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Guedes diz que pode desistir de imposto nos moldes da CPMF

Ministro da Economia afirmou, em entrevista à CNN, que novo imposto não bancará o Renda Cidadã “de jeito nenhum” e que não “existe aumento de imposto”

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Guedes: 'Estamos fazendo tentativa de aterrisagem suave do auxílio emergencial'. Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

 

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (15), que pode desistir da criação de um novo imposto sobre transações digitais, nos moldes da antiga CPMF. Em entrevista à CNN, ele afirmou que o novo imposto não bancará o Renda Cidadã, programa em estudo para substituir o Bolsa Família, “de jeito nenhum”.

“Não tem aumento de imposto, não existe aumento de imposto”, afirmou. “A mídia, por exemplo, quer desonerar a folha [de pagamento], não quer? Esse imposto só entraria se fosse pra desonerar. Talvez nem precise, talvez eu desista.”

Na quarta-feira (14), porém, Guedes havia defendido a criação do imposto sobre transações e acusou a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) de ser contra a iniciativa “porque quer beber água onde os bancos bebem”.

“Eu acho que os bancos vão acabar usando também. Porque os bancos já cobram uma CPMF hoje. A Febraban é que mais subsidia e paga todos os economistas brasileiros para dar consultoria contra esse imposto, mas a Febraban está fazendo isso porque querem beber água onde os bancos bebem. Os bancos bebem essa água”, disse o ministro na quarta, durante o 10º Seminário de Administração Pública e Economia, promovido pelo IDP.

Estadão Conteúdo