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Dia a dia

Mãe e padrasto são detidos após menina denunciar estupro à professora

“A mãe foi conduzida para que seja averiguado se ela sabia ou não do estupro, podendo ser enquadrada por omissão em proteger a filha”, detalhou a guarda

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Uma mão de menina e uma mão de adulto. A imagem da entender um caso de estupro ou violência contra criança

Violência contra criança. Foto: Agência Brasil

A relação de confiança com a professora foi o que encorajou uma menina, de 9 anos, a denunciar a violência que sofria dentro de casa, em Vitória. O relato foi feito no colégio, na manhã desta quinta-feira (14). A Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV) foi acionada e deteve como suspeitos o padrasto, de 30 anos, e a mãe da criança, de 39.

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De acordo com os agentes que atenderam à ocorrência de possível estupro, a aluna contou para a professora que estava com dores nas partes íntimas.

“O relato acendeu um alerta para a professora. Ela imediatamente encaminhou a aluna para uma sala com outros profissionais. Lá, a criança detalhou em desenhos os abusos sexuais que sofria. Os profissionais não perderam tempo e nos acionaram”, contou a agente Katiuscia Avancini, do Grupamento de Apoio Operacional (Gaop).

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O padrasto convivia com a criança havia, pelo menos, dois anos. Ele foi detido sob suspeita de estupro de vulnerável na casa onde residia com a mãe da menina. No local, também estava o irmão caçula da vítima, de 3 anos, que estava na companhia do suspeito.

Ele foi entregue ao Conselho Tutelar, instituição que também já retirou a menina de 9 anos e a outra criança, um menino de 12 anos. Os três menores de idade serão encaminhados para um abrigo.

A mãe dos três também foi detida, só que no colégio, onde foi buscar a filha depois que o companheiro foi impedido pelos funcionários de levar a criança no horário da saída.

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“Ela foi conduzida para que seja averiguado se ela sabia ou não dos crimes, podendo ser enquadrada por omissão em proteger a filha”, detalhou a guarda Katiuscia.

O padrasto e a mulher foram levados para o Plantão Especializado da Mulher (PEM), na Ilha de Santa Maria, na capital. A criança será levada para exames de corpo de delito. O caso ficará sob a responsabilidade da Polícia Civil para investigação.


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