do pleito eleitoral. Então tem que ter responsabilidade na hora de governar, na hora de fazer uma obra, na hora de fazer é uma ação como essa para que nós possamos devolver para a sociedade que espera uma escola cívico-militar. Logicamente também não estão as quatro casas do autismo, não estão no meu plano de governo, mas eu vou criar as quatro casas do autismo que vai servir para cuidar das mães atípicas que passam por um processo difícil, mas também para as crianças. É minha intenção sim que se houver possibilidade dentro do orçamento, né? Enxugando a máquina pública… esse monte de carro comissionado que hoje tem na cidade, para que nós possamos expandir investimento em áreas que precisam ser avançadas.

Vitor Vogas: E na segurança, candidato? A Serra historicamente enfrenta um problema grave na área de segurança pública, muito embora e é importante e necessário frisar isso, o número de homicídios venha decaindo ao longo dos últimos anos, né? Em 2020 foram 161, no ano passado 117, mas esse número de 2023 ainda é o maior do Espírito Santo, um pouquinho abaixo de Vila Velha praticamente ali empatados. O que é que o senhor pretende fazer pra combater violência urbana na cidade, principalmente ajudar a reduzir homicídios, mesmo considerado que é constitucionalmente a segurança uma responsabilidade maior do Estado?

Pablo Muribeca: Bom, hoje é importante frisar isso para a população da Serra, nós temos uma Guarda Municipal de muita eficiência. Nós temos guardas competentes que fizeram um concurso público, mas nós temos falta de gestão pública na cidade para que esses homens da segurança pública e mulheres da segurança pública possam complementar… é uma segurança pública de qualidade junto as forças de segurança do Estado. Nós temos a falta de um ramal da Guarda Municipal , o 190, que é a única força que a população consegue ter na hora que precisa de ajuda das forças de segurança, o único é o 190, a população não consegue acessar guarda municipal da Serra. Sendo que em Vitória, nós temos já na gestão do Lorenzo Pazolini, que é o centro integrado, a população consegue acesso à Guarda Municipal, ou seja a segurança pública do município em favor da população da Serra. Então nós vamos integrar o centro de segurança pública na cidade, criar um ramal para que a Guarda Municipal possa atender diretamente a população da Serra quando ela mais precisa e também voltando com Proerd junto ao governo do estado, com diálogo com o governo do estado, para que nós possamos não só como Proerd, mas também colocar a Guarda Municipal para fazer algumas avaliações na escola. Eu acho que combater violência a gente não só combate fazendo ações contra a criminalidade, mas sim nas escolas, criando ações sociais para que as crianças, para que os adolescentes possam entender o papel primordial que tem a segurança pública no combate à violência.

Vitor Vogas: E no que diz respeito especificamente a Guarda Municipal mencionada pelo senhor. A Guarda Civil Municipal, o senhor pretende ampliar o efetivo?

Pablo Muribeca: Nós vamos ampliar o efetivo, nós vamos criar três bases da Guarda Municipal logo no primeiro mandato… primeiro ano de mandato, nós vamos criar uma na grande Jacaraípe, porque tem uma onda de violência enorme e tem um Balneário enriquecedor maravilhoso, mas que precisa ser explorado. Então nós vamos levar a segurança pública para os moradores da grande Jacaraípe que contempla mais de 27 comunidades, e também para o Parque da Cidade e na grande Serra-Centro para que nós possamos ter a segurança pública mais presente junto com a população.

Vitor Vogas: Candidato Muribeca, o senhor ganhou fama, ganhou notoriedade pelo seu trabalho de fiscalização daquilo que o senhor chama… a gente chama de “batida”, às vezes, mas o senhor chama de ações de fiscalização em Unidades de Saúde do município da Serra, hospitais, postos de saúde com ampla publicação, divulgação e repercussão nas suas redes sociais. Minha primeira pergunta é em que medida o senhor avalia que isso ajuda de fato a resolver o problema? Isso realmente ajuda? Ir lá, filmar a sala de espera do hospital, do posto de saúde lotada. Isso realmente ajuda a resolver o problema ali da fila na marcação dos exames das consultas especializadas? Segundo, como é que o senhor vai lidar com a oposição no seu governo, se eventualmente for eleito, principalmente se houver vereadores ou até mesmo deputados que adotem o mesmo modus operandi, mesmo modo, mesmo método de fazer oposição, mas contra o senhor?

