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Tiro acidental: polícia conclui inquérito sobre a morte de jogador

Murilo Costa Felix Oliveira, de 14 anos, jogador do Porto Vitória, foi baleado na cabeça em setembro deste ano. Para a polícia, o tiro foi acidental

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Tiro acidental: polícia conclui inquérito sobre a morte de jogador

Tiro acidental: polícia conclui inquérito sobre a morte de jogador. Foto: divulgação / PCES

A Polícia Civil do Espírito Santo concluiu o inquérito sobre a morte do jovem atleta Murilo Costa Felix Oliveira, de 14 anos, jogador do Porto Vitória, que foi baleado na cabeça em setembro deste ano. A investigação determinou que o disparo foi acidental e descartou a hipótese de suicídio.

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Murilo estava na casa de um colega, de 15 anos, onde ocorreu o acidente. O adolescente havia retirado um revólver do cofre do pai, que não possuía autorização legal para posse da arma, e começou a manuseá-la, retirando as munições e gravando vídeos. Em um momento seguinte, ele voltou a municiar a arma sem o conhecimento de Murilo. A vítima, que estava sentada, pegou o revólver e o disparo acidental ocorreu.

Segundo a perícia, o tiro foi disparado pela própria vítima, com a mão direita, a curta distância. A bala atravessou a cabeça de Murilo, causando uma lesão fatal. Apesar de não ter disparado, o adolescente responsável pela arma foi indiciado por ato infracional análogo aos crimes de homicídio culposo, omissão de socorro e fraude processual.

Indiciamento do adolescente

De acordo com o delegado Fábio Pedroto, que liderou a investigação, o adolescente foi indiciado por homicídio culposo porque seu comportamento negligente resultou na morte de Murilo. Após o disparo, o jovem teria alterado a cena do crime e demorado mais de 15 minutos para acionar o socorro. Ele também é acusado de omitir informações e retirar objetos do local, configurando fraude processual.

O inquérito, que ouviu 20 pessoas em 24 oitivas, foi concluído nesta semana, e o processo segue agora para apreciação da Justiça.

Arma ilegal

A arma utilizada era ilegal e estava sob posse do pai do adolescente. A Polícia Civil informou que o homem poderá responder criminalmente pela posse irregular do revólver e por facilitar o acesso do filho ao armamento.


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