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Eleições 2024

Audifax quer criar nova ligação entre Serra e Vitória

Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal

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Audifax Barcelos foi o primeiro convidado da série. Foto: Rafael Nery

Audifax Barcelos foi o primeiro convidado da série. Foto: Rafael Nery

O candidato à Prefeitura da Serra Audifax Barcelos (PP) foi o entrevistado desta terça-feira (17), na série de entrevistas do Programa EStúdio 360, da TV Capixaba/Band. Na conversa, conduzida por Antônio Carlos Leite, Andressa Missio e Vitor Vogas, Audifax destacou em seu plano de governo a proposta de criar uma nova ligação entre Serra e Vitória.

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Confira a entrevista completa

Vitor Vogas: Minha primeira pergunta, na verdade, são duas provocações políticas, no bom sentido. Començando pela sua história, candidato. O senhor já foi prefeito da Serra por três mandatos, de 2005 a 2008, depois de 2013 a 2020, mas desde 2020 está sem mandato. Tentou ser governador em 2022, não conseguiu, não teve sucesso. Se não voltar agora à Prefeitura da Serra, o senhor pode ficar de seis a oito anos, pelo menos, sem mandato. Então o primeiro ponto é o seguinte: a sua candidatura agora responde, acima de tudo, a uma necessidade de sobrevivência política? O segundo ponto é que, seus dois principais adversários, Pablo Muribeca e Weverson Meireles, são bem mais jovens que o senhor, tanto na idade quanto na vida pública, e o senhor vem aí protagonizando um revezamento no poder na Serra há 28 anos com o atual prefeito, Sergio Vidigal. Como um democrata, o senhor não avalia que seria bom, que seria salutar para o município, uma alternância no poder?

Audifax Barcelos: Primeiro queria agradecer, Andressa. Boa tarde, Kaká. Boa tarde, Vitor, você que está nos assistindo. Eu estou vindo como candidato a prefeito muito pela minha responsabilidade, pelo amor da minha cidade. E sinto que a cidade corria riscos, e a gente não pode, eu como líder da cidade, deixar esses riscos acontecerem ou isso se concretizar. Então a questão central da nossa candidatura, repito, é muito com essa responsabilidade com a cidade, muito com esse amor pela cidade, aquilo que a gente fez pela cidade, isso não tem nenhum risco de perder e a garantia da cidade ter, cada vez mais, um futuro melhor. Eu tenho falado muito, sabe, Vitor? A questão não é a primeira, ou se é o segundo, se é o terceiro, se é o quarto. Essa não é questão. A questão também não é o novo contra o velho ou o velho contra o novo, isso também para mim é uma questão pequena e muito rasa de discutir. A questão para mim principal para a cidade é: quem está mais preparado para ser prefeito na próxima cidade? De fato, quem é o mais experiente para ser prefeito dessa cidade? De fato, quem tem as melhores propostas para ser prefeito dessa cidade? No meu terceiro mandato, a gente teve coisas marcantes para essa cidade. Não foi no primeiro mandato, foi no terceiro. A obra do Hospital Materno Infantil, o início e o término foi todo na nossa gestão, a UPA de Castelândia foi toda na nossa gestão, o Contorno do Mestre Álvaro, que é uma obra marcante para os próximos 50, 100 anos da cidade, foi uma obra começada na nossa gestão em parceria com o Governo do Estado e com o Governo Federal. Então foi no terceiro mandato. Então a discussão não é se é o terceiro, se é o quarto ou se é o primeiro. Essa não é a discussão, e sim quem está mais preparado para a cidade, quem pode tocar melhor essa cidade, em função de alguns riscos que nós temos: reforma tributária, queda da arrecadação. Essa é a questão. Então não deixar correr risco, nenhum retrocesso na cidade e garantir a ela, pela minha experiência, pelo meu preparo, fazer mais pela cidade.

Antonio Carlos Leite: Vamos começar a falar a respeito do seu plano, de suas propostas para a cidade, candidato. Estava dando uma olhada, um plano muito robusto. Na área da segurança, me parece que o senhor quer reforçar um aspecto mais policialesco da Guarda Municipal. Vou ler três pontos aqui e eu gostaria que o senhor detalhasse para nós: implementar o serviço da Guarda 24 horas, implantar o Disque-Emergência 153, a linha direta entre a população e a Central de Operações da Guarda Municipal, e integrar as câmaras do sistema do Cerco Inteligente com a Secretaria de Segurança do Estado, que é uma coisa natural. Mas eu queria me fixar nesses dois pontos: o que seria essa Guarda 24 horas e essa linha direta entre a população e a Central de Operações da Guarda?

