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Mulheres que moram no McDonald’s dizem que foram agredidas

Bruna Muratori e sua mãe, Susana Geremia, moram em um McDonald’s do Leblon, na cidade do Rio de Janeiro, há aproximadamente 5 meses

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Dupla está morando no McDonald's já fazem três meses. Foto: Reprodução/CBN

Mulheres que moram no McDonald’s dizem que foram agredidas. Foto: Reprodução/CBN

Bruna Muratori e sua mãe, Susana Geremia, que ficaram conhecidas por morar em um McDonald’s do Leblon, no Rio de Janeiro, afirmam que foram vítimas de agressões recentemente, um incidente que culminou com a prestação de queixa na delegacia.

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A confusão teve início em um sábado, quando, segundo Bruna, uma cliente após comer na lanchonete teria começado a insultar verbalmente as duas. Optando por evitar que a briga ganhasse proporções maiores, Bruna e Susana decidiram não responder às provocações, mas os insultos continuaram, evoluindo para agressão física.

Reação e busca por justiça

“Foi um momento horrível”, descreve Bruna, que imediatamente procurou as autoridades para relatar o ocorrido. O registro do boletim de ocorrência foi feito na 14ª Delegacia de Polícia do Leblon, com a polícia solicitando acesso a câmeras de segurança de estabelecimentos locais para auxiliar nas investigações.

Procurando um novo lar

Impactadas pelo incidente, Bruna, de 31 anos, e sua mãe agora se veem forçadas a buscar um novo lugar para morar. “Não é mais possível permanecer aqui”, lamenta Bruna, que já está à procura de apartamentos em áreas mais distantes do bairro que inicialmente desejava. O episódio não só marcou a vida das duas, mas também destacou a vulnerabilidade enfrentada por quem vive de maneira não convencional em áreas urbanas.

Vaquinha

Em maio deste ano Bruna Muratori, 31 anos, divulgou uma campanha de vaquinha online através das redes sociais, com o objetivo de arrecadar dinheiro para moradia e formação profissional. Junto com a mãe, Susane Muratori, 64 anos, ela mora no McDonald’s do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

A campanha foi lançada em 03 de maio e tem como meta R$ 10 mil. Até agora, foram arrecadados R$ 500. No texto descritivo, Bruna diz que o “momento de vida virou público, sem privacidade”. Ao contrário do que foi divulgado, ela diz que é uma cliente frequente da lanchonete e não uma moradora.

“Por conta da repercussão, conheci pessoas maravilhosas e que realmente querem ajudar, o jogo virou. Criando essa vaquinha com ajuda de amigos, idealizo conquistar logo um apartamento, podendo ajudar em caução ou demais gastos”, escreveu.