Eleições 2024
Igor Elson aposta em Bolsonaro para turbinar campanha eleitoral
Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal
O candidato à Prefeitura da Serra Igor Elson (PL) foi o entrevistado desta quinta-feira (19), na série de entrevistas do Programa EStúdio 360, da TV Capixaba/Band. Na conversa, conduzida por Antônio Carlos Leite, Andressa Missio e Vitor Vogas, o candidato destacou que conta com o ex-presidente Jair Bolsonaro para turbinar a campanha eleitoral.
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Confira a entrevista completa
Vitor Vogas: Candidato, minha primeira pergunta é de natureza política. Na última pesquisa realizada pelo Instituto Futura e Inteligência pela Rede Vitória publicada na semana passada, o senhor aparece com um pouco mais de 4% no cenário das intenções estimuladas de voto, o primeiro colocado na mesma sondagem, ex-prefeito Audifax Barcelos, aparece com algo perto de 35%, uma diferença muito grande. O senhor é o candidato bolsonarista a prefeito da Serra, do partido do ex-presidente, apoiado por Jair Bolsonaro. No entanto, isso ocorre não só na Serra, mas especificamente no município, os votos bolsonaristas parecem, pelo menos até esse momento, não está migrando para o senhor. Por que isso tem acontecido na avaliação do senhor? E o que dá para fazer, para reverter esse quadro e chegar ao segundo turno, faltando 17 dias para o primeiro turno?
Igor Elson: Boa tarde Vitor Vogas, boa tarde Andressa, boa tarde KK e todos que nos assistem. Bom, eu quero aqui agradecer a população da Serra que tem realmente clamado por mudança e por renovação. Nós respeitamos a pesquisa, mas nós não acreditamos. Não é esse sentimento que nós temos visto na rua, o povo clama por mudança, clama por renovação. A maioria da cidade da Serra é conservadora, é de direita. O presidente Bolsonaro virá dia 30 para estar conosco na cidade na Serra, mas nós não acreditamos nas pesquisas. O próprio efeito o Bolsonaro para presidente vem para quebrar e romper todas as barreiras de pesquisas compradas, pesquisas tendenciadas e pesquisas que realmente não refletem a vontade da população da Serra.
Vitor Vogas: O senhor acredita que o bolsonarismo e o peso, a influência política do ex-presidente, ainda tenha esse poder de virar voto, de mudar votos? Ou seja o bolsonarismo, numa eleição municipal, tem toda essa influência?
Igor Elson: Com certeza. Conectado com a minha história de vida na Serra, uma história de combate ao crime, a corrupção, o desvio de dinheiro público, a uma gestão eficaz. Presidente Bolsonaro teve 140 mil votos na Serra há menos de dois anos. Onde o presidente vai no Brasil… para qualquer cidade, a população o acompanha. A maioria da Serra, ela é conservadora e é de direita. Então, assim, a gente recebe com muita alegria a recepção verdadeira que há na rua com o povo de direita e o povo conservador que clama por mudança e que realmente luta pelos valores da família, de Deus, pátria, família e liberdade, contra a corrupção e em favor dos bons costumes.
Antonio Carlos Leite: Candidato, o senhor dá uma atenção muito grande à área do meio ambiente, e no seu programa fala muito sobre o clima. Clima a gente pode tratar mais para frente, mas fala muito sobre o clima, tem um capítulo dedicado ao meio ambiente. Mas eu queria que o senhor me corrigisse se eu tiver errado, eu não vi no seu programa nada relacionado diretamente ao controle da emissão de pó preto, que é o problema enfrentado pela cidade, pela Grande, Vitória.
Igor Elson: Sim.
Antonio Carlos Leite: Queria saber se eu tô equivocado em relação a isso e se não estou, qual é a sua proposta para tentar conter esse problema?
Igor Elson: Nós, como candidato a prefeito do PL da Serra, juntamente com candidato a prefeito do PL de Vitória, estaremos unidos para combater o pó preto. Lembrando que a Vale do Rio Doce, a portaria principal e os impostos elas são geradas para a cidade de Vitória, então a responsabilidade maior é da Prefeitura de Vitória. Mas nós estaremos à disposição junto com o futuro prefeito do PL de Vitória também, para que nós possamos, nos seis primeiros meses, diminuir o sofrimento da Grande Vitória, de Vitória e da Serra, com a questão do pó preto. Seja ela no diálogo, seja ela com ações, seja ela juridicamente, mas nós tomaremos medidas cabíveis para que isso possa diminuir ou, se for possível, estancar.