Pablo Muribeca: Bom… primeiro que isso não é contra ninguém. Eu… primeiro eu deixo claro, tá? Minha esposa ela foi até atacada num debate. Dizer eu nunca… primeiro que eu nunca ataquei a honra da esposa do Sérgio, a Sueli, né? Respeito à vida política que ela teve. O doutor Sérgio não tenho nada pessoal contra ele. O meu enfrentamento e a minha luta é para que a população moradora da Serra, tenha um dia melhor de saúde com uma condição melhor de atendimento. Nós temos moradores na cidade que vivem a forte realidade de não conseguir se consultar nos postos básicos de saúde, fazendo com que as filas de espera se cresçam e essas pessoas migrem para as UPAs, lotando as UPAs, colocando aquele médico que tá na porta ali para ter um atendimento de fluxo fora da realidade. Ou seja, o médico que é em 12 horas de plantão, teria que atender 42 pacientes, ele tá atendendo 100, explorando o médico, colocando o médico contra os pacientes, porque os pacientes ficam irritados, nenhum paciente consegue ficar mais de 7 horas… isso não sou eu que tô falando, a dona Maria o seu João… essas pessoas elas me ligavam no meio das madrugadas, elas me ligaram à noite, me ligavam de manhã, pelo amor de Deus, vem me ajudar. Quem criou o bordão “Chama o Pablo” pra que eu pudesse ir nessas unidades ou nos locais aonde o sistema público não funcionava? Foi a própria população, não fui eu. Eu não venho de um cenário político onde o cara me ensinou como é que eu deveria fazer. Então eu só fui lá. Sentir a dor do próximo é muito bom. Eu convido não só políticos, mas outras pessoas que possam ir a esses locais e ver como as pessoas têm sofrido por não ter a mesma condição que outras têm. Então eu ia lá para defender…

Vitor Vogas: Como o senhor vai lidar se for ao contrário?

Pablo Muribeca: Primeiro porque eu não vou deixar faltar médico. Eu não vou sossegar enquanto eu ver essas filas intermináveis. Eu, ao invés de colocar um orçamento para que ele seja muito bom e muito grande, fazendo um orçamento de praças milionárias, eu vou colocar um orçamento na saúde, mas primeiro nós precisamos cuidar do povo? Precisamos, mas nós precisamos cuidar daquela técnica de enfermagem, aquele técnico de enfermagem que não tá recebendo insalubridade, Vitor. Nós precisamos cuidar dos médicos que estão atendendo esse fluxo enorme. Quantas vezes eu tive a oportunidade de chegar numa UPA e o médico tá comendo pizza à noite loucamente assim porque ele não conseguiu jantar. Por que? Porque a porta estava cheia e pessoas gritando e berrando do lado de fora desesperados…

Vitor Vogas: Me permita para nós encerrarmos esse tema… só para nós encerrarmos. Porque você falou de cuidar dos médicos e como é que o senhor responde então a classe médica ou a representantes da própria da classe médica, que o acusam de fazer exatamente o contrário, de incitar violência contra profissionais da saúde por esse tipo de ação. Existem alguns episódios até famosos, né? Como uma médica que levou essa reclamação ao CRM.

Pablo Muribeca: Primeiro Vitor, essa médica já dançou forró comigo. A pessoa que… a gente conversou depois do ocorrido. Essa médica nós dançamos forró juntos, volto a falar. Nós dançamos forró junto, então assim, essa médica ela, de verdade, foi puxada eleitoralmente, politicamente para tentar agredir a minha imagem como esse grupo tem feito. São dois grupos que tem uns 30 anos, o maior revezamento do país, e que fazem de tudo para continuar no poder. Falam desse exemplo, mas quantos exemplos eu tive de colocar os médicos na minha rede social reclamando do estado deplorável, de que era tentar descansar no local adaptado e o local tá cheio de mofo? Quantas vezes eu tive médico que tava passando com um processo psicológico que não tava recebendo o salário? Disso ninguém fala. Então quer usar uma ação de uma médica, que no dia da minha fiscalização eu cheguei a a UPA, a médica tava com uma CPAP, o aparelho de roncar dormindo. Isso não pode acontecer. Eu acho que o médico, com certeza, tem um direito dele de descanso. Eu conheço, eu conheço muito bem os direitos dos médicos, mas também conheço direito da população. Eu não posso nitidamente defender somente o direito do médico e deixar a população para trás. Eu preciso defender o direito do médico, eu entendo e conheço o protocolo de Manchester, que é o tempo de espera que o paciente deve esperar numa porta de uma UPA e eu vou defender o povo custe o que custar. Agora, logicamente, eu vou fazer investimento para que os médicos possam ter o acolhimento necessário, quantidade de médico suficiente para atender bem a nossa população.

