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Diversão

Aves raras ganham destaque em shopping de Vila Velha

Mostra gratuita no Boulevard Shopping apresenta aves ameaçadas e destaca criação da Reserva de Caetés, nas Montanhas Capixabas

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Saíra-apunhalada, uma das aves mais ameaçadas do mundo e símbolo da preservação da Mata Atlântica de altitude

Saíra-apunhalada, uma das aves mais ameaçadas do mundo e símbolo da preservação da Mata Atlântica de altitude. Foto: Divulgação

A partir desta sexta-feira (15), quem circular pelo Boulevard Shopping Vila Velha, em Itaparica, poderá se sentir no meio da Mata Atlântica. A exposição “Aves de Caetés” vai reunir 40 imagens de aves silvestres e pássaros comuns nos quintais, registradas por fotógrafos apaixonados pela vida selvagem. A mostra segue até 15 de setembro, com entrada gratuita.

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Entre as espécies retratadas estão a colorida saíra-sete-cores, o imponente pica-pau-rei, a maracanã e a araponga, famosa pelo canto metálico que ecoa pelas matas. Mas a estrela é a saíra-apunhalada, uma das aves mais ameaçadas do planeta e símbolo da preservação da Mata Atlântica de altitude.

Olhar, ouvir e conhecer

Promovida pelo Programa de Conservação da Saíra-apunhalada (PCSA), a exposição não se limita às imagens. Cada fotografia traz um QR Code que leva o visitante a conhecer detalhes sobre o habitat e os hábitos das espécies, além de permitir ouvir seus cantos.

O evento também celebra a criação da Reserva de Caetés, nas Montanhas Capixabas, uma área privada de 669 hectares que abriga 22 espécies ameaçadas e reforça o papel das RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) na conservação ambiental.

Um convite à preservação

Com classificação livre e visitação de segunda a sábado, das 10h às 22h, e domingos, das 9h às 21h, a exposição busca aproximar o público urbano da biodiversidade capixaba. Ao levar o canto e as cores das aves para dentro de um centro comercial, a iniciativa pretende inspirar novos olhares sobre a importância de preservar os ecossistemas.

Segundo os organizadores, a ideia é simples: mostrar que, mesmo longe das trilhas, é possível se conectar com a natureza e entender por que cada espécie importa.

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