Mortes de cães e gatos no Centro de Vitória são investigadas

Mortes de cães e gatos no Centro de Vitória são investigadas. Foto: Reprodução

A Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente instaurou uma investigação para apurar a morte de animais no Centro de Vitória. Na manhã desta terça-feira (15), um gato foi encontrado morto na Rua do Rosário, levantando suspeitas de envenenamento. Segundo relatos de moradores e comerciantes, este é o sexto caso semelhante desde o fim de março.

De acordo com os relatos, os animais circulavam pela região sem causar transtornos. Moradores e lojistas costumavam deixar água e ração nas calçadas, o que levanta a hipótese de que alguém possa estar colocando veneno nos recipientes.

Substância suspeita na água

A suspeita de envenenamento ganhou força após a identificação de uma substância escura em uma das vasilhas utilizadas pelo gato encontrado morto. A polícia investiga se o material é chumbinho, um veneno altamente tóxico e de uso ilegal.

O delegado Leandro Piquet, da Delegacia de Meio Ambiente, informou que a equipe esteve no local e recolheu tanto o animal quanto a vasilha com a substância. “Já recolhemos o animal e a água que supostamente estaria envenenada. Será feito um exame toxicológico para verificar se houve envenenamento ou se o animal morreu por alguma doença”, afirmou.

 

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Polícia analisa câmeras

Imagens de câmeras de segurança próximas ao local devem ser analisadas para tentar identificar possíveis responsáveis. O delegado reforça o pedido de ajuda da população. “Se você não quer aparecer, não tem problema. Ligue para o 181 e nos informe”, orientou.

Além da denúncia anônima por telefone, é possível enviar fotos, vídeos e outras informações pelo site disquedenuncia181.es.gov.br.

Maus-tratos a animais podem resultar em prisão

A polícia lembra que maus-tratos a animais são considerados crime, com pena de dois a cinco anos de reclusão, podendo ser aumentada em caso de morte. “Mesmo que o animal esteja causando transtorno, ninguém pode agredi-lo ou matá-lo. O correto é acionar a prefeitura para que ele seja recolhido”, explicou Piquet.

Segundo o delegado, o caso será tratado com prioridade. “Nós iremos punir e não vamos descansar enquanto tiver alguém maltratando animais aqui no Espírito Santo”, completou.

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