Dia a dia
Veículos podem voltar a ter nome de municípios na placa. Entenda
Nova mudança pode trazer mais segurança para os motoristas e ajudar na identificação de veículos irregulares, furtados ou usados
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Placa Mercosul passou a ser obrigatório em 2020. Foto: Divulgação
A Comissão de Assuntos Econômicos discutiu na última terça-feira (09) o projeto que pode tornar obrigatória a inscrição do nome do município e do estado nas placas de identificação de veículos do modelo do Mercosul (PL 3214/2023).
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O autor da proposta, senador Esperidião Amin (PP-SC), acredita que a medida vai gerar vários benefícios, como ajudar na identificação de veículos irregulares, furtados ou usados para a prática de crime e aumentar a segurança no trânsito.
“Estando escrito no veículo a unidade federativa e o município, facilita, por exemplo, a gente identificar uma rota, qual foi a provável origem desse veículo, o caminho que percorreu, é possível, se for um veículo de carga, a gente fazer a presunção de qual tipo de carga está sendo transportada ali. Nós temos também as rotas de contrabando, de entorpecentes”, diz Jeferson Moraes, coordenador de segurança viária do Ministério da Justiça.
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“O projeto de lei não obriga a substituir as placas. Pelo contrário, essas placas poderão continuar circulando. As novas, a partir de uma certa data, que o próprio regulamento pode estabelecer, serão editadas de forma a conter o nome ou a sigla do estado”, explica o senador Esperidião Amin.
Mudança nas placas
Em 2018, o modelo utilizando atualmente foi introduzido nos veículos, e a obrigatoriedade foi oficializada em 2020. A ideia era dificultar as falsificações e adotar um padrão com outros países do Mercosul.
Essa mudança fez com que a “placa cinza” fosse substituída. No modelo antigo, eram três letras, quatro números e apresentavam o município e estado de origem do veículo. Já o modelo utilizado atualmente, não dispõe dessa informação, podendo ser consultado apenas por um aplicativo.
*Com informações Rádio Senado.
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