“Não se masturbe no banheiro”: cartaz polêmico circula na Ufes

O cartaz que faz alerta contra a masturbação foi colocado no banheiro da Ufes. Foto: Divulgação (Redes Socias)

Já imaginou entrar no banheiro da sua universidade e se deparar com um cartaz dizendo que masturbação pode danificar o encanamento? Pois é exatamente isso que aconteceu na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Em meio a apelos bem diretos e um toque de humor, o aviso garante que esse comportamento “inapropriado” pode causar danos severos à estrutura dos sanitários.

O cartaz, que ostenta as logomarcas da instituição, vai além: explica que os sanitários são reservados para “urinar e outras necessidades físicas” e enfatiza, com todas as letras, que “é expressamente proibido ejacular neles”. A justificativa? “As propriedades surpreendentemente corrosivas do material.”

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Se você acha que para por aí, calma: o texto ainda apela ao Código Penal Brasileiro, destacando que atos obscenos em locais públicos são crime e podem render até um ano de prisão e multa. Como um último lembrete, o cartaz termina com um recado claro e definitivo: “Não se masturbe nos sanitários.”

Mas a Ufes não comprou a ideia

A assessoria de imprensa da universidade logo desmentiu qualquer vínculo com o cartaz. “Ele não foi produzido pela instituição e, aliás, nem existe uma Diretoria de Preservação Sanitária na Ufes”, informou em nota. A universidade também disse não saber se o aviso realmente foi colocado em algum banheiro ou se tudo não passa de uma brincadeira.

Enquanto isso, o cartaz já virou sensação entre os estudantes. “É um negócio tão absurdo que você não sabe se ri, se questiona a criatividade de quem fez ou se passa a olhar os encanamentos com mais respeito”, comentou um aluno, que viu a foto circulando nas redes sociais.

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Se foi piada ou protesto, ninguém sabe. O fato é que o caso conquistou sua fama e deixou muita gente com uma dúvida: será que alguém realmente achou que isso era problema para o encanamento? Ou, talvez mais importante: de onde veio essa ideia? Por enquanto, o mistério continua… e os sanitários seguem sob observação.