Dia a dia
Jornalista pede autópsia de Gal Costa após denúncias contra viúva
Acusações polêmicas feitas por ex-funcionários e amigos surgem contra viúva de Gal Costa na revista Piauí, com relatos de assédio, ameaças e mais
A revista Piauí publicou um artigo polêmico nesta quinta-feira (06), que acusa Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, de assédio, ameaças, golpes e outros crimes. Segundo a matéria, ex-funcionários e amigos da artista relatam essas acusações contra a viúva, que faleceu aos 77 anos em 9 de novembro do ano passado.
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Após a divulgação do artigo, a jornalista Hildegard Angel iniciou um movimento em seu Instagram pedindo a realização de uma autópsia no corpo da cantora para verificar a causa de sua morte. Ela escreveu: “Diante das recentes revelações, os fãs de Gal Costa estão pedindo ao Ministério Público uma autópsia imediata. A morte súbita da cantora não nos convence”.
A causa da morte da artista, divulgada na época, foi um mal súbito. No entanto, os relatos apresentados no artigo levantam dúvidas sobre essa versão. A revista Piauí traz depoimentos que afirmam que Gal tinha conhecimento do comportamento da viúva e temia ser presa devido aos supostos crimes cometidos por ela.
Um dos momentos em que a cantora percebeu essa possibilidade foi em 2012, quando a polícia foi até a pousada onde ela estava hospedada com Wilma em Vitória da Conquista, na Bahia, para intimá-la a prestar depoimento. Ela era acusada de ameaçar e perseguir o médico Bruno Prado, um ex-amigo do casal. Prado passou a ser ameaçado e importunado por Wilma depois de cobrar o dinheiro de um empréstimo feito à empresária. Ela usava o fato de ele ser gay para coagi-lo, já que a família do rapaz não sabia de sua orientação sexual na época.
Após prestar seu depoimento, a viúva foi liberada e levada em uma viatura até o local do show. Somente então Gal aceitou subir ao palco e fazer a apresentação em Vitória da Conquista. De acordo com a Piauí, a cantora temia ser algemada pela polícia na frente de todos.
Testemunhas presentes relatam que a artista aparentava nervosismo e errou as letras das músicas. Não se sabe qual explicação Petrillo deu a cantora naquela ocasião. Depois desse episódio, Bruno Prado nunca mais teve contato com a artista.
Além das acusações de ameaças, golpes e assédio moral contra funcionários, Wilma Petrillo também teria abusado psicologicamente de Gal. De acordo com informações de uma advertência enviada pelo advogado de Wilma à Piauí, a empresária costumava insultar a icônica cantora brasileira, chamando-a de “burra, velha e gorda”. A defesa da empresária nega as acusações.
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