Dia a dia
Gigante dos palcos brasileiros: Rolando Boldrin morre ao 86 anos
O artista nasceu em 22 de outubro de 1936 e se consagrou como músico sendo um dos maiores compositores e divulgadores da MPB

Rolando Boldrin morre aos 86 anos. Foto: Divulgação TV Cultura
O ator Rolando Boldrin morreu nesta quarta-feira (9), aos 86 anos, em São Paulo. Boldrini estava internado no Hospital Israelita Albert Einstein. A esposa do artista, Patrícia Maia confirmou para a imprensa a morte de Rolando Boldrin que deve ser velado na Assembleia Legislativa de São Paulo.
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O artista nasceu em 22 de outubro de 1936 e se consagrou como músico sendo um dos maiores compositores e divulgadores da música popular brasileira. Ainda aos 16 anos, Rolando deixou sua cidade natal, São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, para ser artista.
Boldrin se tornou um ator de filmes e novelas, apresentador e contador de histórias. O artista trabalhou em novelas famosas da Band, RecordTV e Tupi entre os anos 1950 e 1980, como “A Muralha” e “Pé de Vento”. Rolando atuou em mais de 30 novelas, como “O Direito de Nascer”; “As Pupilas do Senhor Reitor”; “Os Deuses Estão Mortos”; “Quero Viver”; “Mulheres de Areia”; “Os Inocentes”; “A Viagem”; “O Profeta”; “Roda de Fogo”; “Cara a Cara”; “Cavalo Amarelo” e “Os Imigrantes”.
A carreira de Boldrin na televisão foi para além das novelas com os programas ‘Som Brasil’ na Rede Globo, ‘Empório Brasileiro’ na TV Bandeirantes e ‘Empório Brasil’ no SBT. Na TV Cultura, esteve à frente do ‘Sr. Brasil’ desde 2005.
A TV Cultura fez um pronunciamento oficial sobre o falecimento do cantor.
”A TV Cultura lamenta profundamente a morte do ator, cantor, compositor e apresentador Rolando Boldrin, na tarde desta quarta-feira (9), aos 86 anos. Rolando Boldrin teve enorme contribuição na história da TV Cultura. Com o ‘Sr. Brasil’, o qual apresentou por 17 anos, “tirou o Brasil da Gaveta” e fez coro com os artistas mais representativos de todas as regiões do país. Em seu programa, o cenário privilegiava os artesãos brasileiros e era circundado por imagens dos artistas que fizeram a nossa história, escrita, falada e cantada, e que já viajaram, muitos deles “fora do combinado”, conforme costumava dizer Rolando”.
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Com informações do UOL.
