Dinheiro
Pix por aproximação estará disponível em novembro
Além da modalidade de aproximação, também será lançado o Pix Agendado Recorrente para facilitar nos pagamentos fixos mensais
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, anunciou, nesta terça-feira (29), duas novidades que prometem transformar a experiência dos usuários do Pix no Brasil. A partir da próxima semana, será possível realizar pagamentos por aproximação além de Pix Agendado Recorrente. As funcionalidades foram divulgadas no Lide Brazil Conference London.
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Na modalidade por aproximação, o usuário poderá realizar pagamentos encostando o celular na máquina de cartão, semelhante ao que já ocorre com os cartões de crédito digitais. Ao aproximar o celular, será solicitado o uso de senha ou reconhecimento facial.
“Do mesmo jeito que você tem hoje na wallet [carteira] da Google seus cartões de crédito, que você só encosta o celular e paga, vai começar a fazer isso com o Pix a partir da semana que vem”, explicou.
Já na modalidade Pix Agendado Recorrente, o recurso será para pagamentos automáticos de valores fixos. Essa novidade irá ajudar especialmente no pagamento de despesas como aluguel, mensalidades e até mesadas. Antes, esse tipo de pagamento era facultativo para os bancos. Essa facilidade só deve estar disponível em 2025.
Outras mudanças
A partir de 1º de novembro, novas regras para o Pix entrarão em vigor, com o objetivo de aumentar a segurança das transações e prevenir fraudes. Transferências que superem R$ 200 só poderão ser feitas por dispositivos previamente cadastrados pelo cliente na instituição financeira, com um limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.
De acordo com o Banco Central (BC), essa exigência será válida apenas para celulares e computadores que nunca tenham sido utilizados para realizar transações via Pix. Dispositivos já em uso continuarão com as mesmas regras.
Além disso, as instituições financeiras terão que aprimorar seus sistemas de segurança, implementando soluções capazes de identificar transações fora do padrão ou suspeitas, com base nas informações de segurança disponíveis no Banco Central.
Também será obrigatório que as instituições informem seus clientes, por meio de canais acessíveis, sobre as precauções necessárias para evitar fraudes. Além disso, a cada seis meses, as instituições deverão verificar se os clientes possuem registros de fraudes nos sistemas do Banco Central.
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