Dinheiro
Confira o ranking do que mais subiu no supermercado em Vitória
Procon fez pesquisa em nove supermercados da capital de 1 a 6 de julho

Supermercado. Foto: FreePik
Quem costuma ir várias vezes por mês ao supermercado tem notado o aumento de preços na maioria dos produtos. Se antes o valor demorava algumas semanas ou meses para variar, agora em um mês a variação de preços chega a mais de 70% nos supermercados em Vitória, segundo pesquisa realizada pelo Procon de Vitória.
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Ao comparar o preço vendido em junho para os pesquisados na primeira semana de julho em nove supermercados na capital, o Procon encontrou uma variação de 78% entre o menor preço de um mês para outro no talco de bebê, por exemplo. O segundo produto que mais aumentou no ranking foi alvejante sem cloro, com alta de 72%.
Entre os alimentos, destaque para o preço do leite longa vida, que subiu 22,49%, passando de R$ 4,89 para R$ 5,99. O filé de peito de frango subiu 25,86%, passando de R$ 18,99 para R$ 23,90. O apresuntado também teve alta significativa em um mês, passando de R$ 10,94 para R$ 15,99, alta de 46,16%. A muçarela subiu 17%, passando de R$ 39,80 o quilo para R$ 46,80.
A coleta dos dados foi realizada em nove supermercados de diferentes regiões do município entre os dias 1º e 6, comparando os preços de 64 itens relativos à alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. A pesquisa de preços de itens de primeira necessidade possui caráter histórico, uma vez que é realizada mensalmente desde julho de 2019. Assim, o Procon oferece ao consumidor uma referência de preços para as compras mensais e ainda realiza análises comparativas entre os valores praticados no mês passado e o atual; em janeiro; e ainda em julho do ano passado.
Além disso, o Procon apresenta o ranking dos estabelecimentos que apresentaram os menores preços para o total de itens oferecidos e faz a comparação do custo da cesta de itens em relação ao salário mínimo. O resultado dessa comparação revelou que o trabalhador remunerado pelo salário mínimo está comprometendo uma parcela maior dos seus vencimentos neste ano (51,49%) em relação ao ano passado (49,95%).
O Procon destaca que os preços podem ser alterados pelos estabelecimentos, devido a descontos especiais, reajustes ou outras estratégias de vendas. Além disso, lojas da mesma rede podem praticar preços divergentes.