Audifax Barcelos: Quando eu fui prefeito na cidade pela primeira vez, a cidade foi considerada a mais violenta do país, e nós mudamos isso. Passava vergonha isso, nós e toda a cidade, a gente mudou isso. Criei a Guarda Civil Municipal. Foi na minha gestão que nós criamos a Guarda. Foi uma revolução na cidade, os índices foram melhores, a gente estava com foco muito na questão de diminuir os homicídios, e nós conseguimos isso. Nós vamos, sim, fazer com que a Guarda funcione 24 horas, funciona de madrugada, funciona além das 18 horas às 20 horas, isso é o nosso objetivo. Então isso vai ser o nosso foco. E criarmos um canal, um ramal de telefone, onde você, morador da nossa cidade, possa entrar em contato direto com a questão da nossa Guarda. Vamos criar também o Botão de Pânico do Comércio, onde o comerciante, em toda a região, possa também ter um canal direto com a nossa Guarda. A gente entende que a questão da violência, da falta de segurança, tem vários atributos, as questões que a gente precisa melhorar, nas questões sociais, essa questão de educação, uma série de coisas, mas a gente precisa também diminuir a impunidade e só diminui a impunidade fortalecendo os órgãos de segurança pública, no caso da cidade da Serra, a nossa Guarda Municipal.

Andressa Missio: O senhor, falando em mobilidade urbana, propõe mais de 60 ações em relação à mobilidade. Uma delas é uma terceira via de ligação entre Serra e Vitória. Gostaria que o senhor detalhasse como seria.

Audifax Barcelos: Quando eu coloco muito na questão da experiência, quando eu coloco muito na questão do preparo, é porque a gente já fez, sabe, Andressa? Então obras, assim… que a gente nunca imaginava, como a obra do Contorno do Mestre Álvaro, que há 10, 20 anos atrás, poucas pessoas imaginavam isso, mas a gente já pensava sobre isso, sabe? Então, assim, quando a gente coloca essa quantidade grande… porque tem algumas ligações que são simples, que a gente pode fazer como nós já fizemos na cidade, não só a estrada Serra-Jacaraípe, não só essa questão como eu coloquei do Contorno do Mestre Álvaro, mas obras pequenas que a gente pode ligar um bairro a outro. Essa obra, que é o sonho nosso, que também a gente já pensou sobre ela, que é uma outra ligação de Vitória à Serra. Tem a ligação via do lado de Camburi, que essa é uma proposta, mas tem uma outra que as pessoas estão falando muito pouco e eu quero apresentar isso para a cidade. O próprio contorno do bairro Jardim Carapina foi uma obra nossa, foi uma iniciativa do nosso governo. A gente pensa também em pegar esse outro lado entre o Contorno do Mestre Álvaro e a BR-101, também ser uma ligação de Vitória com Serra. Ali por trás de Central Carapina, por trás de Jardim Carapina, por trás de José de Anchieta. É possível a gente fazer isso e ligando ao Contorno do Mestre Álvaro. Então é uma proposta que a gente tem, se Deus quiser voltando a ser prefeito, nós vamos buscar recursos para isso e vamos apresentar tanto para o Governo do Estado, tanto para o Governo Federal, como nós fizemos, que é possível fazer essa outra ligação, que é necessário para a cidade da Serra e a gente entende isso como muito importante.

Vitor Vogas: Candidato, ainda no seu plano de governo, retomando o seu programa, o senhor propõe a criação específica de uma Secretaria Municipal de Bem-estar e Proteção Animal, com orçamento próprio inclusive, para ser utilizado em políticas públicas a serem desenvolvidas na Serra. Subsecretaria, gerência, são até comuns, nós sempre ouvimos falar. Mas confesso que é a primeira vez que eu vejo uma proposta como essa, de criação de uma pasta, uma secretaria para cuidar de pets, animais em geral. Por que essa necessidade? Qual seria o orçamento? Quais seriam as ações?