Antonio Carlos Leite: Candidato, tem uma proposta no seu plano de governo que fala que o senhor pretende criar novos modelos de empresas para criar vagas para quem tem menos de 25 anos e mais de 50 anos. Como é que é isso?

Pablo Muribeca: Primeiro nós vamos não só junto com as escolas do município, mas  com as escolas do estado, parceria com o governo, dar oportunidade para que o município possa se adaptar, para que nós possamos, não só dar oportunidade de formar médicos pelo município, como outras cidades no Brasil já tem feito. Formando médicos, formando profissionais e o município ajudando a custear isso. Outra forma… hoje a Serra tem feito pouca mão de obra qualificada e nós, com essa forma com as empresas, nós vamos dar oportunidade de geração de emprego e de renda e qualificando essas mãos de obras para que elas possam ingressar no mercado de trabalho…

Antonio Carlos Leite: Mas como isso… desculpa, é só para deixar um pouquinho mais claro. A ideia do senhor então é estabelecer algum tipo de parceria com as empresas? Por que do outro lado tem essa empresa, as empresas têm que ter a digamos a intenção de contratar essas pessoas.

Pablo Muribeca: Claro, claro. Mas é explorando para que o morador da Serra possa ter oportunidade de ser empregado. Eu tive a oportunidade de, em uma das minhas fiscalizações, chegar no Sine e ver pessoas sendo subdirecionadas através de currículos sem poder, pessoas enfrentando fila de espera chegando 4 horas da manhã para tentar uma vaguinha para comprar o arroz e feijão para cuidar da sua família e não conseguindo. Então é dentro desse contexto, do que eu tenho visto na cidade, né? A forma difícil como o morador tem enfrentado e a falta de de empregabilidade. Eu criei esse modelo para que nós possamos colocar a nossa cidade não só no trilho de desenvolvimento, porque eu vejo muitos políticos falando da reforma tributária, eu vejo político vindo aqui, como eu vi, falando do desenvolvimento econômico do polo industrial. Ok, mas nós temos que ter uma cidade desenvolvida economicamente mas também socialmente, pensando no pobre, pensando no morador mais simples, pensando no morador que não tem escolaridade, mas que precisa ser obrigado pelo poder público.

Andressa Missio: Candidato, eu vou fazer uma pergunta certinha agora, pode deixar tá?

Pablo Muribeca: Ah, obrigado.

Andressa Missio: O senhor prevê a implantação de semáforos de três tempos. Como isso funcionaria? Onde eles seriam colocados?

Pablo Muribeca: Bom é primeiro que assim… o semáforo de três tempos é para que a nossa mobilidade urbana, a nossa mobilidade da cidade, ela possa melhorar. Nós temos altos índices hoje de acidentes dentro da cidade e nós precisamos alcançar a diminuição desse número de acidente. Então por isso nós vamos implementar o semáforo de três tempos, para que ele possa não só abrigar os moradores da cidade, mas também diminuir o risco de acidentes que tem sido um pesar de motoqueiros, de carros em alta demanda dentro da cidade.

Antonio Carlos Leite: O senhor tem mais um minuto para suas considerações finais

Pablo Muribeca: Mas já?

Antonio Carlos Leite: Já. Mas antes eu quero fazer uma pergunta rápida. Por que o senhor usa chapéu?

Pablo Muribeca: Bom… eu sou da zona rural da Serra, né? Eu sou filho da Serra. Essa é verdade. Eu sou é… na verdade um dos poucos candidatos que é da Serra mesmo, que tem as origens da zona rural e o nome da zona rural é Muribeca. Meu pai sempre aderiu o chapéu. Então eu fui fazer uma ação que era para poder parabenizar o dia do agricultor, coloquei o chapéu, pegou esse negócio e tá até hoje, mas as pessoas me acolhem com muito carinho, independente do chapéu, o que vale mesmo são nossas ações, é o que a gente toma de decisão, o que vale é o que tá no nosso coração, não é verdade?

Antonio Carlos Leite: Mais 30 segundos para o senhor agora se despedir.

Pablo Muribeca: Primeiro quero agradecer a oportunidade mais uma vez, ao espaço de vocês. Tô aqui pra pedir mais uma vez ao morador da Serra oportunidade para que nós possamos fazer não só um modelo de política inovador, mas o modelo de política que seja de carinho de atenção, de amor ao morador da Serra, que não aguenta mais ficar nas filas de espera. E para isso dia 27, nós vamos fazer uma mudança depois de quase 30 anos, nós vamos votar 10.

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