Dinheiro
Governo adia mais uma vez decisão sobre horário de verão
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a adoção do horário de verão neste ano é um caso de necessidade
O Governo Federal adiou mais uma vez a decisão sobre a adoção ou não do horário de verão em 2024. Novos estudos feitos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) serão apresentados nesta terça-feira (15), deixando a definição para quarta-feira (16).
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Segundo o ONS, a adoção do horário de verão neste ano é um caso de necessidade. Segundo o Operador, o adiantamento dos relógios pode economizar mais de R$ 400 milhões só em 2024. Entretanto, a tendência é deixar a medida para o ano que vem.
No último dia 8 de outubro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o horário de verão só deve voltar em 2024 se for “imprescindível”. “Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso”, disse.
Opinião
Uma pesquisa recente do Datafolha, divulgada nesta segunda-feira (14), revelou que a medida divide a opinião pública: 47% dos brasileiros são contra o retorno do horário de verão, enquanto a mesma proporção defende sua volta. Outros 6% dos entrevistados se mostraram indiferentes à questão. O mecanismo, que foi extinto em 2019 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, volta a ser considerado devido aos potenciais benefícios à gestão energética.
Comparando com levantamentos anteriores, a aceitação do horário de verão tem diminuído. Em setembro de 2017, 58% da população apoiava a medida; esse percentual caiu para 55% em 2021. A rejeição cresceu de 35% para 38% no mesmo período. A pesquisa foi realizada entre 7 e 8 de outubro e ouviu 2.029 pessoas em 113 municípios, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais.
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