Audifax Barcelos: Assim, Vitor, a cidade evolui, né? A cidade cresce, a cidade, assim… eu falo que a cidade é como um livro, só que a gente lê a pé. E eu, nessas minhas caminhadas com a cidade, eu percebi e estou percebendo cada vez mais um clamor enorme para cuidar dessa questão dos animais. É muito forte na cidade da Serra que está crescendo demais, sabe? Então a gente vai ter esse olhar. Eu pretendo, sim, ter um foco nessa questão, não só para criar uma secretaria, criar alguém para tomar conta, alguém ligado diretamente ali. Quando a gente fala em questão de ser secretário, é uma pessoa, um responsável, um líder, o grande gestor, que tem esse foco que é ligado diretamente ao prefeito para que a gente possa tomar. Então essa é uma proposta viável, concreta, vamos fazer de forma bem enxuta, mas vamos ter alguém responsável, ligado diretamente ao prefeito, para cuidar da questão dos animais, sim. Vamos criar uma clínica, vamos cuidar da questão da castração, que é uma outra questão que é um clamor muito grande para a cidade da Serra, e eu assumo esse compromisso para você, para mim, para todos nós que amamos os animais e temos que cuidar cada vez mais deles.

Antonio Carlos Leite: Queria falar a respeito de um tema específico dentro da saúde, prefeito, que é o Hospital Materno Infantil da Serra. O hospital foi construído, tem um grande porte e teve idas e vindas em relação à administração, à sua utilização. O senhor acha que o que está sendo feito hoje com o hospital está correto? O senhor pretende modificar algo? Se pretende, o que o senhor quer mexer nele?

Audifax Barcelos: Esse hospital foi iniciado e terminado na nossa gestão. Eu não estou aqui para discutir quem é o pai, quem é a mãe, mas, assim… a história sabe. O fato é isso, foi uma obra que a gente… nós começamos uma obra que nós terminamos. Talvez as pessoas, alguns candidatos tenham esquecido, talvez por conhecer pouco a cidade da Serra. Esse hospital funcionou. O que que aconteceu em 2020? Veio a pandemia, esse hospital foi usado e foi uma das referências na época da pandemia. Leitos foram destinados tanto lá quanto na UPA de Castelândia. Foram duas obras importantíssimas que nós entregamos totalmente equipadas, que funcionavam para socorrer a questão da pandemia. Então foi isso que aconteceu. Mas é um hospital muito importante, entendo que ele não está sendo bem usado, metade dos leitos era para ser um hospital infantil. Esse sempre foi nosso sonho para que as nossas crianças, as mães, não precisavam ir em Vitória para atender seus filhos, isso não está sendo feito. Então, se Deus quiser, voltando a ser prefeito, metade desses leitos serão, sim, para maternidade, e a outra metade para um hospital infantil da nossa cidade, que não está sendo feito. Eu estou andando na cidade, estou observando isso. O que aconteceu, e talvez essa seja a pergunta que você queria estar colocando, é se o hospital será administrado pela prefeitura ou pelo Estado. Eu acho, assim… até aparece quando algum candidato coloca “Ah que o Audifax doou para o Estado”, como se o hospital, talvez por falta de conhecimento também, que nós somos um SUS, como se nós pegássemos o hospital fisicamente “toma aqui, tira da Serra e vai para outro lugar”. Não existe isso, né? Eu sempre costumo dar o exemplo quando você pega lá a UPA de Carapina na minha gestão. Mais de 10 mil pessoas de fora eram atendidas na UPA de Carapina. Isso faz parte, é o SUS. Então, assim como a UPA de Castelândia, a mesma coisa, aquele hospital nós construímos para a população da cidade da Serra e o que aconteceu? O custo é muito alto de manutenção de um hospital, de uma UPA. Eu sei porque, eu repito, já fui prefeito, tenho experiência, estou preparado. O custo mensal de um hospital fica em torno de 10 milhões. Se o Estado quer nos ajudar com parceria para custear isso, será muito bem-vindo. Ou seja, com isso eu posso construir mais UPA, posso construir mais hospitais, posso constituir mais unidades de saúde, porque a cidade cresce muito. Aquilo que eu coloquei no intervalo, a cidade da Serra, a cidade está entre as 10 do Brasil que mais crescem, incluindo o Rio, São Paulo e Minas. Nenhuma cidade do Brasil, entre essas 10, e a Serra é uma delas, cresce mais do que a gente. Então é necessário construir, vai ser necessário mais hospitais, mais UPAs, mais unidade de saúde. E, se a gente tiver a parceria do Governo do Estado, do Governo Federal, para custear a manutenção, com Audifax prefeito, vai ser muito bem-vinda. O hospital é da Serra, ninguém vai tirar o hospital da Serra, ninguém vai tirar a UPA da Serra, ninguém vai tirar a unidade de saúde da Serra.

