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Mesmo mais cara, consumo de cerveja deve aumentar no Brasil. Entenda

Levantamento da Brazil Panels, em parceria com a Agência Conexão Vasques, aponta que 61% dos brasileiros acima de 18 anos consomem cerveja

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Aumento do consumo da cerveja deve ser menor do que 1%. Foto: Freepik

Aumento do consumo da cerveja deve ser menor do que 1%. Foto: Freepik

O consumo de cerveja no Brasil deve voltar a crescer em 2024, após ter registrado uma queda de 1,1% no ano passado. Mesmo com o aumento nos preços, especialistas acreditam que o hábito de consumo dos brasileiros e o dinamismo do mercado devem impulsionar esse crescimento.

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Um levantamento da Brazil Panels, em parceria com a Agência Conexão Vasques, aponta que 61% dos brasileiros acima de 18 anos consomem cerveja. Desses, 32,8% afirmam consumir a bebida pelo menos uma vez por semana.

A pesquisa revela ainda uma distinção importante entre os perfis de consumidores. Em classes mais altas, o foco está na qualidade e no sabor, enquanto em classes mais baixas, o preço pesa mais na decisão de compra. Apesar disso, as marcas tradicionais seguem liderando o mercado.

De acordo com dados do Euromonitor International, a expectativa para 2024 é de uma alta de 0,8% no consumo de cerveja no Brasil. “Tem muita coisa acontecendo no mercado de bebidas alcoólicas este ano. Mas cerveja é uma categoria resiliente e que deve crescer em 2024”, afirma Rodrigo de Mattos, consultor de pesquisas da Euromonitor.

Entre todas as categorias de bebidas alcoólicas analisadas, a cerveja segue como uma das mais consumidas pelos brasileiros. O levantamento aponta que o país consome mais de 14,6 bilhões de litros de cerveja por ano. A pesquisa mostra também que o consumidor brasileiro continua fiel à cerveja, mesmo com o aumento dos preços.

Preços

O Brasil, um dos maiores produtores de cevada do mundo, vem reduzindo sua área de cultivo ano após ano. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a previsão para 2024 é de uma queda de 11,5% na área plantada. A produção, por sua vez, foi estimada em 460,1 mil toneladas em setembro, uma queda de 8,1% em comparação a agosto, mas com alta de 13,4% em relação ao ano anterior.

No mercado de lúpulo, o cenário não é muito diferente. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que a área cultivada com a planta no país — maior produtor global — caiu 18% em 2024, em relação ao ano anterior. A redução segue a tendência de ajuste na produção agrícola global, refletindo incertezas no setor.

A diminuição nas áreas plantadas tanto de cevada quanto de lúpulo pode impactar diretamente a indústria de cervejas, aumentando custos e pressionando preços.


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