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Kauã e Joaquim: laudo diz que ex-pastor não tem sinais de psicopatia 

O parecer técnico foi encomendado pela defesa do acusado

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O ex-pastor Georgeval Alves, acusado de matar o filho Joaquim Alves e o enteado, Kauã Butkovsky. Foto: Reprodução/Facebook

O ex-pastor Georgeval Alves, acusado de matar o filho Joaquim Alves e o enteado, Kauã Butkovsky. Foto: Reprodução/Facebook

A defesa de Georgeval Alves divulgou um parecer técnico de 136 páginas em que analisa a saúde mental do acusado de estuprar, assassinar e queimar vivos o filho, Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado Kauã Butkovsky, de 6 anos.

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O laudo é assinado pelo psiquiatra forense Hewdy Lobo Ribeiro e foi encomendado pelos advogados de Georgeval com a finalidade de avaliar se o pastor tem características psicológicas compatíveis com a de uma pessoa que poderia cometer os crimes em que ele é acusado.

O parecer revela “ausência de critérios técnicos clínicos para psicopatia, transtorno antissocial, histriônico e narcisista”.

O documento diz que “nas análises técnicas expostas neste documento conclui-se que, com relação ao perfil psíquico do Sr. Georgeval, não foram encontrados elementos mínimos que se coadunem com diagnóstico de Transtornos Mentais Impulsivos, Agressivos, Parafílicos e de Dependências”.

A análise foi elaborada com base em diversos fatores, entre eles, o histórico familiar, profissional, hábitos de vida e de relacionamentos afetivos do acusado. Em entrevista ao especialista, Georgeval relatou ter sofrido abuso sexual de um responsável por um orfanato onde viveu por um tempo durante a infância.

Ainda segundo o laudo, uma tia, no entanto, o resgatou e a família começou a rejeitá-lo junto com o irmão. “Diziam que a obrigação de cuidar de ambos, era dos pais, que já estavam na dependência química”, diz um trecho do parecer.

Julgamento

Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, em decisão publicada o pedido da defesa do ex-pastor Georgeval Alves para transferir o júri de Linhares para outra cidade.

O juiz Tiago Favaro Camata confirmou o julgamento em Linhares e marcou para o dia 18 de abril às 9 horas e multou os advogados em R$ 60 mil cada pelo abandono do caso.

O julgamento aconteceria no dia 3 de abril, mas acabou sendo adiado após os advogados de defesa abandonarem o fórum alegando falta de segurança para dar seguimento ao júri.


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