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Justiça decide manter presos PMs acusados de matar adolescente

Crime aconteceu na quarta-feira e os PMs foram autuados por homicídio

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Os cinco militares estão presos no Quartel da PM, em Marauípe. Foto: Divulgação (PMES)

Em uma audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (2), a Justiça decidiu manter presos os cinco policiais envolvidos na morte do adolescente em Pedro Canário.

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O crime aconteceu na última quarta-feira (1) e foi flagrado pela câmera de videomonitoramento instalada na região onde acontecia a operação militar.

Na audiência, a Justiça decidiu converter em prisão preventiva a prisão em flagrante dos PMs.

Estão presos Leonardo Jordão da Silva, Samuel Barbosa da Silva Souza, Thafny Da Silva Fernandes, Tallisson Santos Teixeira e Wanderson Gonçalves Coutinho.

Segundo consta na audiência, o Ministério Público afirma que, no primeiro momento, os acusados usaram o direito ao silêncio, o que não traz prejuízo a eles, porque os fatos serão todos investigados.

“Mas neste momento, para resguardar a investigação e inclusive a vida dos indiciados, em virtude da comoção que o caso gerou, o MP entende que há elementos para converter o flagrante em prisão preventiva. Requer, portanto, a conversão do flagrante em prisão preventiva e a instauração do inquérito policial militar”, diz um trecho da decisão.

Eles foram autuados logo após a divulgação do vídeo pelo crime de homicídio e estão presos no Quartel da PM, em Maruípe.

A defesa dos policiais afirmou que a repercussão dos fatos na imprensa nunca foi motivo para decretação de prisão preventiva.

“Trata-se de cinco militares com diversos elogios nas fichas funcionais, como destaque operacional. Havendo inclusive, manifestações contrarias a prisão na localidade de sua atuação. Todos com anos de serviços prestados a sociedade capixaba, não respondem a qualquer processo criminal, tendo assim bons antecedentes e preenchendo os requisitos para responderem em liberdade”, alegou a defesa.

A defesa afirmou ainda que não há qualquer prejuízo ao devido processo legal e eventuais testemunhas, uma vez que a conduta funcional dos acusados demonstra não serem pessoas perigosas.

Com isso, de acordo com a Polícia, será aberto um inquérito no âmbito militar para apurar a conduta dos cinco envolvidos no caso em um prazo de 20 dias.