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ONG reclama de atraso em divulgação de dados sobre pó preto

Os dados sobre a emissão de poeira sedimentar em Vitória devem ser divulgados pelo Institututo Estadual de Meio Ambiente (Iema)

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Pó preto traz incômodos para moradores na Grande Vitória. Foto: Divulgação (ONG SOS Espírito Santo)

A ONG Juntos SOS Espírito Santo Ambiental, que acompanha o monitoramento da emissão de poeira sedimentar em Vitória, reclama que há dois meses os dados sobre a poluição não são divulgados pelo Governo do Estado.

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De acordo com o presidente da entidade, Eraylton Moreschi, os números de março só foram publicados com atraso em mais de 70 dias após um encaminhamento de ofício ao Ministério Público estadual. 

“Os dados de abril e maio, por exemplo, ainda não foram divulgados pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA). Já fizemos diversas cobranças, mas ainda estamos sem respostas”, afirmou.

Além do atraso, Moreschi questiona também a qualidade dos dados divulgados pelo órgão.

Segundo ele, para se ter uma ideia, houve um aumento de quase 500% de poeira na Enseada do Suá em comparação aos meses anteriores.

“A que se deve esse aumento? Não sabemos porque não recebemos nenhum tipo de esclarecimento. Os dados de julho de 2022 até agora não tem creditação e certificação. Estamos aguardando que o Ministério Público e o IEMA esclareça essas dúvidas”, afirmou.

O que diz o Iema:

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) informa que em função de intervalo entre as contratações da empresa responsável pelas análises da deposição da poeira sedimentável, houve atraso na divulgação dos dados. A situação foi normalizado a partir de julho.

Quanto ao aumento na Enseada, o Iema está investigando a causa.

O que diz o MPES: 

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 12ª Promotoria de Justiça Cível de Vitória, informa que recebeu manifestação advinda da Ouvidoria sobre o caso em tela e que instaurou uma Notícia de Fato. No dia 11 de julho de 2023, foi encaminhado ofício para o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA solicitando informações sobre o caso e providências.