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Reservatório de contenção promete acabar com alagamentos em Vitória

A obra do “piscinão olímpico” vai beneficiar pelo menos seis bairros da Capital

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O “piscinão olímpico” vai reduzir os riscos de alagamento em Vitória. Foto: Divulgação (PMV)

Os moradores de seis bairros estão prestes a receber uma importante obra que promete acabar com os alagamentos em Vitória. A prefeitura está construindo um reservatório, batizado de “piscinão”, de contenção de chuvas que irá beneficiar as regiões de Mário Cypreste, Santo Antônio, Inhanguetá, Estrelinha, Grande Vitória e Universitário.

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Com capacidade para armazenar até cinco milhões de litros de água da chuva — o equivalente a duas piscinas olímpicas —, o piscinão atenderá uma área de 735 mil metros quadrados, o que corresponde a cerca de 68 campos de futebol.

Com 40% da obra concluída, o novo reservatório está sendo construído em Santa Tereza e tem previsão de entrega para outubro de 2025. A estrutura fica na área da antiga Estação de Tratamento de Esgoto da Cesan.

O reservatório está sendo construído com um modelo de detenção “off-line”, que funciona de forma paralela ao canal principal. Ele entra em operação apenas quando o volume de água excede a capacidade do canal existente, evitando transbordamentos.

Perspectiva do reservatório de contenção de águas pluviais de Santa Tereza

O equipamento ainda contará com sistema de bombeamento que manterá a estrutura vazia entre os períodos de chuva, garantindo maior eficiência.

Além do piscinão, estão em execução um segundo reservatório e estação de bombeamento no bairro Inhanguetá, uma estação de bombeamento em Mário Cypreste, e 2.100 metros de novas galerias com capacidade para suportar chuvas com período de retorno de até 25 anos.

“Estamos acompanhando um grande projeto de macrodrenagem. A obra em Santa Tereza é essencial para mitigar os efeitos das chuvas e trazer mais segurança para a população de vários bairros da região”, disse o prefeito Lorenzo Pazolini.

O secretário de Obras, Gustavo Perin, ressaltou a complexidade técnica da intervenção. “Estamos enfrentando um terreno com muitas rochas, o que exige o uso de estacas cravadas para formar a estrutura do reservatório. É um desafio grande, mas que estamos superando”, afirmou.