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Dinheiro

Número de empregos formais no setor de saúde cresce no ES

Área hospitalar e serviços médicos impulsionam o saldo positivo. Mulheres e jovens lideram nas contratações no Espírito Santo

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Carteira de trabalho digital. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O setor de saúde no Espírito Santo segue em expansão na geração de empregos formais. Em abril, foram 2.323 admissões e 2.107 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 216 vagas. O número total de postos formais no segmento chegou a 60.340.

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O crescimento representa alta de 6,3% em relação a abril de 2024, bem acima da média dos serviços, que ficou em 3,8%. O resultado mostra a força do setor na economia estadual.

A análise foi feita pelo Connect Fecomércio-ES, com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O desempenho foi impulsionado, principalmente, pelas áreas de atendimento hospitalar (117 vagas) e atenção ambulatorial de médicos e dentistas (75 vagas).

Esse avanço reforça o papel da saúde como motor do mercado de trabalho capixaba. Só o setor de serviços, onde a saúde está inserida, criou 1.968 vagas em abril.

Segundo André Spalenza, coordenador do Connect Fecomércio-ES, os números confirmam que a saúde é um setor dinâmico e resiliente. Além de sua função social, também tem grande peso na economia.

“Além de sua função social, o segmento se destaca também pela sua relevância econômica, já que sua base produtiva representa parcela expressiva do Produto Interno Bruto (PIB) e da geração de empregos diretos e indiretos, além de concentrar uma parte significativa dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento”, destacou Spalenza.

Municípios em destaque

O crescimento foi puxado, especialmente, por Vitória, Colatina e Vila Velha, que somaram juntas 138 novas vagas. Vitória liderou com 71 contratações; Colatina registrou 34 vagas; Vila Velha teve saldo de 33 postos.

Esse avanço está ligado à estrutura consolidada dos sistemas de saúde dessas cidades. Além disso, reflete os investimentos em modernização e expansão das redes assistenciais. A maioria das contratações ocorreu na atenção hospitalar, indicando aumento na demanda por serviços especializados.

Perfil dos contratados

O setor manteve sua predominância feminina. Das 216 vagas, 178 foram ocupadas por mulheres. O levantamento também mostra que o maior saldo foi entre trabalhadores com ensino médio completo, que somaram 181 contratações.

Entre as funções mais demandadas estão auxiliares administrativos, recepcionistas, técnicos em enfermagem e profissionais de serviços gerais. Além disso, os jovens lideraram nas novas vagas. A faixa etária de 18 a 24 anos respondeu por 166 contratações.

Também houve saldo positivo entre profissionais. Até 17 anos: 27 vagas; de 25 a 29 anos: 40 vagas. “O cenário confirma uma dinâmica marcada pela valorização dos jovens e pela forte presença feminina nas novas contratações”, ressaltou Spalenza.