Antonio Carlos Leite: O senhor tem noção de que medida é possível tomar no caso…
Igor Elson: Primeiro, são as leis municipais que ,de forma integrada na Grande Vitória, para que nós possamos… através do diálogo, sentar com a mineradora Vale e juridicamente, nós discutimos ações imediatas para compreendermos e cobrarmos os investimentos que a mineradora precisa de fazer para que realmente diminua o problema da saúde das pessoas, né? Então essas medidas elas são cabíveis no diálogo e judicialmente.
Andressa Missio: Candidato no seu plano de governo, o senhor fala sobre as escolas cívico-militares. É um projeto que foi muito defendido por Jair Bolsonaro durante o governo dele. O senhor propõe então instalar na Serra. Serão quantas? Onde serão? Quais serão feitas? Enfim…
Igor Elson: Excelente pergunta, Andressa, É um clamor da cidade da Serra pela implantação de escola cívico-militares e nós temos que separar: a escola cívico-militar é diferente de escola militar. Educação não é prioridade para essa gestão atual. Nós temos 145 escolas na Serra e em três anos e meio, o prefeito atual não construiu nenhuma escola. Não é prioridade. Nós vamos implantar escola cívico-militares na Serra. 51% dos homicídios, dos assassinatos na cidade são em 12 bairros, 12 do 129 bairros, onde nós teremos que, além de implantar o patrulhamento, geração de emprego, incentivos às empresas para abrir comércios e indústrias nesses bairros, nós precisamos de ocupar a mente das nossas crianças. E é possível sim. Porque o prefeito atual ele desviou R$ 10 milhões da educação para comprar o campo do Serra. Prometeu que ia ser a escola Universidade Infantil. Está acabando a gestão, os R$ 10 milhões foram pagos ao campo do Serra e o prefeito… a cidade, nós não temos a chave do campo do Serra, nós não temos a chave desse estádio. Pagamos, compramos um campo sem audiência pública, sem passar pela Câmara de Vereadores e foi R$ 10 milhões jogados fora. A Serra é a cidade mais rica do Espírito Santo, o que nós não permitiremos é fazer 100, 120 praças de R$ 9 milhões, enquanto a saúde pública e o social está um caos.
Vitor Vogas: Candidato, só para retomar a pergunta da colega, mas quantas escolas cívico-militares e se a ideia é construir, que o senhor disse que a atual gestão não construiu nenhuma nova unidade escolar, a ideia então é construir escola cívico-militares, transformar algumas das já existentes?
Igor Elson: Na verdade, é adaptar. Escola cívico-militar não precisa de ser construída. Estive agora, com recursos próprios, há um mês e meio atrás na cidade de Taguatinga, Distrito Federal. Visitei a Escola Conexão. O corpo de gestão de escola cívico-militar custa R$ 78 mil. São oito operadores da segurança pública que não interferem na didática do ensino que existe para nossas crianças. O que interfere na questão, na ajuda para promover essas crianças ações de cidadania. Para que nossas crianças, os nossos adolescentes, eles possam amar a pátria, amar a nossa nação, amar e respeitar os professores e os coleguinhas. É possível sim, nós adaptaremos nos 12 bairros a qual nós temos o risco social maior, oonde tem trabalhadores, famílias decentes, pessoas do bem, mas existe um risco social maior que a prefeitura não só operará com escola cívico-militares, mas questão da Guarda Municipal, Secretaria de Ação Social, geração de emprego e renda e saúde pública.
Vitor Vogas: Candidato, minha pergunta agora é sobre segurança pública, até porque o senhor já foi inclusive secretário adjunto de Defesa Social da Serra, na administração do então o prefeito Audifax Barcelos. A Serra… é um número parcial, tá? Mas de janeiro a julho deste ano, a Serra voltou a ser o município com maior número de homicídios praticados no Espírito Santo, de acordo com dados da SESP. No seu plano de governo, o senhor fala em valorização da Guarda Municipal, inclusive da imagem da Guarda. Quero saber como se dará na prática objetivamente essa valorização?
Igor Elson: Primeiro, Vitor e população da cidade da Serra. Nós voltamos a ter o maior índice porque o prefeito ele não tem responsabilidade de puxar para dentro a responsabilidade de segurança pública. Segurança pública é responsabilidade do prefeito, sim. Nós precisamos que as agências da Polícia Militar, Civil, Bombeiro Federal e Guarda Municipal precisam estar integradas com a prefeitura. São agências importantes que tem trabalhado muito, mas o problema é gestão. O prefeito, ele não pode ser frouxo, ele tem que trazer para dentro, e no nosso governo nós vamos valorizar essa integração com a com as agências, para que nós possamos varrer o crime patrimonial e o crime organizado da cidade da Serra. Por isso população, nós precisamos de estar unidos com a Polícia Militar, Guarda Civil e Municipal. É importante mais agentes de segurança? Sim, mas a integração de operações de cumprimento de mandado, da Polícia Militar e Civil está junto na rua com a Guarda Municipal da Serra, sendo valorizados pela maior prefeitura do Espírito Santo. Nós entendemos, através da ciência política e de segurança, que vai trazer além de uma sensação de segurança maior para a população, mas uma sensação efetiva de combate direto nas fiscalizações de ônibus, nos bairros onde acontece a maior criminalidade, porque todos precisam de ter a maior tranquilidade na nossa cidade. Independente do nível social das pessoas. Todos merecem segurança.
