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Reparo na lona do Terminal de Itaparica custará R$ 2,5 milhões

Uma empresa foi contratada para fazer a manutenção da lona do Terminal de Itaparica. O prazo é de 90 dias

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A lona que cobre a estrutura do Terminal de Itaparica não resistiu a força da chuva por quatro vezes. Foto: Renato Rocha

Depois de ser danificada várias vezes por conta das chuvas, a cobertura do Terminal de Itaparica, em Vila Velha, vai passar por uma manutenção. O reparo, de acordo com a Ceturb-ES, vai custar R$ 2,5 milhões.

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A Ceturb-ES informou que uma empresa especializada já foi contratada para iniciar o serviço em toda a cobertura do terminal.

“A equipe fará a soldagem de equipamentos, consertos na membrana danificada, destensionamento e retensionamento de toda estrutura, além da execução das manutenções preventivas e corretivas, vistoria dos cabos e soldas, e limpeza das membranas”, informou em nota.

O serviço foi contratado após laudo técnico realizado na lona e o prazo máximo para o término do reparo em até 90 dias.

Chuvas

Por quatro vezes a lona que cobre o terminal não suportou o volume das chuvas e desabou, deixando as plataformas do terminal alagadas. A última vez que o problema aconteceu foi no fim do mês passado. a segunda vez no ano aconteceu no dia 21 de janeiro.

Veja o vídeo do momento em que a lona cede com as chuvas na semana passada: 

Outros casos no Terminal de Itaparica

A primeira vez que a lona não suportou o volume de chuvas foi em 2021, quando a estrutura tinha acabado de passar por uma obra. Em janeiro de 2023, o problema se repetiu e a lona mais uma vez cedeu por conta das chuvas. 

Na época, a empresa especializada na estrutura divulgou que o novo teto do Terminal de Itaparica poderia durar até 40 anos.  A estrutura é feita a partir de uma lona tensionada, amplamente utilizada em estações de trem e ônibus da Europa. Porém, para que a vida útil do equipamento atinja sua capacidade máxima, é recomendada a higienização periódica de toda a estrutura.

Segundo as informações oficiais, “o material utilizado na cobertura é uma tecnologia que suporta muito peso, não pega fogo e absorve até 92% de raios UV em altas temperaturas”. De acordo com o DER-ES (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado), o equipamento pode durar até 25 anos. A previsão, portanto, diverge daquela feita pela empresa responsável pela estrutura.

Além das constantes reparações, o terminal custou aos cofres públicos o dobro do projetado. O governo do estado investiu inicialmente R$ 12,2 milhões para construir o terminal. A obra foi entregue em 2009. Foi interditado em 21 de julho de 2018 devido ao risco de desabamento da nave central, constatado em um laudo que apontou falhas no projeto e na execução da obra. Só para reformá-lo, foram investidos outros R$ 12 milhões. Além do custo, a reforma impressionou pela demora: o terminal levou três anos para ficar pronto e só foi reaberto em 202o.


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