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Dinheiro

Carro novo ou usado: qual é o melhor para o seu bolso?

Especialista em finanças pessoais explica os principais cuidados que se deve ter ao comprar um carro, citando também as vantagens e as desvantagens da contratação do seguro

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Comprar um carro envolve analisar diversos fatores para garantir uma boa escolha. Foto: Freepik

Comprar um carro envolve analisar diversos fatores para garantir uma boa escolha. Foto: Freepik

Comprar um carro, seja novo ou usado, é uma decisão importante, pois envolve altos valores e provavelmente várias parcelas para quitar o bem. Por isso, antes de escolher o carro dos seus sonhos, é essencial considerar diversos aspectos. Assim, você pode garantir um bom negócio e evitar problemas futuros.

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João Victorino, especialista em finanças pessoais, recomenda pesquisar e comparar diferentes marcas e modelos que atendam suas necessidades. Considere consumo de combustível, manutenção, segurança e tecnologia embarcada. Verifique todas as condições de pagamento, compare taxas de financiamento e avalie o custo total, negociando as melhores condições.

João explica que é válido considerar o custo do seguro para o modelo desejado, escolhendo uma apólice adequada às necessidades e verificando a cobertura oferecida. “Leia avaliações e testes de especialistas e consumidores sobre o modelo, observando resultados de testes de segurança e desempenho. Procure sempre entender os termos da garantia oferecida pela montadora e informe-se sobre a rede de concessionárias e oficinas autorizadas”, afirma.

Carro usado

Quando se trata de um carro usado, o especialista recomenda solicitar o histórico do veículo. Verifique registros de acidentes, leilões ou sinistros e se todas as revisões foram realizadas regularmente. Faça uma inspeção no carro, verificando quilometragem, lataria, pintura, pneus e interior, além do funcionamento dos equipamentos eletrônicos e acessórios.

Segundo João, nestes casos, a atenção deve ser redobrada. “Leve o carro a um mecânico de confiança para uma avaliação completa e verifique se a documentação está em ordem, sem débitos pendentes, como multas e IPVA. Faça test drive para checar o conforto, desempenho e possíveis ruídos, testando em diferentes vias, tanto urbanas quanto estradas, para sentir a dirigibilidade. Negocie o preço com base nas condições do veículo e no valor de mercado, e verifique se é possível obter garantias adicionais para carros usados”, ressalta.

Após escolher qual carro é o melhor para sua realidade, novo ou usado, muitas pessoas pensam em ter um seguro para o veículo. Contudo, essa também é uma decisão que exige análise de vários fatores. Portanto, considere todos os pontos antes de tomar uma decisão e escolha uma apólice que atenda suas necessidades e se encaixe no seu orçamento.

Neste sentido, o especialista em finanças pessoais, João Victorino, resolveu fazer uma lista com as vantagens e as desvantagens da contratação de um seguro automotivo, para que você possa decidir se é a melhor opção no momento.

Vantagens

  1. Proteção financeira: o seguro oferece proteção financeira contra perdas significativas decorrentes de acidentes, furtos, roubos e danos ao veículo. Em caso de sinistro, a cobertura dos custos de reparo ou reposição do carro alivia o impacto financeiro;
  2. Cobertura de responsabilidade civil: protege contra os custos relacionados a danos materiais ou corporais causados a terceiros, evitando problemas legais e despesas elevadas;
  3. Assistência 24 horas: serviços como guincho e socorro mecânico estão disponíveis 24 horas, oferecendo conveniência e segurança em situações de emergência;
  4. Tranquilidade: ter um seguro automotivo pode reduzir o estresse e a preocupação com imprevistos.

Desvantagens

  1. Custo do prêmio do seguro: o custo pode ser significativo, para veículos novos ou de luxo, e varia conforme alguns fatores. Em caso de sinistro, o segurado precisa pagar uma franquia antes da seguradora cobrir os custos de reparo ou reposição, o que pode representar um desembolso adicional. Alguns modelos de carros têm um custo de seguro mais alto (carros blindados, por exemplo) e é necessário avaliar de maneira racional se vale a pena ter seguro completo ou somente contra terceiros;
  2. Apólices com limitações de coberturas: algumas apólices excluem tipos de danos ou situações, o que requer leitura atenta dos termos do contrato para evitar surpresas desagradáveis;
  3. Desvalorização do veículo: a indenização pode ser baseada na tabela Fipe, o que irá resultar em um valor menor do que o pago inicialmente pelo carro.
  4. Burocracia: o processo de acionar o seguro pode ser demorado e burocrático, causando inconveniências e atrasos na resolução do problema.

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