Dia a dia
Faixa exclusiva na Terceira Ponte vira risco para motociclistas? Entenda
Dois motociclistas já foram arremessados da Terceira Ponte após acidentes na Linha Verde
O segundo caso de um motociclista que foi arremessado da Terceira Ponte após um acidente de trânsito chama atenção para um problema que tem causado preocupação principalmente em quem atravessa a via em cima de duas rodas.
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Desde que a ponte foi ampliada, em agosto do ano passado, o servidor público Marcus Filho, que circula diariamente pelo local, percebeu que a mureta de proteção ficou um pouco menor e, com isso, poderia causar risco de acidentes como o que aconteceu na noite da última quarta-feira.
Ele conta que acompanhou a reforma e ampliação das faixas e percebeu a diferença de altura entre o guarda-corpo antigo e o atual. Na opinião dele, a mureta ficou até 20 centímetros menor.
“Atravesso a ponte diariamente de moto desde 2002. Já não seguia pela terceira faixa com receio da altura do guarda-corpo, pois quando um acidente acontece o motociclista é projetado por cima dos carros, que são bem mais altos que o antigo guarda-corpo. Acompanho com preocupação o segundo acidente. Antes da reforma não lembro de nenhum acidente igual. Gostaria de saber dos responsáveis pela Terceira Ponte qual era a altura anterior e qual a altura atual.”, relatou.
Na ocorrência registrada na última quarta-feira, o motociclista foi socorrido e levado para o hospital. O segundo caso, Glênio Alves, o motociclista envolvido em um grave acidente na descida da Terceira Ponte, em Vila Velha não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta segunda-feira (17).
O que diz a Ceturb-ES
Em nota, a Ceturb-ES não informou as medidas da mureta de proteção. Disse apenas que “as barreiras de proteção da Terceira Ponte estão de acordo com os requisitos estabelecidos pela norma que trata sobre as barreiras de concreto para segurança no tráfego. As obras na Terceira Ponte foram realizadas e entregues de acordo com padrões vigentes, normas de engenharia e Código de Trânsito Brasileiro, não havendo qualquer pendência em relação à segurança viária”, diz um trecho da nota.
Segundo a companhia, comparando os índices de acidentes entre janeiro e outubro de 2023 com 2024, houve uma redução de 28% dos acidentes envolvendo motocicletas.
“Cumpre reforçar ainda que todos os condutores devem ter prudência, respeitando as leis de trânsito, o limite de velocidade e mantendo a atenção ao conduzir um veículo. A faixa exclusiva deve ser respeitada, não podendo ser utilizada para desvio de fluxo de veículos ou para qualquer outra finalidade que não aquelas legalmente permitidas”.
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