Vitor Vogas: Candidato, bem rapidinho. Sobre a Guarda, a valorização. Vai ter reajuste?
Igor Elson: Além de nós abrimos o concurso para novos Guardas, comprarmos viaturas semi-blindadas, fuzis para Guardas, requalificar porque são agentes competentes, trazer mais cursos para Guardas, valorizar até mesmo na questão salarial, envolver o Guarda Municipal em todos os setores, porque não tem como nós cuidarmos da população, tem que cuidar da gente primeiro. Se cuida da gente e depois da população.
Antonio Carlos Leite: Candidato, o senhor tem uma proposta que é bem ampla no caso da população de rua na serra. Vai desde a criação de um consultório de rua até o acompanhamento depois, com o oferecimento de trabalho para essas pessoas. Mas tem um problema nessa questão toda que me parece, que é convencer essas pessoas a se submeterem aquilo que o senhor mesmo tá prevendo aqui. Tratamento, tentativa de largar as drogas, etc. Existe alguma tática, alguma estratégia, para fazer com que essas pessoas… elas integram esse programa do senhor, que o senhor tá propondo?
Igor Elson: Sim, KK. População da Serra, nós temos mais de 400 famílias hoje que moram na rua, os nossos irmãos. Alguns têm problema de envolvimento com drogas, outros tem problema de casamento, problema de separação, problema de morte na família, são todos os nossos irmãos. Nós temos que ir pra rua. A Secretaria de Ação Social realmente precisa de ir pra rua com a gestão municipal para tentar resgatar essas pessoas. Nós precisamos de cuidar dessas pessoas. Não é simplesmente no Centro Pop, abrir para eles irem lá almoçar ou jantar e voltar para a rua. Não. Nós precisamos de ter um serviço de hotelaria provisório por licitação para que nós possamos tentar tirar eles da rua, eles terem um ambiente favorável para eles morarem provisoriamente e no meio dessa inserção, eles tendo a vida… sendo trabalhada, curada, a prefeitura com as empresas da cidade da Serra, puderem dar oportunidade para que essas pessoas possam crescer na vida, possam sair dessa zona de conflito, nessa zona de problema que elas têm vivido, mas é possível, sim. O que falta é coragem, KK. A prefeitura tem uma estrutura, mas não tem coragem pra ir pra rua pra tentar diminuir o sofrimento dessas pessoas. Então nós temos no nosso planejamento de governo, no nosso plano de governo, desde consultórios móveis para irmos até essas pessoas para cuidarmos da saúde delas imediata, mas também com o objetivo maior que é transformar a vida dos nossos irmãos que moram na rua.
Andressa Missio: O senhor fala muito em mudanças climáticas, né? Dá muito destaque essa área. E propõe inclusive algumas coisas em relação à segurança hídrica. Nós estamos vivendo um momento grave de falta d’água, de previsão de falta d’água, na verdade, até de racionamento lá para frente, o que o senhor propõe nessa área?
Igor Elson: Veja bem, Andressa. A Serra é maior cidade do Espírito Santo, nós temos 129 bairros, 572 mil pessoas, temos uma BR que corta ao meio, mas nós temos também um lado da BR que nós temos o Canal dos Escravos e nós temos alguns canais que eles vão de encontro alguns bairros, algumas populações, que se esses canais não tiverem limpos, essas pessoas sofrem com enchentes na sua casa com até 2 m de água. Nós temos um outro problema também que é a questão de responsabilidade do Estado. De nós cobrarmos ao Iema, realmente o Iema definir aquilo que é esgoto, aquilo que se pode fechar de galeria e aquilo que é nascente. Então fica essa dúvida no ar, nada faz o Iema, prefeitura nada faz e o povo continua sofrendo. Nós queremos trazer o estado para dentro, a responsabilidade do Estado junto com a prefeitura para que realmente nós possamos limpar os canais, nós possamos ver e mapear onde as casas são construídas, que falta muro de arrimo, para nós captarmos verba estadual ou federal ou recurso próprio porque lembrando, uma cidade que se faz 120 praças a R$ 9 milhões cada uma, é possível sim você investir na pessoa que mais precisa.
