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Google Bard: como acessar a nova plataforma de inteligência artificial

O chatbot do Google agora pode ser usado gratuitamente. A tecnologia imita humanos ao escrever mensagens. Saiba como usar o concorrente do ChatGPT

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Google Bard a nova plataforma de Inteligência Artificial do Google. Foto: Divulgação

Google Bard a nova plataforma de Inteligência Artificial do Google. Foto: Divulgação

O Google Bard está disponível no Brasil, trazendo consigo uma nova plataforma de inteligência artificial capaz de fornecer respostas em um formato convencional. Semelhante ao ChatGPT, esse serviço gratuito oferece uma ampla gama de recursos, desde responder perguntas simples até formatar documentos de acordo com as normas da ABNT.

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A nova tecnologia permite obter códigos de programação, criar roteiros turísticos, receber resumos em tópicos e muito mais. Além disso, as respostas também podem incluir imagens. Com diversas funcionalidades é possível enviar áudio clicando no ícone de microfone, fazer solicitações como criar um poema, uma letra de música ou até mesmo receber sugestões de legendas para postagens em redes sociais.

Uma característica interessante é a possibilidade de organizar a conversa clicando no botão “+ Nova conversa” no canto superior esquerdo. Além disso, é possível avaliar as respostas fornecidas pelo Bard, utilizando botões de curtir, não curtir, compartilhar e até mesmo pesquisar no Google.

Caso o usuário deseje, é possível fixar a conversa como importante ao clicar nos três pontos e selecionar essa opção. Também há como excluir ou renomear as conversas. A plataforma é experimental, e o usuário é encorajado a testar todas as funcionalidades e decidir se aprova ou não.

O lançamento do chatbot no Brasil ocorreu cinco meses após o anúncio oficial em fevereiro deste ano. O Bard foi expandido para todos os países da União Europeia.

  • Disponível em português, espanhol, alemão e outros idiomas;
  • Acesso através do site oficial (bard.google.com) por meio de celular ou computador;
  • Não indica diretamente as fontes consultadas para a formulação da resposta;
  • Baseado no modelo de linguagem PaLM 2;
  • Possui cinco tipos de resposta;
  • É uma ferramenta gratuita de inteligência artificial.

Como utilizar o Google Bard?

Para acessar o Bard, é necessário fazer login no site oficial (bard.google.com) utilizando uma conta do Google. Após fazer o login, basta enviar comandos para o chatbot, que manterá um histórico de interações semelhante ao do ChatGPT. É possível excluir conversas antigas tocando no ícone de lixeira que aparece ao selecionar uma das conversas.

Uma diferença do Bard em relação ao ChatGPT é que o chatbot do Google possui cinco estilos de resposta: simples, longo, curto, profissional ou casual. Dessa forma, caso não goste da forma como o chatbot respondeu, é possível alternar entre os estilos. Além disso, é possível indicar se a resposta foi satisfatória ou não, basta tocar nos ícones de “👍” ou “👎”, respectivamente.

O chatbot também pode responder ao usuário em voz alta, basta tocar no ícone de alto-falante. Nos Estados Unidos, a tecnologia possui integração com o Google Lens, o que permite que ele entenda comandos através de imagens. Também é possível utilizar comandos de voz tocando no ícone do microfone. Além disso, é possível realizar pesquisas no Google através da opção “Pesquisar no Google”.

Outra diferença em relação da OpenAI é que o Bard não indica diretamente as fontes utilizadas para desenvolver a resposta. Para contornar essa questão, o Google sugere perguntar à IA quais foram as bases de dados consultadas. No entanto, a empresa ressalta que, em respostas que não sejam 100% factuais, é possível que o Bard não seja capaz de fornecer todas as fontes.

Vale destacar que, caso não queira que o Bard armazene suas informações, é possível excluí-las na página “Minha Atividade” do Google (myactivity.google.com/product/bard). Por enquanto, o chatbot funciona apenas no navegador e não há previsão de lançamento no mecanismo de busca.

Uma inteligência artificial em fase experimental

Apesar da expansão, o Google considera o Bard uma ferramenta experimental. A empresa afirma que não há previsão para mudar esse status, mas pretende utilizar o lançamento para obter mais feedback dos usuários e aprimorar o chatbot. De acordo com a empresa, esses feedbacks são revisados por uma equipe, que busca otimizar a IA para evitar problemas comuns em inteligência artificial, como viéses preconceituosos ou alucinações.

Esses problemas podem ocorrer devido ao treinamento dessas inteligências artificiais, que utilizam grandes conjuntos de dados, incluindo conteúdos enganosos ou enviesados. Isso também acontece com o ChatGPT e outros modelos similares. No caso específico do Bard, foram utilizadas informações públicas disponíveis na web para treiná-lo, o que resulta em uma estrutura de IA ampla. Portanto, é essencial verificar sempre as respostas fornecidas pelo chatbot, já que ele pode cometer erros em determinados momentos.

Dicas para aproveitar ao máximo o Google Bard

Existem algumas estratégias que podem ser aplicadas para explorar ao máximo o potencial do Bard, como revelado em um artigo da ZDNet, um site norte-americano especializado em tecnologia.

Por exemplo, ao planejar uma viagem para Londres e buscar recomendações de pontos turísticos, em vez de fazer uma pergunta genérica como “O que você recomenda para minha viagem a Londres?”, é possível fornecer mais contexto e informações relevantes. Confira o exemplo a seguir:

“Estou planejando uma viagem para Londres no próximo mês e gostaria de receber recomendações de pontos turísticos na cidade. Estou interessado em explorar a cultura, a arquitetura e a gastronomia locais. Você poderia sugerir alguns lugares que atendam a esses interesses?”

Ao incluir essas informações em sua solicitação, você direciona o Bard para fornecer recomendações mais alinhadas com suas preferências e interesses específicos. Além disso, é possível aproveitar outras estratégias:

  1. Crie contexto e forneça informações relevantes: Ao formular uma pergunta ou comando, ofereça informações que ajudem a definir o contexto da sua solicitação, permitindo respostas mais focadas e personalizadas.
  2. Faça a inteligência artificial assumir uma identidade ou profissão: Explore a capacidade do Bard de responder a partir da perspectiva de uma pessoa ou profissão específica. Por exemplo, você pode solicitar insights de um gerente de produto, um físico ou até mesmo de um jornalista, obtendo diferentes pontos de vista.
  3. Mantenha a IA no caminho certo e evite respostas genéricas: Faça perguntas que peçam ao Bard para justificar suas respostas e fornecer evidências para suas colocações. Isso ajuda a evitar respostas prontas e mantém a inteligência artificial alinhada com o objetivo da discussão.

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