TSE forma maioria para tornar Bolsonaro inelegível

Foto: Divulgação

A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta sexta-feira (30), no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que pode resultar em sua inelegibilidade por oito anos. Com o voto da ministra, o placar atual no TSE fica em 4 a 1 pela condenação de Bolsonaro.

A ministra Cármen Lúcia era a próxima a votar e seu posicionamento poderia ser determinante para a definição do caso. Agora, restam os votos dos ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes. O TSE é composto por sete ministros no total.

O julgamento se concentra na reunião ocorrida no Palácio da Alvorada, em julho do ano anterior, na qual Bolsonaro criticou o sistema de votação eletrônico, em um encontro transmitido pela TV Brasil. O Partido Democrático Trabalhista (PDT) questionou a legalidade dessa reunião.

Bolsonaro é acusado de abuso de poder político e utilização inadequada dos meios de comunicação para disseminar informações falsas com o intuito de descreditar o sistema de votação. Até o momento, três dos quatro votos proferidos foram favoráveis à condenação do ex-presidente.

Com o desfecho do voto da ministra Cármen Lúcia, a atenção se volta agora para os votos dos ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes, que ainda serão proferidos no julgamento.

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