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Repórter encara desafio e entra em tanque de caranguejos na Serra

Jean Walcher conhece inovação capixaba no mercado de caranguejos e revela como a prática facilita o consumo do crustáceo

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Jean Walcher enfrenta o desafio e entra no tanque de caranguejos, vivendo uma experiência única durante a reportagem

Jean Walcher encarou o desafio de entrar no tanque de caranguejos vivos. Foto: Reprodução

Para muitos jornalistas, uma pauta sobre gastronomia é sinônimo de sabores exóticos e histórias curiosas. No entanto, o repórter Jean Walcher, do programa Alô, ES, da TV Sim/SBT, teve uma experiência bem mais inusitada durante uma reportagem sobre o mercado de caranguejos no Espírito Santo: ele entrou dentro de um tanque cheio de caranguejos vivos.

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O desafio foi lançado por Vandinho, um empreendedor capixaba que, com muito bom humor, garantiu que não haveria problemas, brincando que era “adestrador de caranguejos”. Enquanto os crustáceos subiam por suas pernas e braços, Jean aguentou a situação por alguns segundos.

A experiência de Jean Walcher não foi apenas um desafio inusitado. A pauta é sobre um modelo de negócio inovador que, com um toque de criatividade e respeito ao meio ambiente, tem tornado o consumo de caranguejos mais fácil, rápido e saboroso para os capixabas.

Comercialização dos caranguejos

Vandinho encontrou uma maneira de facilitar a vida de quem adora caranguejo, mas não quer enfrentar o trabalho de limpeza e preparo do crustáceo. Ele criou um sistema de comercialização de caranguejos pré-cozidos e embalados a vácuo, oferecendo aos consumidores praticidade, sem comprometer o sabor.

Critérios rigorosos e respeito ao meio ambiente

Para garantir a qualidade do produto, Vandinho adota uma série de critérios rigorosos. Apenas caranguejos com mais de três anos de vida e carapaça de pelo menos cinco centímetros são selecionados para a venda. Além disso, ele não comercializa fêmeas, respeitando a necessidade de preservar a reprodução da espécie. O respeito à legislação ambiental é fundamental: durante o período do defeso, quando a captura é proibida no Espírito Santo, ele recorre a fornecedores da Bahia, onde a pesca pode ser permitida. Caso contrário, as vendas são suspensas.

Processo artesanal e adaptação durante a pandemia

O transporte dos caranguejos é feito com muito cuidado. Eles chegam vivos e amarrados ao ponto de distribuição durante a madrugada. O estresse da viagem e a falta de espaço resultam em uma perda de cerca de 10% dos crustáceos. Para minimizar esse impacto, Vandinho realiza uma triagem cuidadosa, seguindo com o processamento de forma artesanal para garantir um produto seguro para o consumo.

A pandemia também foi um desafio para o empreendedor. Com a suspensão das atividades de bares e restaurantes, ele passou a vender os caranguejos prontos para consumo, embalados com acompanhamentos como farofa e vinagrete. Contudo, a perda de estoque de caranguejos não vendidos tornou-se um problema. Foi então que surgiu a ideia de criar caranguejos pré-cozidos e embalados a vácuo. Essa inovação aumentou a durabilidade do produto e ofereceu ao consumidor a possibilidade de finalizar o preparo em casa, o que foi muito bem recebido pelo público e ajudou a transformar o negócio.

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