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Internet de graça? Veja como receber nova tecnologia da Starlink
Foco é ampliar o acesso à internet em áreas onde a cobertura móvel ainda é limitada ou inexistente

Conexão da Starlink permanecerá ativa mesmo fora da área de cobertura das operadoras móveis. Foto: Agência Brasil
A partir de julho de 2025, a Starlink, empresa de internet via satélite da SpaceX, vai oferecer conectividade gratuita para celulares em todo o mundo. Inicialmente, o serviço será limitado a mensagens de texto, localização e uso em emergências.
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A tecnologia, chamada Direct to Cell, está em fase de testes nos Estados Unidos. A conexão será automática quando o usuário estiver fora da cobertura de sua operadora tradicional. O nome “T-Mobile SpaceX” aparecerá na tela do dispositivo nesse momento.
A liberação do serviço será possível graças a uma parceria com a operadora alemã T-Mobile. O foco é ampliar o acesso à internet em áreas onde a cobertura móvel ainda é limitada ou inexistente.
Para se conectar, no entanto, é necessário possuir um aparelho compatível. A lista inclui celulares mais recentes de grandes fabricantes. Entre os modelos estão:
- iPhones 14 ou superiores;
- Google Pixel 9 e variantes;
- Motorola lançados a partir de 2024;
- Samsung Galaxy A14, A15, A16, A35, A53 e A54;
- Séries Galaxy S21 ou posteriores.
Embora o serviço seja global, ainda não há informações sobre como funcionará no Brasil. Isso depende da integração com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), especialmente no que diz respeito às chamadas de emergência.
Tecnologia
Diferente dos sistemas tradicionais, que usam poucos satélites grandes e distantes, a Starlink aposta em milhares de unidades de órbita baixa. Esses satélites ficam a cerca de 550 quilômetros da Terra e estão em constante movimento. Isso melhora a qualidade da conexão.
Com essa estrutura, será possível acessar a internet mesmo em regiões remotas. A conexão permanecerá ativa mesmo fora da área de cobertura das operadoras móveis. Chamadas de vídeo, jogos online e navegação tendem a funcionar com mais estabilidade graças à menor distância entre os satélites e os dispositivos.
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