Dia a dia
Por que a ocupação dos leitos de UTIs na GV é maior do que no interior
Em todo o estado, nesta sexta-feira (23), a ocupação de UTIs exclusivas para a covid-19 atingiu a marca de 89,22%

Leitos disponíveis para covid-19. Foto: Divulgação/Sesa
O Espírito Santo registra uma queda no número de pacientes internados em decorrência de complicações da covid-19 no interior do Espírito Santo. Entretanto, a região metropolitana não acompanha esse cenário e continua com uma ocupação nas unidades de terapia intensivas exclusivas para pacientes com o novo coronavírus superior à 90%. Os dados são do Painel Covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
Em todo o estado, nesta sexta-feira (23), a ocupação de UTIs exclusivas para a covid-19 atingiu a marca de 89,22%. Dos 1.067 leitos, 952 estão em uso. A alta na ocupação é puxada pela região metropolitana que tem 92,68% dos leitos em uso. A região norte tem o menor índice: 80,47%. Porém, a situação ainda é preocupante na região central (86,96%) e no do estado (84,29%).
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, deixou claro durante a coletiva de imprensa nesta sexta-feira que nesta terceira fase da pandemia não foi frequente a estratégia de remoção de pacientes de uma região para a outra. O que significa que a maior parte dos pacientes internados na região metropolitana é reflexo de uma maior procura por atendimento nesta região.
“A pressão assistencial na Grande Vitória é diferenciada em relação às demais regiões porque aqui tem uma ampla disponibilidade de leitos em comparação ao interior do Espírito Santo. Então, a alta ocupação da região metropolitana se dá preferencialmente, em maior proporção, pela ocupação de pacientes desta mesma região. E também recebe, em menor proporção, pacientes do interior, mas em uma dimensão muito inferior que a da primeira e a segunda expansão da doença”, disse Nésio.
