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Xarope, vitaminas e suplementos: Anvisa proíbe venda. Veja quais
Produtos como Xarope da Vovó e Curcumyn Long foram retirados do mercado por falta de registro ou por suspeita de falsificação

Produtos como cápsulas, xaropes e suplementos são frequentemente alvo de fiscalização da Anvisa por falta de registro ou suspeita de falsificação. Foto: FreePik
Medicamentos e suplementos vendidos sem autorização da Anvisa ou com suspeita de falsificação foram proibidos no Brasil. A decisão, publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (18), afeta diferentes produtos comercializados em farmácias e lojas de suplementos.
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Entre os itens suspensos estão os medicamentos Colágeno + Vitamina C, L-Treonato de Magnésio, Espinheira Santa e os xaropes conhecidos como Xarope da Vovó Isabel ou Xarope da Vovó. A Anvisa também proibiu o suplemento alimentar Curcumyn Long e o lote L42158 do insumo farmacêutico Dysport® (Toxina Botulínica A).
Empresas sem autorização e produtos sem registro
Segundo a Resolução 2.703, os xaropes da marca “Vovó” são fabricados por empresa desconhecida e não possuem registro, notificação ou cadastro na Anvisa. O mesmo se aplica aos produtos Colágeno + Vitamina C, L-Treonato de Magnésio e Espinheira Santa, fabricados pela empresa Grupo Nutra Nutri Ltda, que também não tem autorização de funcionamento junto à agência reguladora.
Por isso, a Anvisa determinou a proibição de fabricação, distribuição, comercialização e uso de todos os lotes desses medicamentos e suplementos.
Toxina botulínica falsificada e suplemento irregular
No caso do lote L42158 da toxina Dysport®, a empresa fabricante Beaufour Ipsen Farmacêutica Ltda comunicou que não reconhece o lote como original, indicando que se trata de produto falsificado.
Além disso, a Resolução 2.705 identificou que o suplemento alimentar Curcumyn Long não atende às especificações exigidas pela legislação, principalmente no que diz respeito à forma de obtenção do ingrediente ativo.
Medidas publicadas pela Anvisa
Todas as decisões foram assinadas por Marcus Aurélio Miranda de Araújo, gerente-geral de Inspeção e Fiscalização da Anvisa. Com isso, os produtos devem ser retirados imediatamente de circulação, e os estabelecimentos que os comercializam estão sujeitos a sanções.
A fiscalização busca garantir a segurança do consumidor diante de produtos com origem duvidosa ou sem comprovação de qualidade. A Anvisa reforça que, ao adquirir qualquer medicamento ou suplemento, o consumidor deve verificar o registro no site oficial da agência.
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