Vila Velha estuda construir um novo teatro na Prainha

A Prefeitura de Vila Velha planeja construir novo teatro no prédio da antiga sede da Câmara Municipal, na Prainha. Foto: Felix Falcão

A prefeitura de Vila Velha estuda instalar um novo espaço para peças teatrais e apresentações musicais na cidade, sempre lembrada pelo pequeno número de locais para esse tipo de espetáculo. O novo local deverá ser no espaço até hoje ocupado pela Câmara Municipal de Vila Velha. Conforme informação publicada pelo colunista de política do ES360, a Câmara deverá deixar o prédio onde funcionou durante décadas, na Prainha, e será transferida para o Edifício Green Hill Tower, localizado no Centro de Vila Velha, na Avenida Antônio Ataíde, próximo à Avenida Champagnat. Atualmente, Vila Velha só conta com um teatro ligado à administração municipal: o Teatro Municipal Élio de Almeida Vianna, localizado na Praça Duque de Caxias, no centro da cidade.

Os estudos ainda são iniciais. A prefeitura não tem, por exemplo, um projeto definido para o espaço, mas o prefeito Arnaldinho Borgo já admitiu essa possibilidade. Se for concretizada, a ideia se encaixaria num projeto mais amplo de urbanização e modernização da região.

De acordo com a assessoria da Prefeitura de Vila Velha, o plano será apresentado “em momento oportuno”. Com nome provisório de Casa Amarela, o futuro equipamento cultural passará a fazer parte do novo conjunto cultural e turístico da Prainha e “será um ponto forte cultural desse conjunto arquitetônico”.

O Parque da Prainha está passando por uma reforma e requalificação. Nas obras estão inclusas a construção de espaços para eventos culturais, uma pista de caminhada e corrida, um parquinho infantil, área gastronômica, academia, além de uma ampla área gramada destinada a piqueniques e circulação. A previsão de entrega é até dezembro, a tempo de sediar a tradicional Vila Natalina.

A desocupação do imóvel hoje usado pela Câmara Municipal vai ser concluída nesta semana. Conforme foi publicada por Vitor Vogas, a mudança será para um prédio particular de 12 andares, com 44 salas, auditórios, plenário e total acessibilidade. O aluguel é de R$ 70 mil por mês.

Segundo o presidente Bruno Lorenzutti, a mudança se dá em razão da infraestrutura precária e da total falta de acessibilidade encontradas na sede histórica. O prédio na Prainha não tem sequer um elevador, mas uma escada em caracol. Segundo ele, o Ministério Público Estadual tem cobrado a Câmara por isso, por meio de ação civil pública.

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