Dia a dia
Índices críticos de umidade preocupam no Espírito Santo
Com umidade abaixo de 20% em algumas cidades, o calor intenso persiste, trazendo riscos à saúde e ao meio ambiente
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Calor e chuva no Espírito Santo. Foto: FreePik
A umidade relativa do ar tem registrado níveis alarmantes em várias regiões do Brasil, gerando preocupações entre especialistas. No Espírito Santo, a situação não é diferente. Cidades como Alegre apresentaram índices críticos de umidade nos últimos dias, com 17% às 16h de segunda-feira (17), e a tendência é que os valores permaneçam baixos ao longo da semana, colocando a população em atenção.
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A onda de calor que atinge o Brasil tem se intensificado no Sudeste, onde as temperaturas estão bem acima do normal. No Espírito Santo, as condições climáticas não são diferentes. A previsão é de que o calor continue forte, com temperaturas podendo ultrapassar os 40°C em diversas áreas, incluindo a Grande Vitória e o interior do estado. Na terça-feira (18), Alegre atingiu 39,4°C, enquanto Alfredo Chaves registrou 38,8°C, colocando o Espírito Santo no top 10 das cidades mais quentes do Brasil.
A Climatempo prevê que a onda de calor continue até o dia 24 de fevereiro, mas com uma leve diminuição da intensidade no fim desta semana. Mesmo assim, o calor seguirá intenso e a umidade relativa do ar continuará em níveis críticos, o que eleva os riscos à saúde, especialmente para pessoas com problemas respiratórios, além de aumentar a incidência de doenças como rinite e ressecamento da pele.
Poucas chuvas e risco de incêndios
As chuvas devem ser escassas nos próximos dias. A previsão é de poucas pancadas isoladas no estado, com destaque para a ausência de grandes volumes de precipitação. A secura prolongada e o calor intenso criam um cenário propício para o aumento de incêndios florestais. A população deve redobrar a atenção para evitar atividades que possam gerar chamas, como o uso de fogueiras e queima de lixo.
O que fazer diante das altas temperaturas e da baixa umidade?
Diante desse cenário de calor extremo e umidade baixa, é essencial que a população tome medidas preventivas. O aumento da ingestão de líquidos, o uso de hidratantes e a proteção solar são fundamentais para reduzir os impactos do clima. Além disso, é importante evitar a exposição ao sol durante as horas mais quentes do dia, buscar ambientes frescos e bem ventilados e ficar atenta a qualquer sinal de desconforto relacionado à secura do ar.
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