Dia a dia
Onça-parda morre atropelada por van no sul do Espírito Santo
A onça-parda foi atropelada no momento que atravessava a estrada do Limão, no município de Anchieta
Uma onça-parda morreu atropelada na estrada do Limão, no município de Anchieta, no sul do Espírito Santo, na manhã desta sexta-feira (6). O acidente, de acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, aconteceu por volta das 7 horas.
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A secretária titular da pasta, Jéssica Martins de Freitas, explicou que após receber o chamado, uma equipe foi enviada ao local e constatou a morte da onça. O corpo do animal foi levado para a secretaria e, em seguida, doado para o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) de Alegre para ser usado para estudos de educação ambiental.
Jéssica explicou ainda que não a idade da onça é de aproximadamente dois anos e não é comum a presença desse tipo de onça em áreas urbanas, já que a área de vegetação existente no local do acidente não é considerada muito extensa.
“É um animal difícil de ser visualizado porque ele foge das áreas mais ocupadas. A ocorrência desse animal é isolada porque precisa de uma área grande de alimentação então não deve ter outros próximos”.
Saiba mais sobre a onça-parda
A onça-parda, Puma concolor, é o segundo maior felino do Brasil. Este animal ocorre em uma ampla variedade de habitats, desde florestas até formações de savanas e aparece, eventualmente, em ambientes alterados como plantações e pastagens estando presente em todos os biomas brasileiros. Amplamente distribuída por todo o continente americano, a onça parda ocorre desde o Canadá até a região meridional da cordilheira do Andes, o que faz deste animal um dos mamíferos ocidentais vivos com a área de distribuição mais extensa.
Atualmente, tem sido cada vez mais frequentes relatos de aproximação deste animal com o homem. É comum em noticiários matérias sobre onças-pardas em áreas urbanas, entrando em casas e atacando animais domésticos. A severa redução na disponibilidade de habitats devido ao crescimento urbano desordenado ou aumento das atividades antrópicas, e diminuição de suas presas são as principais causas do aumento na frequência de eventos como estes, assim como são os principais fatores responsáveis pelo acentuado declínio populacional que a espécie vem sofrendo ao longo de toda a sua distribuição geográfica.
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