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Quem era o traficante que motivou ataques a ônibus e viaturas

Andinho foi baleado após tentar desarmar um policial durante uma operação no bairro São Benedito, em Vitória, na tarde de quarta-feira

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Ataques a ônibus e viaturas na Grande Vitória foram retaliação à morte do traficante Anderson de Andrade Bento, conhecido como Andinho

Ataques a ônibus e viaturas na Grande Vitória foram retaliação à morte do traficante Anderson de Andrade Bento, conhecido como Andinho. Foto: Reprodução

Os ataques a ônibus e viaturas da Polícia Militar registrados na noite de quarta-feira (26) na Grande Vitória foram uma retaliação à morte de Anderson de Andrade Bento, conhecido como “Andinho”, segundo afirmou o secretário de Segurança do Espírito Santo, Leonardo Damasceno, nesta quinta-feira (27). O comandante da PM, coronel Douglas Caus, também confirmou a informação e ressaltou que Andinho era um dos criminosos mais procurados do estado.

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De acordo com Caus, Andinho foi baleado após tentar desarmar um policial durante uma operação no bairro São Benedito, em Vitória, na tarde de quarta-feira. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Logo após a morte do traficante, uma série de ataques foram registrados na região metropolitana. Dois ônibus foram incendiados, um na Praia de Camburi, em Vitória, e outro em Jacaraípe, na Serra. Viaturas da PM também foram alvejadas com pedras, tiveram vidros quebrados e pneus furados.

Histórico criminal

Segundo a polícia, Andinho era irmão de dois líderes do Primeiro Comando de Vitória (PCV): João de Andrade Bento, o “Joãozinho da 12”, e Giovani de Andrade Bento, conhecido como “Vaninho”. Eles são apontados como fundadores da facção criminosa e estão presos em presídios federais em Rondônia. Outro irmão, Yuri, também está detido por crimes ligados ao tráfico de drogas.

Contra Andinho havia um mandado de prisão por homicídio. Segundo o comandante da PM, ele participou de um assassinato de extrema crueldade. “Eles pegaram um indivíduo que estava devendo a boca de fumo, cortaram oito dedos dele, deram 50 disparos de arma de fogo e Andinho estava presente”, afirmou Caus.

O comandante-geral definiu o suspeito como “frio e psicopata”. “Ele tinha uma extensa ficha criminal por tráfico de drogas, furto, roubo e porte ilegal de armas. Atentou contra a vida dos militares, tentou tirar a arma de um dos policiais, foi alvejado, socorrido e veio a óbito”, completou.

Reforço policial

O coronel da PM garantiu que o policiamento será intensificado, com reforço de viaturas e operações em diversas áreas de Vitória, principalmente no Bairro da Penha. Ele também fez um alerta aos criminosos que tentarem enfrentar a polícia: “Serão presos ou pararão no IML”.

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