Andressa Missio: Candidato, ainda na área de saúde, o senhor propõe uma nova UPA em Civit. Também será nessa nesse formato de parceria? Quanto custa uma UPA?

Audifax Barcelos: Uma UPA depende do tamanho, né? A gente precisa ter parcerias, como hoje nossas três UPAS têm parceria. O Governo Federal, de acordo com o tipo da UPA, ela coloca de meio milhão até 1,5 milhão por mês para nos ajudar. Isso é muito importante. Então eu vou, sim, se Deus quiser, assim como nós entregamos na nossa gestão a UPA da Serra Sede, temos a UPA de Carapina, a UPA de Castelândia fomos nós que fizemos, é necessário. Então tem lá, a região de praia já tem uma UPA, a região da Serra Sede já tem uma UPA, a região de Carapina tem uma UPA e a região de Civit precisa ter uma UPA. Então, se Deus quiser, nós vamos fazer mais essa UPA, com parcerias, repito, com o Governo Federal, nós vamos buscar essa parceria como já tem nas três, já existe essa parceria. Nós vamos buscar para atender toda aquela região, que vai ser importante para a gente desafogar as outras três UPAS.

Vitor Vogas: Prefeito, quero voltar para a política, trazer a nossa entrevista aqui de volta para o tema político. Eu tenho comentado aqui na TV, também na rádio BandNews FM, nas minhas colunas no Portal ES360, que, dos quatro municípios capixabas que tecnicamente podem ter segundo turno, a Serra é o único em que nós podemos afirmar desde já que, seguramente, terá ou muito provavelmente terá segundo turno, e o senhor muito provavelmente será um dos dois candidatos. Minha pergunta, portanto, é a seguinte: o senhor, chegando lá, pedirá apoio, buscará apoio ao outro candidato que ficar para trás? Ou seja, se Pablo Muribeca for o seu adversário, o senhor pedirá apoio ao Weverson e ao prefeito Sergio Vidigal? E o contrário, se for o Weverson o seu adversário, o senhor procurará o apoio de Muribeca?

Audifax Barcelos: Vitor, eu entrei na política para servir à população. Eu estou na administração pública há aproximadamente 40 anos. Sou funcionário público efetivo da Prefeitura de Vitória, já fui professor da Escola Técnica, entrei no serviço público por opção da minha vida. Tive oportunidade na iniciativa privada e trabalhei e falei “Não, eu quero voltar para o público”. Porque a minha vida é no setor público. Não estou na política para sobrevivência política, não estou na política porque preciso dela, não. Graças a Deus, não tenho filho, não tenho nenhum parente ligado a política nenhuma. Eu tenho meus filhos até fora daqui trabalhando, estudando. Eu sempre fui, eu sempre… minha vida, meu perfil é não atrelar a política para sobrevivência. Nunca fiz isso, não abro mão dos meus princípios, nunca abri e nem vou abrir. Então a questão do segundo turno, sem abrir mão de princípio, sem abrir mão do foco da gestão, sem abrir mão de fazer cada vez mais para a população que mais precisa, que eu amo muito, dedico muito a minha vida, e a cidade conhece isso… Você se lembra o que aconteceu até comigo em 2016, daquele estado em que eu estava entre a vida e a morte e a população sabe. Não tô falando da boca para fora. Deus sabe daquele propósito meu e o meu propósito é o mesmo, de servir à cidade. Então, sem abrir mão de princípio, sem abrir mão de fazer cada vez mais para a cidade da Serra, eu vou conversar, eu vou conversar. Ganhando a eleição, vou conversar no mesmo dia, vou ligar para o governador pedindo ajuda. Se tiver que ligar para alguém do Governo Federal, irei fazer, para fazer muito mais para a cidade, se Deus quiser…

Vitor Vogas: Eu ia mesmo lhe fazer essa pergunta… me perdoe, mas bem rapidamente, já que o senhor me deu essa deixa… porque, na sua candidatura a governador, dois anos atrás, o senhor foi candidato pela Rede, que estava na coligação do Lula, mas não declarou apoio ao Lula. E mais importante: na eleição estadual, o senhor foi adversário do atual governador, Casagrande, que se reelegeu, e vocês praticamente romperam, se distanciaram muito politicamente. Vai dar para reatar essa relação?