Vitor Vogas: Candidato, na área de assistência social no seu plano de governo, o senhor promete oferta ofertar cursos profissionalizantes e de geração de renda com recebimento de auxílio financeiro em espaço já existentes do território ou a serem construídos para jovens e adultos. Auxílio financeiro, sublinhei essa parte. Gostaria de entender melhor: seria uma bolsa? Algo como uma bolsa municipal para transferência direta de renda para pessoas em vulnerabilidade?
Igor Elson: Duas situações, nós precisamos de motivar as pessoas para que elas não vivam de bolsas e auxílios para o resto da vida. As bolsas, os auxílios, eles têm que ser provisórios. Hoje na Serra, Vitor, nós temos pessoas que estão no aluguel social há 13 anos, 14 anos, e a prefeitura não faz parceria para que essa pessoa mais humilde possa receber uma casa. Nós temos que fazer… eu sentei com a ASES, sentei com o presidente da ASES. A ASES é a a entidade com 46 anos, é a Associação dos Empresários da Serra. Nós podemos fazer parcerias com os grandes e médios empresários da Serra para que nós possamos, nos equipamentos públicos, ginásios, praças, escolas, igrejas… Para que nós possamos trazer as crianças, ocupar a mente dessas crianças para que o tráfico de drogas não ocupe. Com isso, nós podemos motivá-las além do seu contraturno escolar, elas terem oficinas, aulas, cursos com pequenas remunerações, vindo da prefeitura, vindo de parcerias públicos-privadas, e após esse estágio, após esse curso, elas possam ter condição de já entrar nessas empresas, é um trabalho que não é só…
Vitor Vogas: O jovem ou adulto, participante desse curso, vai receber uma bolsa ou auxílio financeiro enquanto realiza o curso?
Igor Elson: Depende do curso, depende da situação e depende da parceria com a prefeitura e com as empresas. É possível, sim.
Antonio Carlos Leite: Candidato, na área do desenvolvimento econômico, o senhor fala de uma aliança entre governo, academia e iniciativa privada oferecendo incentivos fiscais para projetos de inovação. Queria perguntar para o senhor a respeito desses incentivos e lembrar também que, inclusive é um tema que a gente tratou com adversários do senhor, concorrentes do senhor, que é a provável que ela já arrecadação que a cidade vai enfrentar por conta da Reforma Tributária. Essa conta fecha? É possível oferecer e incentivo fiscal, sabendo que o orçamento da cidade daqui há algum tempo, por conta da Reforma Tributária, vai ter um baque? Falaram aqui por exemplo em cerca de R$ 400 milhões a menos por ano.
Igor Elson: É possível fazer muito mais. Nós temos um orçamento para 2024 de R$ 2.6 bilhões, previsionalmente para 2025 R$ 3 bilhões. A queda tributária que acarretará escalonadamente através de alguns anos, não é no próximo um ano somente, tem uma média de perda de R$ 350 milhões. No nosso plano de governo esses incentivos fiscais, eles são sim possíveis. Primeiro é enxugar os contratos, não deixar a torneira aberta como está sendo feito hoje, comprar imóveis sem autorização da prefeitura, cuidar dos equipamentos públicos, mas não derramar mais dinheiro público da população em obras que não interessam a população. Então nós estaremos preparados para essa perda de R$ 350 milhões e que vai ser escalonada durante alguns anos, mas até lá nós motivaremos as empresas MEIs para serem médias empresas, as médias serem grandes empresas e as grandes empresas, elas romperem as barreiras do estado do Espírito Santo, para que elas possam realmente gerar mais renda e gerar mais subsídios e valores através dos seus impostos, com apoio e em parceria com a prefeitura.
Antonio Carlos Leite: Ok. O senhor tem um minuto para encerrar.
Igor Elson: Eu sou o Igor Elson. Sou uma pessoa simples como você. Conheço 129 bairros da cidade da Serra. Estou colocando meu nome à sua disposição, quero ser o seu prefeito porque tenhoo coragem para transformar a cidade da Serra. Nós temos alguns adversários políticos que são da velha política, que querem se manter no poder e outros que querem voltar, e temos candidato que é um ator de novela, que responde por estupro. Você votaria num candidato que é acusado por estupro? Não. Então eu e você somos a renovação. Sábado dia 21, Nikolas Ferreira, deputado federal, vai fazer uma mega-carreata comigo na Serra. Dia 30, o presidente Bolsonaro vai rodar comigo na Serra e eu quero cuidar de você que mais precisa. Porque a nossa saúde tá um caos, a segurança pública tá comprometida e a educação nada avançou. Igor Elson 22 para realmente transformar e cuidar da vida das pessoas.
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