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Fila contra taxa sindical termina em confusão; PM é acionada

Às 16h, o sindicato fechou as portas deixando centenas de pessoas do lado de fora sem atendimento

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Centenas de funcionários da categoria estavam desde cedo na região. Foto: Reprodução/TV Sim

Centenas de funcionários da categoria estavam desde cedo na região. Foto: Reprodução/TV Sim

A fila quilométrica de trabalhadores da área da saúde em frente a sede Sindicato dos Trabalhadores em Hospitais e Empresas de Saúde Filantrópicas e Privadas no Estado do Espírito Santo (Sintrasades),  na Cidade Alta, em Vitória, terminou em confusão nesta sexta-feira (9). A polícia precisou ser acionada para conter os ânimos no local.

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Centenas de funcionários da categoria estavam desde cedo na região, para cumprir uma exigência do sindicato: entregar, pessoalmente, um documento escrito à mão solicitando que não seja descontada a contribuição sindical anual de cerca de 1,5% dos salários.

O prazo final para a entrega seria nesta sexta-feira (9), o que gerou filas gigantes e muita indignação entre os profissionais.

“A gente está no tempo da informação, da tecnologia, a gente faz tudo pelo celular, paga conta por celular, até o nosso governo a gente tem as coisas digitalizadas, e esse sindicato faz a gente ficar nessa peleja. Desde de 2021 que começou essa palhaçada. A questão é que o sindicato não faz nada por nós. Se o sindicato fosse ativo, a gente não teria problema em pagar. A fila não é porque a gente não quer pagar o sindicato, é porque o sindicato é nulo pra gente. Isso aqui é ultrajante”, desabafou Mariane, uma das trabalhadoras que aguardava na fila.

Ingrid Marques, outra profissional presente, também criticou a forma como o processo é conduzido. “Cheguei aqui 10h, agora já são 13h e não temos previsão de ir embora. Isso deveria ser feito pelo setor de RH das empresas. Eles que deveriam comunicar ao sindicato”, reclamou.

Às 16h, o sindicato fechou as portas deixando centenas de pessoas do lado de fora sem atendimento e sem resposta do que iria acontecer.
De acordo com informações apuradas no local pela TV Sim/SBT, representantes jurídicos do Sintrasades alegaram que os trabalhadores podem sim fazer o protocolamento do documento on-line, pelo portal Gov.br. Porém, atendentes do próprio sindicato disseram que eles não estão tendo condições de olhar o e-mail por conta da grande demanda.

O Sintrasades foi demandado pela reportagem, mas até o momento não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.