Audifax Barcelos: Eu nunca fiz nenhum ataque pessoal ao governador. Nunca fiz nenhum desrespeito à sua vida, à sua família, a questão pessoal dele. Tive uma discussão de gestão sobre política, e passou. Assim, aquilo que eu sempre costumo falar, eu fui prefeito com Dilma, com Lula, com Bolsonaro, com Michel Temer. Fui prefeito com o governador Paulo Hartung, governador Casagrande, então eu sei fazer isso. Ou seja, eu tenho experiência para isso, eu estou preparado para isso, não só do ponto de vista do diálogo, mas eu vou representar a maior cidade desse estado, eu vou representar, se Deus quiser, entre as 20 maiores cidades desse país, tirando as capitais. Isso faz uma diferença muito grande. Então eu vou usar o meu preparo, vou usar a minha experiência, sei dialogar, já mostrei que eu sei fazer isso. Então quero tranquilizar a população de que todos os investimentos, ou quase todos, os investimentos que eu consegui para a Serra foi em parceria com o Governo do Estado e Governo Federal e, se Deus quiser, voltando a ser prefeito, vamos fazer a mesma prática tanto com o Governo do Estado quanto com o Governo Federal.

Antonio Carlos Leite: Candidato, o senhor tem mais dois minutos e meio para responder e também para se despedir. Mas eu queria fazer uma pergunta que o senhor mesmo tocou, a respeito da reforma tributária. Você já tem uma noção de qual será a perda do município da Serra com as mudanças que a gente vai ter e qual é a ideia para enfrentar essa perda?

Audifax Barcelos: Sou economista, sou administrador, estudo essas questões, peguei esses dados junto à Frente Nacional dos Prefeitos, conversei com eles, e a gente levantou esses dados e esses números chegam aproximadamente a R$ 200 a 300 milhões por ano. É muito dinheiro. Então, assim, essa reforma tributária, não é só com a Serra, é com todos os municípios. Eu estou levantando essa bola, mas eu aconselho a todos os municípios também levantar e fazer esse estudo, porque isso vai acontecer, isso pode diminuir o número de investimento, isso pode diminuir o número de emprego, isso pode diminuir a arrecadação, como é o caso da Serra essa perda. E nós temos que buscar alternativa. Então já estudei, estou preparado para enfrentar isso e nós vamos encarar essa questão, se Deus quiser, com competência, com estudo, com muito diálogo tanto o Governo do Estado e o Governo Federal, mas também com muita criatividade, para que a gente possa aumentar cada vez mais a arrecadação na Serra, aumentar cada vez mais emprego e fazer muito mais.

Antonio Carlos Leite: Um minutinho para se despedir.

Audifax Barcelos: Quero, se Deus quiser, voltar a ser prefeito dessa nossa cidade. Meu número é 11 e os motivos são os seguintes: o primeiro, não perder aquilo que nós conquistamos. Você que é da Serra, sabe o orgulho que hoje nós temos e você ser morador da cidade, você que trabalha na cidade, sabe da importância que nós fizemos. Não fiz tudo, não fiz sozinho, mas ajudamos muito a construir uma nova cidade. Então esse é meu primeiro objetivo. O segundo é usar a minha experiência, o meu preparo, para avançar cada vez mais as coisas que pioraram nesses quatro anos, principalmente a questão da saúde piorou muito e a cidade sabe disso e nós vamos mudar isso. A educação, nenhuma escola, nenhuma creche foi iniciada e terminada nesses quatro anos. Precisamos focar, porque a cidade cresceu demais e você sabe que a gente fez, como eu fiz 16 super creches na gestão anterior, vamos fazer muito mais com o foco na questão social, sem perder os investimentos da cidade.


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