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Margareth Dalcomo recebe a vacina de Oxford

Nascida no Espírito Santo, a pneumologista da Fundação Oswaldo Cruz ganhou notoriedade por conta de sua orientações durante a pandemia

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Pneumologista Margareth Dalcomo, da Fiocruz, é vacinada contra a covid-19. Foto: Divulgação

Os primeiros brasileiros foram vacinados contra a Covid-19 com o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford neste sábado (23), no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos, no Rio de Janeiro. As doses utilizadas foram produzidas pelo Instituto Serum, na Índia, e fazem parte de um lote de dois milhões entregue ao Brasil nesta sexta-feira (22). As informações são do jornal O Globo.

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A médica pneumologista do Centro de Referência Professor Helio Fraga da Fiocruz Margareth Dalcolmo foi a segunda vacinada com o imunizante em uma cerimônia. “Esse é um dia simbólico. Quando tivermos 70% da população vacinada, aí poderemos comemorar de verdade. Mas esse é um dia de esperança e traz uma sensação de confiança que gostaríamos de passar para todos”, afirmou a médica.

Dalcolmo também destacou que receber a primeira dose do imunizante não a autoriza a relaxar os cuidados de proteção contra a doença. “Nem o fato de sermos vacinados com duas doses vai nos autorizar a deixar de lado os cuidados. O coronavírus não vai desaparecer, então cuidados individuais e coletivos são indispensáveis”, afirmou, e completou: “Tenho esperança de que esse chamamento de hoje sirva para estimular autoridades para que a importação de insumos se materialize o mais rápido possível para que a Fiocruz possa dar início a produção do imunizante.”

Assim como Dalcolmo, foram vacinados Estevão Portela, infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), a médica Sarah Ananda Gomes, que trabalha no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, e têm ascendência indiana, além de outros sete trabalhadores de saúde.

Caminhões saíram da Fiocruz durante a tarde para levar os dois milhões de doses do imunizante de Oxford/AstraZeneca para um armazém do Ministério da Saúde, em Benfica, no Rio de Janeiro, para ser dividido para envio aos estados.

Presidente da Fiocruz, Nísia Trindade recomendou que todas as doses que chegaram ao Brasil neste lote sejam utilizadas logo, uma vez que a segunda dose desta vacina pode ser aplicada até três meses após a primeira.