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Rifas ilegais com prêmios de luxo são alvo de operação no ES

Operação da Polícia Civil apreende carros, jet ski e celulares usados em sorteios suspeitos de fraude e lavagem de dinheiro

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Dinheiro em espécie, arma, munições, celulares e computador foram apreendidos durante cumprimento de mandados de busca

Dinheiro em espécie, arma, munições, celulares e computador foram apreendidos durante cumprimento de mandados de busca. Foto: Divulgação/Sesp

Um esquema de rifas ilegais promovidas pela internet oferecia bens de luxo como prêmios para atrair participantes no Sul do Espírito Santo. A atividade era realizada sem autorização legal, com indícios de fraude nos sorteios e lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Civil.

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As investigações tiveram início após um boletim de ocorrência registrado em Alegre, onde foi denunciada a manipulação dos resultados. Segundo o relato, os ganhadores das rifas já estariam definidos antes dos sorteios.

Resultados manipulados

Durante a apuração, a polícia identificou que as rifas ocorriam sem registro no Ministério da Fazenda, órgão responsável pela regulamentação de loterias no país. Além disso, os recursos usados para aquisição dos prêmios apresentavam origem suspeita.

“O dinheiro era transferido por terceiros não identificados, e os supostos organizadores não tinham nenhum bem registrado em seus nomes, nem mesmo os itens sorteados”, afirmou o delegado Daniel de Araújo, da Delegacia de Itapemirim.

Prêmios incluíam carros de luxo e jet ski

Com mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, a Polícia Civil deflagrou uma operação na madrugada desta quinta-feira (7) nas cidades de Jerônimo Monteiro, Cachoeiro de Itapemirim, Marataízes, Itapemirim e Alegre.

Foram apreendidos três carros de luxo, um jet ski, um quadriciclo e aparelhos celulares, que seriam entregues como prêmios em sorteios programados para os próximos dias.

Além dos bens, a Justiça determinou a quebra de sigilo bancário e o bloqueio de perfis usados para divulgar e comercializar as rifas ilegais nas redes sociais.

Esquema pode envolver mais pessoas

A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos e rastrear a origem dos valores movimentados. O esquema é investigado pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e exploração ilegal de loteria.

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