Dia a dia
Pesquisa aponta que 79% defendem punição por violação de quarentena
Levantamento realizado pela Datafolha aponta ainda que 33% defendem aplicação de multa para quem viola as regras e apenas 3% querem que haja prisão

Isolamento é defendido pela maioria dos brasileiros. Foto: Donna Hovey/Pixabay
Pesquisa Datafolha mostra que 79% dos brasileiros defendem algum tipo de punição para pessoas que violem regras de quarentena devido ao novo coronavírus no país. Mas desses, apenas 3% acham que prisão seria uma sanção aceitável. Já multas têm apoio de 33% e advertências verbais, de 43%.
> Quer receber as principais notícias do ES360 no WhatsApp? Clique aqui e entre na nossa comunidade!
O apoio às multas é mais prevalente entre jovens de 16 a 24 anos e assalariados com carteira registrada, 48%. Já as advertências têm maior apoio entre os mais ricos (5 e 10 salários mínimos, 53%, e de 10 salários para cima, 51%).
Também é mais alta do que a média nacional, 51%, a parcela daqueles que concordam com esse tipo mais leve de punição na região Sul, reduto do bolsonarismo no país.
Isso é o que revela a pesquisa feita pelo Datafolha na sexta (17), que ouviu por telefone 1.606 pessoas. Sua margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.
> Bolsonaro diz que governo não tem condição de manter auxílio emergencial por muito tempo
Na sexta, 17, a Folha de S.Paulo mostrou que a pesquisa indicava uma estabilização da aprovação ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro, que registrou 36% de ótimo e bom, ante 38% de ruim e péssimo. Já governadores tiveram seu trabalho aprovado por 54%.
O Datafolha indica constância na forma com que os brasileiros estão se cuidando ante a covid-19, em relação à rodada anterior da pesquisa, feita de 1º a 3 de abril. Dizem que vivem a vida como antes apenas 4% dos ouvidos, mesmo índice apurado há duas semanas.
Entre os que se cuidam, mas ainda saem de suas casas eventualmente para trabalhar, o índice oscilou de 24% para 26%. Já entre os que só saem quando é inevitável oscilaram negativamente, de 54% para 50%, enquanto os que se isolaram totalmente oscilaram para cima, de 18% a 21%.
