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População de rua cresce 33% em Vila Velha

Número saltou de 150 em dezembro do ano passado para 200 em janeiro. Maioria é de pessoas que vêm de outros estados

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Prefeitura faz trabalho para orientar população. Foto: Chico Guedes

Prefeitura faz trabalho para orientar população. Foto: Chico Guedes

Não importa o horário, eles estão nas calçadas, nas praças e embaixo das marquises. Quem circula por Vila Velha percebe que a população que vive nas ruas aumentou. E a prefeitura confirma esse dado. De dezembro do ano passado para janeiro de 2020, o município registrou um crescimento de 33% de pessoas em situação de rua.

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Atualmente, há, em média, 200 pessoas em situação de rua transitando na cidade, segundo a Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social). Em dezembro, o número era cerca de 150.

Moradores da cidade afirmam que locais como os bairros Itapuã, Praia da Costa, Centro e Itaparica, além de próximo ao terminal de Vila Velha, são os que mais concentram grupos de pessoas em situação de rua.

“Na subida da Terceira Ponte, todos os dias há pessoas pedindo nos sinais. No semáforo da saída da ponte também. E em alguns horários, há pessoas com atitudes agressivas, querendo impor uma ajuda”, conta uma moradora de Itaparica que preferiu não se identificar.

Segundo a Semus, o aumento da população em situação de rua é comum nesta época do ano, sobretudo, de migrantes de outros estados. “A previsão é de que após o Carnaval o número volte a diminuir”, informou a secretaria por nota.

A secretaria informa que oferece abrigo e encaminhamento a diversos serviços público. O Centro Pop (Centro Especializado para a População em Situação de Rua), localizado na avenida Gonçalves Lêdo, nº 16, no bairro Divino Espírito Santo, oferta oficinas para as pessoas em situação de rua.