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Dia a dia

Justiça decreta sigilo no caso do assassinato de empresário

Wallace Lovato foi morto a tiros em Vila Velha. Três suspeitos estão presos e a polícia investiga os mandantes do crime

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Empresário Wallace Borges Lovato, de 42 anos, foi assassinado a tiros na tarde desta segunda-feira (9), em Vila Velha

Wallace foi executado com um tiro na nuca no bairro Praia da Costa. Foto: Reprodução

O inquérito que apura o assassinato do empresário Wallace Lovato, de 42 anos, passou a tramitar em sigilo absoluto, por decisão da Quarta Vara Criminal de Vila Velha. A determinação é da juíza Paula Cheim, que justificou a medida como necessária para preservar o andamento das investigações.

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Wallace foi executado com um tiro na nuca no bairro Praia da Costa, um dos pontos mais movimentados de Vila Velha, no momento em que saía da empresa e se preparava para entrar no carro. O crime ocorreu no dia 9 de junho.

As câmeras de segurança flagraram o momento do assassinato. As imagens mostram o empresário caminhando até sua BMW, enquanto falava ao telefone. Ele abre as portas do veículo, coloca uma mochila no banco traseiro e, ao se preparar para entrar no carro, um Fiat Pulse cinza se aproxima. Um dos criminosos, do banco traseiro, faz um único disparo que acerta Wallace na nuca.

O empresário ainda chegou a ser socorrido por amigos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

Prisões e investigação

Até o momento, três suspeitos foram presos por envolvimento no crime. O primeiro foi Arthur Laudevino Candeas Luppi, de 22 anos, detido em Governador Valadares (MG). Segundo a polícia, ele conduzia o carro usado na execução.

O segundo preso é Arthur Neves de Barros, de 35 anos, localizado em Sumé, na Paraíba. De acordo com a investigação, ele foi o responsável por disparar contra o empresário.

O terceiro suspeito, Eferson Ferreira Alves, se apresentou voluntariamente na Delegacia de Homicídios de Vila Velha, na última segunda-feira (23). Ele é apontado como intermediário entre os mandantes e os executores.

A Polícia Civil confirmou que o carro usado no crime era clonado. O veículo foi encontrado abandonado dois dias depois, próximo à Terceira Ponte, também em Vila Velha. A perícia revelou que o carro original havia sido roubado fora do Espírito Santo.

Crime de mando

Desde o início, a Secretaria de Segurança Pública trata o caso como crime de mando. “Foi uma execução premeditada, planejada. Temos, com toda certeza, a existência de um mandante e uma motivação clara para o crime”, afirmou o secretário de Segurança, Leonardo Damasceno.

A Polícia Civil continua trabalhando para identificar quem mandou matar Wallace e esclarecer a motivação da execução. O sigilo imposto ao processo busca garantir o avanço das diligências e preservar os próximos passos da investigação.