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Diversão

Exposição de animais plastinados chega a Vila Velha

Com mais de 100 espécimes de animais e de anatomia humana preservados por plastinação , a exposição oferece ao público uma experiência imersiva

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Bugioruivo macho plastinado estará em exposição

Bugioruivo macho plastinado estará em exposição. Foto: Divulgação

A exposição “Moradores da Floresta”, que apresenta uma nova forma de observar a fauna local, chega a Vila Velha no próximo dia 23 de outubro. Com mais de 100 espécimes de animais e de anatomia humana preservados por plastinação – uma técnica moderna de conservação de corpos –, a mostra oferece ao público uma experiência imersiva com os animais que habitam as florestas capixabas. A visitação será aberta ao público até o dia 25 de outubro no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes Vila Velha).

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A plastinação, técnica que substitui a água dos tecidos biológicos por plásticos como silicone e poliéster, evita a degradação e permite a exposição dos corpos sem risco de decomposição. “É a técnica mais moderna de preservação biológica que existe. Ao substituir a água por plástico, preservamos o corpo sem a possibilidade de ataques de microrganismos”, explica o curador da exposição, Prof. Dr. Athelson Stefanon Bittencourt, coordenador do Museu de Ciências da Vida e do Laboratório de Plastinação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Além da exibição, será realizada uma formação continuada para professores e pedagogos da Educação Básica no dia 22 de outubro. A ação visa capacitar os educadores para que possam discutir temas ambientais e científicos com mais profundidade em sala de aula, uma iniciativa que, para Athelson, é essencial: “Queremos que os professores se apropriem do conteúdo da exposição e passem a tratar desses animais e da plastinação com mais propriedade, criando um vínculo maior entre a escola e o conhecimento científico.”

A exposição é uma oportunidade para aproximar o público capixaba de um conhecimento que, muitas vezes, parece distante. A itinerância da mostra, que já passou por Montanha e chega a Colatina em novembro, cumpre esse papel ao levar ciência e cultura a municípios que raramente recebem eventos desse tipo. “É uma forma de democratizar o acesso ao conhecimento científico, mostrando que a universidade é um espaço que também pertence a todos”, destaca o curador.

Em Montanha, a exposição ficará até o dia 19 de outubro, enquanto em Colatina estará em cartaz de 26 de novembro a 13 de dezembro, com a formação para professores agendada para o dia 25 de novembro.

Quati plastinado

Quati plastinado. Foto: Divulgação


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