Dia a dia
Mais de 1,3 mil câmeras farão reconhecimento facial em Vitória
Inteligência Artificial será usada para reconhecer pessoas com antecedentes criminais e começa a funcionar a partir de março

Prefeito Lorenzo Pazolini fez o reconhecimento do sistema de reconhecimento facial para combater crimes na Capital. Foto: André Sobral / Prefeitura de Vitória
Vitória adquiriu uma nova tecnologia para auxiliar na segurança na capital: um equipamento capaz de processar mais de mil imagens simultâneas e que usa inteligência artificial para reconhecer pessoas com antecedentes criminais. O software também vai identificar veículos, objetos suspeitos e outras ações irregulares, como aglomerações ou infrações de trânsito.
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Assim que identificada como pessoa de risco, um alerta será enviado para a Central Integrada de Operações e Monitoramento (Ciom). O sistema utilizará banco de dados com as imagens dos criminosos mais procurados nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Minas Gerais.
De acordo com o prefeito da cidade, Lorenzo Pazolini (Republicanos), a tecnologia vai identificar com mais precisão inúmeras situações. “Quando olhamos para uma ferramenta como essa, é muito mais do que a identificação de um criminoso. Ela serve, por exemplo, para identificar um suspeito de agressor de uma mulher, após ofício protocolado por descumprimento de medida protetiva. O sinônimo dessa ferramenta é preservação da vida”.
Serão 1.333 câmeras de videomonitoramento em Vitória analisadas pelo equipamento, em mais de 100 pontos da cidade. O computador possui 900 processadores, 3,7 terabytes de memória RAM e 2,5 petabytes para armazenar imagens. O investimento da Prefeitura de Vitória é de, aproximadamente, R$ 15 milhões, contemplando câmeras, licenças de softwares e o HCI (Hyper‐Converged Infrastructure, que em português significa Infraestrutura Hiperconvergente).
Projeto em fase de teste
A primeira fase do projeto, com duração de 30 dias, vai contar inicialmente com 10 pontos de reconhecimento facial, instalados em praças, escolas, unidades de saúde e demais equipamentos públicos do município. Ao final desta etapa de avaliação e ajustes, o monitoramento será ampliado para 50 pontos itinerantes.
Na segunda fase do projeto, a partir de março, serão disponibilizados mais 100 pontos de monitoramento analítico para detecção de intrusão em prédios municipais, identificação de veículos na contramão, estacionamento irregular, descarte irregular de lixo, identificação de aglomerações, contagem de pessoas, identificação de objetos suspeitos, entre outros.
