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Dia a dia

Vila Velha já tem acidente com patinete. Saiba como evitar

É importante ficar atento aos aspectos relacionados à segurança, já que quem se desloca com patinete elétrico está mais vulnerável

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Mulher perde o controle do patinete e cai na orla de Vila Velha

Mulher perde o controle do patinete e cai na orla de Vila Velha. Foto: Divulgação

O patinete, que já foi considerados apenas um brinquedo para as crianças, se tornou um meio de transporte de tempos para cá. Com foco na mobilidade urbana, Vila Velha passou a oferecer mais de 320 patinetes elétricos compartilhados desde sexta-feira (27). O problema é que o uso não é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro. Por isso, a utilização do capacete, por exemplo, ainda não é obrigatória. E as consequências dos acidentes podem ser graves.

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Diferentemente da condução dos ciclomotores, não é necessário obter uma licença específica ou CNH para utilizá-los. Os patinetes elétricos compartilhados de Vila Velha têm uma velocidade máxima permitida controlada por GPS, dependendo da região de circulação dos veículos. Quando estiverem trafegando por ciclovias e ciclofaixas, a velocidade máxima recomendada é de 20 km/h. Nas demais vias da cidade, não deve ultrapassar 15 km/h. Em áreas de segurança, a velocidade limite é de 6 km/h.

Apesar das vantagens envolvidas na sua adoção, é importante prestar atenção a alguns aspectos, já que, assim como pedestres e ciclistas, quem se desloca com patinetes elétricos também está mais vulnerável ao risco de quedas e acidentes. Em um vídeo que circula em rede social, é possível ver o momento em que uma mulher perde o controle do patinete e cai no calçadão da orla de Vila Velha. O mais comum numa queda de patinete é machucar mãos, joelhos e cotovelos. Mas esses acidentes também podem atingir o rosto, costelas, tórax e abdômen.

Os cuidados no uso do patinete

A moradora de Vila Velha, Anne Melo, usa patinete elétrico diariamente como meio de transporte. Para ela, o equipamento oferece mais agilidade no dia a dia, de casa para o trabalho. Por outro lado, ela alerta: é necessário ter atenção por onde trafega para evitar acidentes. “Se eu passo pela calçada, os pedestres ficam com medo. Quando trafego na rua, eu fico acuada pelos veículos, que muitas vezes não nos respeitam e nem nos dão passagem. Até trafegar pela ciclovia é arriscado. Muitas pedestres usam a ciclovia de forma errada, passeiam a pé e acabam atrapalhando o tráfego”.

Segundo a Prefeitura de Vila Velha, é recomendável que as pessoas, que utilizam com frequência os patinetes, tenham os próprios equipamentos de segurança como capacete e cotoveleira. A pessoa tem de dirigir sozinha, sem passageiros. Os patinetes são tecnicamente projetados para um passageiro. Conduzir com duas pessoas não é seguro, porque dificulta o controle do equipamento. O condutor também precisa ter mais de 18 anos.

Respeito às regras

“O condutor tem de respeitar às regras de trânsito. O cumprimento das normas garante não apenas a segurança do usuário, mas também contribui para a fluidez do tráfego urbano, promovendo uma convivência harmoniosa com outros meios de transporte. Por isso, tem de respeitar as sinalizações e as ordens descritas no guia de segurança do aplicativo. Deve também obedecer as normas de trânsito como as bicicletas. Deve transitar na ciclovia ou na via no sentido dela. Não pode transitar em calçadas, passeio e praças”, pontuou a prefeitura.

A prefeitura alerta ainda sobre a recomendação de não consumir bebidas alcoólicas antes de dirigir. Assim como em carros e motos, a combinação de álcool e condução de patinetes elétricos pode comprometer a coordenação motora e a capacidade de tomar decisões, aumentando os riscos de incidentes.

Conforme o artigo 3º da Resolução Contran nº 996, é necessário que os patinetes elétricos tenham:

I – indicador e/ou dispositivo limitador eletrônico de velocidade;
II – campainha; e
III – sinalização noturna, dianteira, traseira e lateral, incorporadas ao equipamento.

O texto ainda determina que fica permitida a utilização de dispositivo alternativo ao velocímetro, desde que ele seja capaz de atender a mesma finalidade por meio de aviso sonoro, ou mesmo com a utilização de aplicativo destinado a esse uso.


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